Por ucho.info
Alta voltagem – Depois de melar a CPI da Petrobras, que por
causa de manobra sórdida deve ser ampla, o PT parece disposto a tumultuar o
julgamento do ex-assessor pedófilo de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Eduardo
Gaievski. Um funcionário da prefeitura de Realeza, que testemunhou o
ex-prefeito Gaievski assediando meninas menores e usando recursos da prefeitura
para cometer seus estupros, foi ameaçado e pode desistir de depor.
Os advogados “padrão FIFA” contratados para defender o
monstro da Casa Civil (acusado de 28 estupros de menores, 17 cometidos contra
vulneráveis) e bancados pelo PT tentam tumultuar o processo alegando falhas
processuais que supostamente poderiam anular o julgamento. Gleisi, que receia
ter de passar boa parte da campanha para o governo do Paraná explicando as
razões que a levaram a eleger um pedófilo perigosíssimo para cuidar das
políticas federais para menores, avalia que atrapalhar o julgamento de Gaievski
é mais importante do que enterrar a CPI da Petrobras.
Fora isso, a senadora tem outros casos cabeludos para
explicar aos eleitores do Paraná. O coordenador de sua campanha é o deputado
federal André Vargas, atolado em negócios nebulosos com o doleiro Alberto
Youssef, preso pela Polícia Federal no rastro da Operação Lava-Jato. Para
complicar, Gleisi sequer pode alegar que não tinha conhecimento das ligações
criminosas de Vargas com o doleiro.
Em 1999, o marido de Gleisi, Paulo Bernardo da Silva (atual
ministro das Comunicações) era candidato a deputado federal pelo PT em
Londrina. O coordenador de sua campanha era André Vargas, que ao final do
trabalho tornou-se réu em processo por lavagem de dinheiro. Os recursos de
caixa dois haviam sido obtidos junto a um conhecido doleiro de Londrina chamado
Alberto Youssef, o mesmo que agora vem abalando as estruturas do desgoverno
petista.
As relações próximas de Gleisi com André Vargas
prosseguiram, sem interrupção. Na campanha de 2010, em que Vargas se elegeu
deputado federal pelo PT, uma das doadoras de sua campanha foi a própria Gleisi
Hoffmann, que desembolsou R$ 9 mil.
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