Dilma: "Gostaria que quando eu for candidata, que eu
tenha o
apoio da minha própria base"Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Em entrevista hoje
(30) a rádios de Salvador, a presidenta Dilma Rousseff considerou “normal” o
manifesto “Volta Lula”, anunciado na última segunda-feira (28) pelo líder do PR
na Câmara, deputado Bernardo Vasconcellos (MG). Para Dilma, em ano eleitoral é
possível ocorrer fatos “concebíveis” e “até as inconcebíveis”.
“[O volta Lula] é uma situação normal. Gostaria que, quando
eu for candidata, eu tenha o apoio da minha própria base. Mas não havendo esse
apoio, vamos tocar em frente. Sempre por trás das coisas existe outras
explicações. Daqui até o final do ano, tenho uma atividade importantíssima para
fazer, que não posso me desligar”, explicou a presidenta.
Na última segunda-feira, o líder do PR, leu um manifesto,
assinado por 20 dos 32 deputados da bancada, em que pedem que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato à Presidência da República. De acordo
com o líder do PR, Lula é o único capaz de conduzir o país “neste momento de
crise econômica”.
Em resposta ao radialista Mário Kertész, da rádio Metro1,
Dilma ressaltou que gosta de sua função. “Eu gosto [de ser presidenta], sabe
por quê? Porque vamos fechar este ano com mais 750 mil cisternas construídas no
Semiárido. Com as cisternas construídas no governo do ex-presidente Lula e no meu,
vamos chegar a 1,1 milhão de unidade. Isso me faz gostar muito de ser
presidenta”, destacou. Dilma citou também números do Pronatec e do Programa
Minha Casa, Minha Vida para justificar o gosto de ser presidenta.
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