Parece filme de terror, mas Dilma conseguiu fazer o Brasil
crescer menos do que a Argentina.
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O Brasil acumulará no governo Dilma Rousseff um crescimento
econômico inferior à metade da média dos países emergentes e pobres, mostram
dados do FMI (Fundo Monetário Internacional).Numa sinal de que os motivos da
freada doméstica não se limitam aos impactos da crise internacional, o
desempenho brasileiro é o pior entre os principais países fora do mundo desenvolvido.
Considerando as projeções em vigor até o início da semana
passada, Dilma encerrará seu mandato com uma expansão média anual de 2% do
Produto Interno Bruto. Essa estimativa, que pressupõe alta de 1,6% neste ano,
já se tornou otimista depois da divulgação, nesta sexta-feira (30), da taxa de
apenas 0,2% de crescimento do país no primeiro trimestre.
São taxas abaixo dos padrões de economias de renda média e
baixa, mesmo num cenário global de desaceleração generalizada em razão da crise
originada nos Estados Unidos e na Europa. No mesmo período, de 2011 a 2014, o
crescimento médio estimado para os países emergentes e pobres é de 5,2% ao ano,
de acordo com os dados do FMI.
O percentual é puxado por China e Índia, que têm grande peso
no PIB do grupo e renda por habitante inferior à do Brasil. Mas, mesmo tirando
os dois gigantes da conta, os números brasileiros destoam dos demais. Estão
abaixo da média dos vizinhos latino-americanos e até de países mais afetados
diretamente pela crise global que começou em 2008, como os EUA e o Canadá.
No G20, que reúne as principais economias do mundo, o país
ostenta um modesto 14º lugar no ranking do crescimento, atrás de todos os
emergentes --China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, Argentina,
México, África do Sul e Rússia. (Folha de São Paulo)
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