Às 13:15 desta sexta-feira, o senador Aécio Neves apareceu
sem aviso prévio no Vecchio Torino, restaurante paulistano que concentra no
começo da tarde ─ como ocorria no extinto Massimo ─ um bom pedaço do Produto
Interno Bruto brasileiro. Foi recebido com aplausos pela poderosa clientela que
ocupava quase todas as mesas e saudado como “Presidente” por vários participantes da espontânea
manifestação de apoio ao candidato do PSDB ao Planalto.
Antes e depois das garfadas na posta de bacalhau, Aécio
atendeu aos pedidos dos funcionários que
se aproximavam em grupos, empunhando celulares: queriam uma foto em sua
companhia. Menos de duas horas mais tarde, posara ao lado de todos os
integrantes do time de garçons ─ um mosaico étnico formado por brasileiros do
Ceará, do Piauí, da Paraíba, de Minas, de Pernambuco e de São Paulo.
No fim do almoço, sempre risonho, contornou a sobremesa para
atender ao apelo transmitido pelo dono do Vecchio Torino: o pessoal da cozinha
também reivindicava uma sessão de fotografias. Às 15:15, ao deixar o
restaurante, ouviu palavras de estímulo da plateia composta por motoristas
particulares, porteiros e gente de passagem pela calçada.
Resumo da ópera: Aécio Neves chegou aplaudido
pelo PIB e saiu saudado pela rua depois de duas horas festejado pelo povo.
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