domingo, 1 de junho de 2014

Ártico cresce, ursos não morrem e “verdes” procuram apocalipse na Antártica

Por Luis Dufaur
Fotos da NASA: expansão da superfície de gelo do Ártico nos anos 2012 e 2013.
Movimento de dilatação e contração obedece a ritmos ciclicos normais e tira pretextos para o alarmismo.
Catastrofistas 'esquecem' e mudam para a Antártica à procura de pretextos para tocar o mesmo realejo.
A propaganda ambientalista nos bombardeou com fotos de ursos polares sobre exíguos pedaços de gelo, dando a entender que o derretimento do Ártico condenava à extinção essa espécie.

Nada disso estava acontecendo. O Ártico diminuiu segundo um ciclo que se repete periodicamente. E diminuindo a superfície gelada, os ursos polares tiveram muito mais água para caçar e se alimentar, aumentando sensivelmente sua população. Até aqui a natureza.

De fato, a fase de degelo do Ártico implica um crescimento da população dos ursos, e não a sua diminuição. Em diversos posts temos tratado do crescimento da população dos ursos polares e dos riscos para os humanos.

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Agora o Ártico entrou na fase natural de crescimento e com isso os ursos encontram maiores dificuldades para caçar e se alimentar. Nada de novo, mais uma vez. Os ursos não são bobinhos de pelúcia e migram atrás de suas vítimas. Mas tudo isso é silenciado pela propaganda ambientalista radical.

No período que a superfície de gelo do Ártico diminuía, a da Antártica aumentava.
Agora que o Ártico cresce, aquecimentistas espalham pânicos a propósito da Antártica.
A expansão do gelo do Ártico criou zonas onde o gelo atinge uma espessura de cinco metros, como ao sul do Mar de Beaufort, na costa do Alaska, segundo a Dra. Susan J. Crockford, bióloga de British Columbia que estudou os ursos polares durante quase toda sua carreira de 35 anos e falou para a CNSNews.

A maior presa dos ursos polares é a foca-anelada (Pusa hispida, também classificada como Phoca hispida), que faz buracos na superfície gelada para respirar e que não pode furar uma casca de gelo tão grossa. Agora sim, os ursos brancos estão numa situação apertada nessa região. A explicação? Ora, a explicação: o aquecimento global!

Situações semelhantes se verificaram no Mar de Beaufort nos anos 2004 e 2006. A Dra. Susan observou que os biólogos alarmistas viram ursos mais magros e acharam que a culpa era do “aquecimento global”, mas não olharam para a causa real do problema que é o estado do gelo.

Mas não olhar para a realidade e só acreditar nos próprios dogmas pré-concebidos em laboratórios ideológicos de esquerda é uma das especialidades ambientalistas radicais.

Derretimento do Artico favoreceu multiplicação dos ursos polares, 
agora eles migram para caçar.
Um relatório do oficial U.S. Geological Survey constatou uma diminuição dos ursos em 2006. O fato foi explorado para incluir os ursos brancos na lista das “espécies ameaçadas” pelo U.S. Fish & Wildlife Service em 2008.

Porém, os responsáveis não levaram em conta que os ursos, quando não encontram presas, pura e simplesmente migram, disse Crockford. Mas o critério de juízo dos verdes foi outro: “se alguns ursos polares não entravam na conta, era porque estavam mortos”, notou a Dra. Susan.

Entretanto, a migração dos ursos invalida as estimativas de diminuição, acrescentou a especialista.

“Este é um fenômeno muito específico dessa parte do Alaska, conhecido desde os anos 1970, quando se tirou a limpo que na realidade o número de ursos e de focas tinha aumentado”, quando pareciam ter diminuído, explicou Crockford a CNSNews.com.

Foca anelada, presa favorita dos ursos, agora aparece menos e ursos migram
“Isto parece acontecer a cada 10 anos, com o que concordam não só as pessoas que trabalham com ursos polares, mas as que estudam as focas. Condições similares estão se reproduzindo agora, nós sabemos que é época disso acontecer e estamos acompanhando”.

Em poucas palavras, os “verdes”, autoproclamados defensores das “espécies ameaçadas”, não sabiam o que estavam dizendo. E os cientistas verdadeiros não eram ecoados pela mídia.

Resultado: o público, o leitor e eu sendo enganados!!!

Não é de espantar que agora, subitamente, a propaganda catastrofista deixe de falar do derretimento do Ártico e da extinção dos ursos.

Está mais na moda da propaganda apocalíptica explorar degelos parciais na Antártica, para profetizar o realejo do afogamento do mundo por mares que crescem assustadoramente.

E o Ártico que estava desaparecendo e os ursos que se extinguiam? Que se danem o Ártico e os ursos, se não servirem para a propaganda anti-humana! parece responder o neocomunismo “verde”.


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