Você escreveu na sua coluna que o DOI/CODI da rua Barão de
Mesquita era composto por um pequeno grupo de facínoras...
Não! Você está equivocado.
O DOI era composto por um pequeno grupo de militares e
civis, mandados para lá, constitucionalmente, para defender a Pátria de um
pequeno grupo de facínoras, que já em 1966, em Recife, com a bomba colocada no
Aeroporto, iniciaram o terrorismo, os seqüestros de pessoas e de aviões e os
justiçamentos de seus próprios companheiros.
Antes, muito antes, em 1961, um outro pequeno grupo de
facínoras., ainda no governo constitucional de João Goulart, foi mandado à
China receber treinamento de terrorismo.
O que esse pequeno grupo de facínoras, a que Você se
referiu, fez, não foi mais do que defender a Pátria do terrorismo comunista,que
matou o Soldado Mario Kosel Filho, o Cap Chandler, o Capitão da PMSP, no Vale
da Ribeira (assassinado a coronhadas), os policiais federais que davam
segurança a dois embaixadores seqüestrados, e que matou a título de
justiçamento. vários de seus próprios companheiros.
Muitos dos que seqüestraram, jogaram bombas, mataram ou
somente pegaram em armas (como a presidentA), hoje estão aí, desempenhando
cargos públicos bem remunerados, depois de anistiados e recompensados
financeiramente. Enquanto isso, a família do Soldado Mario Kosel recebe 350
reais por mês, segundo a imprensa.
É verdade o que escrevi acima?
Quero ver se no dia 26 de junho, data do assassinato do
Soldado Mario Kosel Filho pela organização terrorista da qual fazia parte a
atual presidentA, você irá lhe prestar alguma homenagem em sua coluna de
fofocas.
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Mensagem de Eduardo Cruz:
Como sempre, o Prof. Azambuja pôs o dedo na ferida.
Parabéns. Quanto a Ancelmo Góes, é bom lembrar que ele confessou ter sido
recrutado pela KGB nos anos 70, conforme consta nessa entrevista que ele concedeu
ao Jornal da Associação Brasileira de Imprensa. “Eu vivi por algum tempo com o
nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só
conseguia ir para a Rússia, protegido pela KGB. Foi este órgão que me deu uma
identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida,
eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens
Quadros, Konsomol, do Partido Comunista da União Soviética, onde eu estudei
sobre o marxismo e o leninismo”.
(Fonte: Jornal da ABI, n° 343, julho/2009, pp. 20-25). Uma
vez agente da KGB, sempre agente da KGB.
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Carlos I. S. Azambuja é Historiador. Carta enviada ao
jornalista Alcelmo Gois, colunista de O Globo.
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