Por VEJA
Encontro desta segunda será o primeiro desde que Dilma
Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) apareceram empatadas com 34% em pesquisa
Datafolha
Os três principais candidatos ao Planalto se encontram nesta
segunda-feira pela primeira vez desde que a candidata do PSB, Marina Silva,
apareceu empatada com a presidente Dilma Rousseff (PT) em primeiro lugar, com
34% das intenções de voto, em pesquisa Datafolha. Se no primeiro debate entre
os presidenciáveis Dilma e Aécio Neves (PSDB) polarizaram as discussões, desta
vez o alvo de ambos deve ser Marina – a petista e o tucano, afinal, passaram a
atacar abertamente a postulante do PSB, o que vinham evitando fazer.
O encontro, promovido pelo SBT em parceria com Folha de S.
Paulo, UOL e rádio Jovem Pan, começa às 17h45. No primeiro debate, promovido
pela Rede Bandeirantes na última terça-feira, Dilma e Aécio ainda estudavam
quem criticaria primeiro – e como criticariam – a nova adversária. Mas não foi
preciso: insuflada pelos números da pesquisa Ibope, divulgada horas antes, foi
Marina quem assumiu a artilharia mais pesada e sempre direcionada aos dois
rivais simultaneamente. Foram diversas frases, como: "A relação de vocês,
PT e PSDB, aparta o Brasil". Ou: "Essa polarização já deu o que tinha
que dar" e "nos governos do PT e do PSDB, cada um tem um apagão para
chamar de seu".
Ao longo dos últimos dias, Dilma e Aécio adotaram um tom
mais agressivo em relação a Marina: o tucano chegou a dizer que o Brasil não é
país para “amadores”, enquanto a petista insinuou que o programa de governo da
candidata do PSB pode provocar desemprego. Aécio tem 15% da preferência do
eleitorado, segundo o Datafolha. Em um eventual segundo turno entre Dilma e
Marina, a ex-senadora venceria a presidente-candidata com vantagem de dez
pontos porcentuais. Como informa a coluna Radar, de Lauro Jardim, uma equipe no
Palácio do Planalto foi escalada para analisar o programa de governo de Marina.
A ordem é encontrar contradições e contas que não fecham para que Dilma possa
usar hoje no debate.
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