Do texto original de "Pequena História da Rússia"
Ernesto Ribeiro
(Adaptação de Francisco Vianna)
A galera na Rússia já tá fazendo um bolão de apostas pra ver
quem será a próxima vítima do serial killer Vladimir Putin (vulgo "Vlad, o
Envenenador"). Ainda mais depois que a polícia encontrou radiação num
hotel e até num estádio de Londres, com mais de sete pessoas afetadas e a
notícia de que outra testemunha que ia depor junto aos investigadores russos e
ingleses entrou em coma.
Até na Alemanha encontraram radiação alfa no apartamento da
mãe da ex-mulher de um contato de ex-agente secreto russo.
Ora, os rapazes da Scotland Yard não precisavam bancar o
Sherlock Holmes, bastava seguir o rastro de radioatividade que vai até o
Kremlin e algemar o Vladimir 'cabeça-de-rato', o assassino radioativo.
O cara já matou seis jornalistas, persegue e prende todos os
opositores, lançou vírus na internet de um país vizinho, envenenou o presidente
da Ucrânia, invadiu a Geórgia e ameaçou bombardear a Polônia com mísseis
atômicos e agora anexou a península da Crimeia da Ucrânia e é responsável pelo
abate do voo 17 da Malaisian Air Lines, que matou quase trezentas pessoas
depois de atingido por um míssil terra-ar do leste da Ucrânia por
"milicianos" russos encapuçados que se dizem ucranianos pró-Rússia.
Talvez porque até recentemente os russos sempre foram um
povo de monstros bárbaros asiáticos, miseráveis e famintos, supersticiosos e
ignorantes. Servos aterrorizados condenados a viver sob a ameaça do chicote,
sempre postos de joelhos perante o seu senhor. Subvivendo no pior clima do
mundo, levando subvidas em cabanas intoxicadas pela fumaça, cercados de
inimigos e carregando o trauma da opressão mongol, os russos parecem não saber
viver democraticamente.
O Primeiro assassino em série de massa, foi Ivan, o
Terrível. Tinha 13 anos quando mandou seus cães despedaçarem o
primeiro-ministro. MATOU O PRÓPRIO FILHO.
Foi, de fato, um dos maiores psicopatas da História,
comparável a Nero, e fundou o Império Russo onde impôs a servidão dos
camponeses. Paranoico, criou a primeira polícia política, a Oprichnina, um
grupo de extermínio que perseguiu seus inimigos reais e imaginários. Formavam
uma irmandade criminosa, disfarçada de ordem religiosa, tendo em Ivan uma
espécie de abade-chefe. Vestiam-se todos de negro como numa ordem monacal,
inclusive o czar, e tinham amarrados nas selas dos seus cavalos, pendentes,
cabeças de cães decepadas para mostrar a todos a sua determinação assassina.
Durante dez anos, praticaram execuções em massa, de 1565 até
1575, quando a Rússia viveu sob um sistemático terror, desencadeado pelo seu
próprio governante.
Intercalando com as guerras contra os inimigos externos,
Ivan nunca deixou de atormentar os que imaginava serem potencialmente seus
inimigos. Historiadores atribuem o comportamento sanguinário de Ivan à infância
atormentada que passou na corte de Moscou, onde, desde que nascera, presenciou
o assassinato de grande parte dos seus parentes e o encarceramento de tantos
outros.
O próprio Ivan preparava as listas das pessoas a serem
presas, torturadas, e executadas. Jogou os oprichniki com furor implacável
sobre suas vítimas, não poupando os anciãos, as mulheres, nem as crianças.
Prisões em massa eram intercaladas com assassinatos seletivos dos membros da
alta nobreza e do alto clero. Muitas deles eram conduzidas para a sede do
governo, onde eram supliciadas nos porões da fortaleza. Ivan, muitas vezes,
supervisionava as flagelações e as mutilações, não se importando quando o
sangue dos atormentados respingava no seu rosto.
Total: meio milhão de mortos.
Depois veio Pedro, o Grande, que foi grande mesmo na
maldade: matou o filho com as próprias mãos, estrangulando-o.
Torturou seus criados por cinco anos e, depois de
confessarem, mandou torturá-los por mais cinco anos.
Total: setecentos mil mortos.
Sem dar sossego, em seguida sobre ao trono Catarina, a
Grande, que foi mesmo uma grande filha da p..., como dizem próprios os russos.
Alemã importada, ela chifrava o rei, corno assumido, com um soldado da corte e
só chegou ao trono do marido por uma conspiração da rainha-mãe que matou o
próprio filho débil mental, pondo uma estrangeira pra segurar o cetro.
Cumpriu sua cota de massacres de camponeses e retomou a
escravidão dos servos: seiscentos e cinquenta mil mortos.
A essa altura, o Império Russo já oprimia tantas
nacionalidades que era chamado de "a Prisão dos Povos".
Então, seguiu-se Nicolau que criou um sistema
protototalitário de repressão do Estado com polícia secreta e tudo o mais...
Socialista protonazista, odiava tanto o povo judeu que
mandou seu chefe da polícia secreta czarista, a Okhrana, forjar o pseudodocumento
"Protocolos dos Sábios do Sião", para jogar o mundo contra os judeus
com as mentiras racistas da "Grande Conspiração Judaica de Dominação
Mundial".
Considerado o pior governante do mundo na época, perdeu a
guerra pro Japão e, enquanto a Rússia literalmente pegava fogo, moveu uma
guerra de terror contra o seu próprio povo, massacrando milhares no campo e nas
cidades (como o Massacre dos Judeus de Odessa). A essa altura, a Rússia já era
chamada de "Purgatório Gelado".
Total: um milhão de mortos.
Se os czares já eram psicopatas de dar inveja aos mais
tresloucados imperadores romanos, seus sucessores comunistas precisariam de uma
enciclopédia para catalogar seu inventário de crimes.
Lenin era o típico esquerdinha-caviar: filhinho de papai que
nunca trabalhou na vida (exceto por dois anos, como advogado, defendendo as
mesmas leis que depois quebraria), Vladimir Ilich Ulianov viveu por décadas da
renda das fazendas da mamãe, cujo dinheiro financiava a revolução.
Bipolar esquizoide ou psicomaníaco depressivo, sua esposa
desistiu de fazê-lo embarcar disfarçado como um clandestino mudo, pois à noite
todos o ouviam a falar enquanto dormia, xingando seus colegas de partido
mencheviques.
Oito meses depois da Revolução Popular de fevereiro,
aproveitou o caos do país e deu um golpe dentro do Partido Socialista e
Democrata dos Operários Russos, que não tinha nenhum operário e, muitos, nem
sequer eram russos. Oficialmente, o Golpe Comunista de outubro do mesmo ano
(1917) foi só uma troca de guarda interna: saía a facção menchevique e entrava
a facão bolcheviques, esta absolutamente antidemocrática.
Na prática, foi o purgatório a se transformar no inferno. Só
precisou de seis meses para fazer o povo sentir saudades do czar, pois
puseram-se a roubar tudo e a matar mais gente em um ano do que a Inquisição
Romana em três séculos. "O povo russo sobreviveu ao reinado dos Romanov,
mas precisa ser cem vezes mais forte para sobreviver ao reinado de
Ulianov", comentou um romancista russo.
Lenin foi mesmo um revolucionário em vários sentidos: criou
a primeira ditadura totalitária da História (fora do Islamismo) inaugurando o
Século do Horror (XX) com o Comunismo; fez o primeiro megagrupo de extermínio,
a VETCHEKA (futura GPU, NKVD, MVD, KGB) para exterminar classes sociais
inteiras (incluindo mulheres e crianças); o primeiro a copiar o sistema de
genocídio em campos de concentração e trabalho escravo (recém inventado pelos
muçulmanos do Império Turco) criando o GULAG; fez a primeira Guerra Civil com o
objetivo declarado de destruir o próprio país; e a primeira Grande Fome feita
de propósito para matar o próprio povo. Cinco milhões de pessoas morreram de
fome em dois anos.
Durante a ditadura leninista, a população da Rússia
retrocedeu ao canibalismo. Pais devoravam a carne dos filhos, ainda bebês.
Crianças caçavam adultos para comê-los. Vendia-se carne de crianças em
mercearias. A prostituição infantil disparou, com bordéis para pedófilos.
Lenin também foi o primeiro a contratar assassinos
profissionais estrangeiros para massacrar seu próprio povo ("os russos são
uns moleirões", dizia o facínora) que eram comandados pelo polonês Felix
Djerjinski.
Prendiam-se milhares de pessoas por nada, só para dobrar a
resistência do povo á ditadura e as torturas monstruosas que os milhões de
prisioneiros sofriam eram indescritíveis.
Lenin foi também o maior assassino de operários: as greves
eram punidas com a morte. Trabalhadores eram jogados no mar com pedras no
pescoço. Camponeses escondidos no mato eram bombardeados com gás venenoso.
Os escravos, na economia comunista, não têm valor de moeda,
pois lá não existe mercado: são de graça, usados como pilhas; por isso, nem são
alimentados direito. Trabalham até morrer de fome, de frio ou de doenças.
Muitas vezes, a expectativa de vida no GULAG era de oito semanas.
Sua própria família o execrava. A filha de Lenin fugiu da
União Soviética e se tornou cidadã inglesa. A essa altura, a Rússia já era
chamada de "Sucursal do Inferno".
Até que, num belo dia, Lenin morreu de falência múltipla dos
órgãos, após cinco anos de sofrimento agravado por derrames cerebrais que o
deixaram paralítico, surdo e mudo, com dores terríveis, desde o atentado a bala
que sofreu no início da tirania da sua tirania.
Uma mulher chamada Fanny Kaplan meteu-lhe cinco tiros á
queima-roupa: 2 balas ficaram alojadas na garganta e na cabeça. Foi o começo de
uma longa agonia física, mental e psicológica, de uma vida cheia de terror,
ódio e frustração.
Total: mais seis milhões de mortos.
Aí veio a figura de Yussif Stalin, que amplificou todas as
barbaridades de seu mestre, e inventou outras, sob o signo da traição. Matou
até os ex-soldados bolcheviques do Exército Vermelho na Guerra Civil. Matou
TODOS os colegas de quadrilha do alto comando do Partido Comunista Soviético e
ainda os obrigou a denunciar uns aos outros com falsas acusações.
Era um anão de 1,56 m de altura numa nação de montanheses
altos do Cáucaso, a Geórgia.
Espancado pelo pai, fugiu de casa para não ter que trabalhar
como sapateiro, e tornou-se seminarista de convento, estudando para ser padre.
Como todos os bolcheviques, Stalin vivia aterrorizado,
escondido e morrendo de medo do povo. Sabia que os 'bolches' eram os opressores
mais odiados do mundo em todos os tempos.
Era uma aberração desde que nasceu. Foi rejeitado pelo
alistamento militar porque tinha o braço direito menor que o esquerdo e outra
deformidade horrível que unia os dedos menores dos pés. "A marca do
demônio", como comentou um funcionário do Exército soviético.
Em fevereiro de 1933, enquanto o socialismo nazista ganhava
força na Alemanha de Hitler e Stalin, em grande parte, copiava as ideias e
táticas nazistas para implantar e agravar o seu socialismo soviético na Rússia,
a já prestigiosa revista americana TIME, dedicou o exemplar desta data
publicando uma matéria sobre o ditador russo cujo retrato saiu na capa, com o
título de "Joseph Stalin. com fome de atenção"...
Chegou ao poder pela chantagem, usando o método de produzir
"dossiês" contra adversários ou concorrentes, ou simplesmente matava
seus colegas de partido, como no Grande Terror, quando exterminou todos os
camaradas do Círculo Interno do PC soviético. Era Satanás matando seus próprios
demônios.
Enquanto isso, a polícia política prendia pessoas sem motivo
algum pelas ruas ou invadindo residências á noite, apenas para preencher a
"cota diária" de prisões e conseguir mais escravos para encher os
campos de concentração na Sibéria e no Ártico.
Sua ambição de exportar alimentos acabou gerando a segunda
Grande Fome, na Ucrânia, o HOLOMODOR, infelizmente pouco conhecido como o
HOLOCAUSTO UCRANIANO, que em dois anos matou de fome SEIS milhões de
camponeses, os que mais produziam alimentos.
O escritor russo Vadim Z. Rogovin, escreveu um livro que é
um clássico na descrição do horror russo que foi o genocídio do Holomodor.
Além disso, Stalin aumentou o número de GULAGs por toda a
Uniao Soviética, escravizando até estrangeiros. Perseguiu os judeus com mais
ferocidade que os nazistas. Armou o Exército de Hitler, em troca de assistência
técnica, como revelaram mais tarde os Arquivos de Moscou. Aliou-se ao Nazismo
nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, dividindo o estupro da Polônia e
ambos os socialismos, nazista e soviético são ideologicamente primos irmãos.
Fuzilou 40.000 de seus melhores oficiais e outros que o avisaram do futuro
ataque alemão á União Soviética. Nisso só seria superado mais tarde por Fidel
Castro, que matou com a fria ajuda do argentino Ernesto Guevara, cerca de
70.000 cubanos numa ilha cuja população não passava, na época de 3,5 milhões de
habitantes.
Stalin matou até familiares. Sua esposa cometeu suicídio com
um tiro no peito. O filho, com uma bala na cabeça.
A filha de Stalin também fugiu da União Soviética e se
tornou cidadã americana. A essa altura, o Novo Império Russo já era chamado de
"o Inferno de Gelo".
Até que, num belo dia, Stalin foi envenenado por seus
próprios camaradas de Partido. Foi encontrado sem poder respirar (sufocou até a
morte como numa câmara de gás) e com a face irreconhecível, distorcida numa
expressão indescritível de terror puro, certamente passou dessa para pior!
O monstro morreu de hemorragia cerebral envenenado com um
anticoagulante, a warfarina, um refinador do sangue incolor e sem gosto, também
utilizado como raticida e ministrado a ele durante o derradeiro jantar com
membros do Politburo. Foi o fim de outra vida cheia de terror, tristeza e
frustração.
Total de vítimas: outros 14 milhões de mortos.
Os sucessores de Stalin no Império Soviético fizeram também
a sua parte: Nikita Krushev, o baixinho careca que badernou no plenário da ONU
como forma de expressar sua inconformidade ao tirar i sapato e bater com ele de
forma insistente até ter sido retirado do recinto, invadiu a Hungria, onde
matou milhares de civis nas ruas de Budapeste e mostrou ao mundo quem são os
verdadeiros porcos imperialistas.
Leonid Brejnev repetiu a dose e invadiu a Tchecoslováquia,
na famosamente triste "Primavera de Praga", onde matou outros
milhares de civis nas ruas da capital checoslovaca e lembrou aos hippies que
protestar pela paz só funciona em democracias, não nos regimes socialistas. Era
um autêntico toxicômano, tomando centenas de pílulas de todo tipo, e vivia uma
paixão não correspondida por uma enfermeira. No fim da vida, invadiu o
Afeganistão e logo em seguida foi prestar contas com Satanás.
A filha de Krushev também fugiu da União Soviética e se
tornou cidadã americana, assim como a irmã e a filha de Fidel Castro. Já as
filhas dos outros sucessores, como Gorbachev, nem precisaram: o país acabou
antes.
Seus sucessores Andropov, Chernenko e Gorbachev empurraram
com a barriga o fracasso do "Vietnã comunista" matando 1,5 milhão de
afegãos à bala, a bomba, e com armas químicas. Crianças eram drogadas e
torturadas para delatarem seus pais. As que se recusavam eram mortas na cadeira
elétrica. Prisioneiros eram jogados para morrer em fossas sanitárias.
A extinção da União Soviética foi como se um buraco do
Inferno se abrisse na Terra e aquele Império da Maldade fosse engolido pelo seu
próprio horror de um só trago do demônio.
Um jornalista brasileiro comentou o desaparecimento da União
Soviética em clima de conversa de bar, quando soube que Gorbachev renunciou
como presidente de um país que não existia mais: "Pensei que já tivesse
visto tudo na vida, mas essa é nova: em vez de tirarem o presidente do país,
tiraram o país do presidente"...
Total de vítimas no período: mais 2 milhões de mortos.
O único governante lúcido que não foi preparado na
"cozinha do inferno" foi a honrosa exceção de Boris Yeltsin, que era
apenas alcóolatra e só pirou na juventude, como soldado que num belo dia pegou
uma granada e bateu-lhe com um martelo só pra ver o que acontecia.
Teve uma sorte inacreditável: só perdeu 2 dedos da mão
direita, ficando mais "incapacitado" que o Lula, que, segundo consta,
mandou retirar o do dedo mínimo da mão esquerda para pleitear por uma
aposentadoria prematura por invalidez, expediente que, na época, não era tão raro
assim entre a pelegada sindical de São Paulo.
Fora isso, tudo bem. Único herói a governar o país, o bom e
velho Boris foi o primeiro anticomunista a sair das fileiras do Partido
Comunista Soviético, criticando a lentidão das reformas de seu colega de viagem
Gorby (Gorbachev), o último.
Ele entrava nas filas intermináveis só pra dar um esporro
público em cada burocrata incompetente que não atendia o povo como deveria.
Como o socialismo é a ditadura dos funcionários públicos incompetentes e
corruptos, é claro que ele sempre saía aplaudido pela multidão.
Quando foi afastado do cargo de prefeito em 1988, gerou tal
comoção popular em Moscou que numa peça teatral sobre mitos gregos uma atriz
interrompeu sua fala em pleno palco para perguntar à plateia: "Onde está o
nosso Hércules? Precisamos trazê-lo de volta, senão além dos alimentos raros no
fim das filas, acaba também a nossa esperança"!
Boris Yeltsin foi também o primeiro governante russo eleito
pelo povo: já tinha chegado ao Parlamento em 1989 com extraordinários 90% dos
votos de seu distrito.
Extremamente popular e com um discurso virulentamente
anticomunista, dizia o que o povo pensava do regime mais falimentar do mundo.
Em 1991, foi eleito presidente da Rússia na primeira eleição
direta da História do país, com mais de 80% dos votos, junto com o referendo
popular em Leningrado que recuperou á cidade o nome original de São
Petersburgo. Não foi a primeira vez que os russos apagaram um nome sujo, uma
vez que Stalingrado voltou a ser Volgogrado por ordem dos próprios comunas,
após enterrarem e desmoralizarem o "Diabo da Geórgia".
O grande lance histórico de Boris Yeltsin foi virar do
avesso a máxima de Marx que dizia "a História se repete como farsa" e
quando subiu no mesmo canhão de tanque onde subira Lenin, mas para dizer que
"fazer a farsa se repetir como História", conclamando o povo a
resistir ao Golpe Comunista (o de agosto de 1991, não o de outubro de 1917).
Boris, o Incrível, acabou fazendo o maior ato de heroísmo de todos os tempos:
implodiu o Golpe Vermelho, extinguiu o Partido Comunista Soviético na
ilegalidade, declarou a independência de todas as Repúblicas, libertando os
povos oprimidos por um milênio, e deu o tiro de misericórdia na União
Soviética, destruindo o maior Império do Mal e pondo fim á mais longa ditadura
do século XX.
De quebra, abriu as portas ao capitalismo privado e
estimulou o empreendedorismo na Rússia, apesar da Máfia com seu trabalho de
sapa... Mas melhorou e muito a vida da população além de consolidar a
democracia; essa mesma democracia que agora está ameaçada pelo desgoverno do
ex-diretor da KGB, Vlad Putin.
Pelo menos, o 'Hércules' de três dedos deu esperança ao
povo. Boris Yeltsin é considerado na Rússia e em muitos outros países como o
maior herói do mundo, em toda a História da Humanidade.
Fez tudo de bom que pode fazer, entre um porre e outro.
Não há dúvidas: foi a vodka que o salvou da loucura e o
trouxe á razão. Viva a vodka Stolichnaya.
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