Nesta sexta-feira, 2 de maio, o senador tucano Aécio Neves
esteve em Uberaba para visitar a Expozebu. Ouviu reivindicações dos
empresários, confraternizou com a multidão, reiterou que é o candidato do
agronegócio à Presidência da República, respondeu a todas as perguntas dos
jornalistas. Disse, por exemplo, o que pretende fazer com o Bolsa Família, ou o
que achou do discurso de Dilma Rousseff na véspera do Dia do Trabalho.
Neste sábado, 3 de maio, a presidente em busca da reeleição
pousou em Uberaba para estrelar a abertura oficial da Expozebu. Descobriu que,
se não convocar plateias amestradas, terá de conviver com o som do
descontentamento em todas as aparições públicas. Desta vez, as vaias se
distribuíram por três momentos. Começaram quando a visitante recebeu a medalha
que celebra os 80 anos da Expozebu. Ressurgiram no início do discurso. E
tornaram quase inaudível o fecho do falatório.
Dilma se negou a comentar com jornalistas a
recepção constrangedora. Vai esperar o próximo pronunciamento em rede nacional
de rádio e TV para jurar que, de novo, foi hostilizada pelos algozes de sempre:
“essa gente que torce pelo quanto pior, melhor”. Um dia talvez descubra que a
candidata é vaiada pelo que fez e faz a presidente.
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