O fator político voltou a influenciar a Bolsa de Valores de
São Paulo. O Ibovespa, índice de referência do mercado de ações brasileiro,
fechou em alta de 2,85% e subiu aos 51.701 pontos e volume negociado de R$ 9,8
bilhões. Com essa alta, o índice zerou as perdas do ano e agora apresenta
valorização de 0,3%.
O mercado voltou a especular com o possível resultado de uma
pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha, que será divulgado no fim de semana.
De acordo com analistas ouvidos pelo GLOBO, os investidores estão antecipando
uma possível queda nas intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff. Ações
de empresas estatais voltaram a se valorizar com força novamente.
- O mercado está antecipando as eleições e de novo uma
expectativa de queda na intenção de voto na presidente Dilma, candidata do PT à
reeleição, anima os investidores - diz Luis Roberto Monteiro, operador da
corretora Renascença.
As ações de estatais voltam a disparar, como na semana
passada, diante de um cenário eleitoral desfavorável ao governo. Na semana
passada, as ações da Petrobras subiram 8% em apenas um dia após pesquisa do
Ibope mostrar queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff. Hoje,
as ações preferenciais da Petrobras, por exemplo, sobem 4,17% a R$ 16,47 e
ajudam a manter o índice em alta. Os papéis ordinários da petrolífera se
valorizam 3,52% a R$ 15,58.
As ações preferenciais da Eletrobras sobem 4,13%
a R$ 11,33, enquanto os papéis ordinários da estatal se valorizam 6,81% a R$
7,23, a maior alta do Ibovespa. Declarações do ministro Guido Mantega de que a
conta de luz deve subir mais para compensar o gasto com a geração de energia
das térmicas também influenciam positivamente os papéis da
Eletrobras.(Informações de O Globo)
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