quinta-feira, 24 de julho de 2014

Pequeno Grupo de Facínoras


Você escreveu na sua coluna que o DOI/CODI da rua Barão de Mesquita era composto por um pequeno grupo de facínoras...
Não! Você está equivocado.

O DOI era composto por um pequeno grupo de militares e civis, mandados para lá, constitucionalmente, para defender a Pátria de um pequeno grupo de facínoras, que já em 1966, em Recife, com a bomba colocada no Aeroporto, iniciaram o terrorismo, os seqüestros de pessoas e de aviões e os justiçamentos de seus próprios companheiros.

Antes, muito antes, em 1961, um outro pequeno grupo de facínoras., ainda no governo constitucional de João Goulart, foi mandado à China receber treinamento de terrorismo.

O que esse pequeno grupo de facínoras, a que Você se referiu, fez, não foi mais do que defender a Pátria do terrorismo comunista,que matou o Soldado Mario Kosel Filho, o Cap Chandler, o Capitão da PMSP, no Vale da Ribeira (assassinado a coronhadas), os policiais federais que davam segurança a dois embaixadores seqüestrados, e que matou a título de justiçamento. vários de seus próprios companheiros.

Muitos dos que seqüestraram, jogaram bombas, mataram ou somente pegaram em armas (como a presidentA), hoje estão aí, desempenhando cargos públicos bem remunerados, depois de anistiados e recompensados financeiramente. Enquanto isso, a família do Soldado Mario Kosel recebe 350 reais por mês, segundo a imprensa.

É verdade o que escrevi acima?

Quero ver se no dia 26 de junho, data do assassinato do Soldado Mario Kosel Filho pela organização terrorista da qual fazia parte a atual presidentA, você irá lhe prestar alguma homenagem em sua coluna de fofocas.

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Mensagem de Eduardo Cruz:

Como sempre, o Prof. Azambuja pôs o dedo na ferida. Parabéns. Quanto a Ancelmo Góes, é bom lembrar que ele confessou ter sido recrutado pela KGB nos anos 70, conforme consta nessa entrevista que ele concedeu ao Jornal da Associação Brasileira de Imprensa. “Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pela KGB. Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros, Konsomol, do Partido Comunista da União Soviética, onde eu estudei sobre o marxismo e o leninismo”.

(Fonte: Jornal da ABI, n° 343, julho/2009, pp. 20-25). Uma vez agente da KGB, sempre agente da KGB.



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Carlos I. S. Azambuja é Historiador. Carta enviada ao jornalista Alcelmo Gois, colunista de O Globo.

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