sábado, 26 de abril de 2014

A infame caridade

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

No país tropical, quase que diariamente batem à nossa porta as mais diversificadas entidades de caridade para receber alguma contribuição para suas causas humanitárias.

Em geral, um telefonema anterior apela para a nossa alma caridosa, e lá vamos nós condoídos cumprir a voluntaria missão de ajudar aos desamparados.

As contribuições são destinadas para socorrer uma ou mais crianças em terríveis situações, ou precoces cancerosos e outro tipos de lamentáveis doenças.

Não existe nenhuma possibilidade do caridoso receber em troca de sua colaboração espontânea e silenciosa alguma paga, exceto a consciência de que está agindo com amor ao próximo.

Contudo, quando esbarramos com um comunista de carteirinha, lá está ele ou ela, a bradar aos quatro ventos que devemos apoiar os necessitados.

São os propugnadores de bolsas, de benesses, de auxílios às minorias, de premiar com mais direitos do que aos demais os seus inocentes marginalizados, mas sempre propagandeando o seu amor aos carentes, esperando o seu agradecimento em votos.

Dessa forma, é inegável que os comunistas nacionais são a gente mais humanitária que existe. E olha que, basicamente, são convictos ateus, aplaudem o aborto e renegam as práticas cristãs

No seu amor pelos excluídos estabelecem leis que concedem a qualquer minoria alguma vantagem, e os angelicais comunistas decidem quem receberá as bênçãos e quem irá pagá-las, os outros, é claro.

Como na mente ardilosa dos beatos comunas, a maioria silenciosa é a culpada pelos dissabores dos seus apaniguados, nada mais natural de que ela pague pelo belo gesto da infame caridade deles.

Na prática, sabemos que a bondosa cúpula, uma espécie de Madre Tereza de Calcutá nativa, aguarda um valioso retorno pela sua benemerência, com a aquiescência forçada dos emudecidos trouxas.

Hoje, causa espanto que um grupelho bastante conhecido, se arvore em balança do equilíbrio social da humanidade, e que use o poder para imbecilizar a sociedade.

Eles se tornaram uma espécie de deuses aqui na terra e tacham de serviçais os demais seres, de forma que haja uma distribuição equânime dos bens, e, logicamente, das desgraças, exceto para a cúpula, que sempre estará livre dos dissabores materiais que assolam a humanidade.

Os contratempos morais não os perturbam. Sua ideologia não permite.

A nossa sociedade de imbecil senso esquece que os mesmos magnânimos de hoje, altruístas ao exagero, em passado recente, roubaram, assaltaram, aterrorizaram e mataram.

Sem qualquer piedade, vitimaram os seus inimigos, os então agentes legais da repressão, feriram e mataram inocentes que estavam nas proximidades das suas ações criminosas. Foram os inocentes úteis que estavam nos arredores de suas caridosas tentativas de salvar o Brasil empregando mortíferas armas.

Apesar de seu passado criminoso, hoje, não foram apenas beatificados e indenizados regiamente, mas promovidos a altruístas distribuidores de infames caridades.

Na atualidade, no Brasil impera a infame caridade interesseira.

Mas tem gente que não acredita, e este breve texto poderá soar nos ouvidos do submisso povaréu, como uma simplória tentativa de desqualificar os nobres subversivos, aqueles que armados pretenderam impor neste País um regime totalitário, conforme o desejo de seus superiores, Stalin, Mao, Fidel, etc…

É oportuno lembrar dos três macaquinhos que cobrem os ouvidos, a boca e os olhos, e que na terra dos tolos, o mesmo ocorre, com a consciência, com a honestidade, com a cidadania, e com qualquer resquício de dignidade que possa diferenciar os seres humanos do mais “sacrossanto” comunista.


Brasília, DF, 24 de abril de 2024


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