Por ucho.info
Alça de mira – O deputado federal Ronaldo Caiado
(Democratas-GO) elogiou o relatório preparado pelo procurador Sebastião
Caixeta, do Ministério Público do Trabalho, que nesta quinta-feira (27)
ingressou com uma ação civil pública contra a União para modificar as regras do
programa “Mais Médicos”. O procurador mostrou independência e zelo pela
Constituição Federal e legislação trabalhista do País ao contrário do governo
da presidente Dilma Rousseff, afirma o parlamentar.
“Graças ao trabalho do Democratas e da independência
intelectual, moral e a insistência do procurador Sebastião Caixeta, a
democracia brasileira passou a respirar e permitir que fosse levado adiante
tudo aquilo que nós já havíamos denunciado. O procurador não se acovardou, não
se calou e buscou cumprir o que determina a Constituição Federal. Vamos ver se
agora o julgamento da ação será feito dentro da ótica da legalidade ou com a
visão bolivariana que o governo do PT tenta implantar no País”, opinou Caiado.
Para Ronaldo Caiado, a presidência da República e os
ministérios que têm alguma relação com o programa federal foram arbitrários ao
executar uma ação que trata profissionais de forma diferenciada e ignora
direitos legalmente estabelecidos no País. Pela ação civil pública, o governo
deve pagar os mesmos salários a médicos cubanos que os recebidos pelos demais
profissionais do programa, bem como reconhecer os direitos trabalhistas aos
mais de 10 mil médicos já em atuação. Além disso, determina que os cubanos
tenham direito de ter relacionamentos amorosos e se casarem no Brasil.
“Essa truculência do governo da presidente Dilma Rousseff
desrespeitando a Constituição e a legislação trabalhista conseguiu calar os
ministros do Trabalho e dos Direitos Humanos praticando todas essas
arbitrariedades, como a remessa de R$ 1,120 bilhão para Cuba e pagando apenas
R$ 120 milhões aos seus médicos, 10% desse valor”, afirmou o deputado goiano.
Sebastião Caixeta considerou fundamental a divulgação do
contrato da médica cubana Ramona Matos Rodriguez para comprovar as ilegalidades
praticadas dentro do programa. Ramona foi acolhida e recebeu auxílio jurídico
do Democratas ao deixar o “Mais Médicos” em fevereiro deste ano, ao se sentir
enganada pela diferença entre os valores pagos aos profissionais cubanos e aos
outros médicos do programa.
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