sábado, 16 de agosto de 2014

SÃO PAULO: Padilha (PT), o “poste” de Lula, no fundo do poço nas pesquisas, pede mais cobertura à Rede Globo. Ah, ver certas coisas não têm preço…


Padilha come cachorro quente com Dilma enquanto faz campanha em Osasco: candidato do PT continua perto do traço (Foto: O Globo)
Padilha come cachorro quente com Dilma enquanto faz campanha
 em Osasco: candidato do PT continua perto do traço (Foto: O Globo)
O comando da campanha eleitoral do candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, está pedindo à Rede Globo que reformule seus critérios da cobertura diária que confere aos aspirantes ao Palácio dos Bandeirantes. A Globo decidiu que somente faz a cobertura diária de candidatos com intençao de voto acima de 6%.

Quando a assessoria de Padilha encaminhou a solicitação à direção paulista da Globo, o candidato exibia miseráveis 4% de intenção de voto na mais recente pesquisa Datafolha. O instituto divulgou outro levantamento hoje, e Padilha continua chapinhando: agora, são 5%, enquanto o governador Geraldo Alckmin subiu de 54% para 55% e continuaria sendo eleito no primeiro turno, uma vez que seu competidor mais direto, Paulo Skaf, do PMDB, se manteve estacionado em 16%.

Dias atrás, o Deus do lulalato, com sua tradicional polidez e linguagem elevada, acusou a Rede Globo de “fazer sacanagem” contra Padilha, não obstante o candidato não se enquadrar nos critérios da emissora, inteiramente razoáveis, anunciados antes do início de sua cobertura eleitoral e vigentes desde há duas eleições – que incluem atribuir cobertura semanal aos candidatos que alcancem pelo menos 3% nas pesquisas (no caso, apenas Padilha).

O pedido à Globo partiu do presidente estadual do PT paulista, Emídio de Souza, que, citando até a Constituição, lançou argumentos como o de que os critérios adotados “podem incorrer em injustiça” e “prejudicar o processo democrático”.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Globo respondeu que “os critérios de cobertura das eleições nacional e de São Paulo são absolutamente os mesmos das eleições de 2010″ (sobre os quais, diga-se, o PT na época não disse um pio) e ainda acrescentou: “Sendo que, por ter um número menor de candidatos em São Paulo, em vez de Padilha ter apenas uma cobertura semanal, tem duas”.

Ou seja, além de não “sacanear” o candidato de Lula, a Globo acaba presenteando-o com uma tremenda colher de chá.

De tudo isso, o que tenho a dizer é o seguinte: depois da arrogância de Lula, achando que elege “um poste” até para o Palácio dos Bandeirantes, ver o ex-presidento chiar porque seu “poste” não sai do fundo do buraco nas pesquisas, e apreciar o PT se contorcendo para fazer um pedido à Globo NÃO TEM PREÇO!

Para fechar o post, acrescento que o que a Globo pretende é ter um compromisso com a informação – mas não com a irrelevância.

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