segunda-feira, 12 de maio de 2014

Um retrato da Petrobras sob Dilma

00rs0511arsQuem analisar com lupa o balanço trimestral da Petrobras, divulgado na sexta-feira, e colocá-lo sob a perspectiva do governo Dilma não tem qualquer motivo para sorrir. Eis alguns dados preocupantes:

*a dívida bruta, que era de 129 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2011 (quando Dilma assumiu a Presidência) é hoje de 308 bilhões de reais. Um crescimento de 139%.

*no primeiro trimestre de 2011, o balanço da Petrobras assumia um nível de alavancagem de 17%, considerado “confortável”, de acordo com o texto, que complementava: “abaixo do limite máximo estabelecido pela companhia (35%)”. No balanço divulgado na sexta-feira, como se fosse a coisa mais normal do mundo, lê-se: ““Quanto aos indicadores de endividamento, a Alavancagem permanece em 39%”. Ou seja, o tal limite máximo estabelecido foi para o espaço.

*O prejuízo do setor de abastecimento da estatal, que era de 95 milhões de reais no primeiro trimestre de 2011, agora é de estratosféricos 7,4 bilhões de reais. Uma variação de 7 720%.

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