terça-feira, 25 de março de 2014

UMA INTRIGANTE POSTURA

“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”
Por Gen Marco Antonio Felício da Silva
No dia 31 de Março próximo, estaremos a 50 anos de um fato histórico que impediu a guinada do País rumo a um regime marxista-leninista responsável, em diversos outros países, por um dos maiores morticínios que o mundo já assistiu e descrito no “O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão”. É uma obra coletiva de professores e pesquisadores universitários europeus, lançado por ocasião dos 80 anos da Revolução Russa. O livro defende, explicitamente, que os regimes comunistas são responsáveis por um número maior de mortes do que qualquer outra ideologia ou movimento político, incluindo o fascismo. As estatísticas das vítimas incluem execuções, fomes intencionalmente provocadas, mortes resultantes de deportações, prisões e trabalhos forçados. Tendo em vista algumas discordâncias, a estimativa mais modesta se situa entre 65 e 93 milhões de mortos.

O renomado historiador Tony Judt, analisando o livro, afirma: “Um compêndio de 800 páginas dos crimes dos regimes comunistas por todo o mundo... Os fatos e os dados, alguns deles bem conhecidos, outros confirmados há pouco em até agora inacessíveis artigos, são irrefutáveis. ...Ninguém poderá mais clamar ignorância ou incerteza acerca da natureza criminosa do comunismo, e aqueles que começaram a esquecer serão forçados a relembrar de novo.”

A Contra-Revolução de 31 de Março de 1964 se deve à união da grande maioria da Nação brasileira com as suas Forças Armadas (cidadãos em armas) cuja vitória, então, exemplo único no mundo, foi regada com o sacrifício e com o sangue de militares, de civis e de inocentes, durante a luta armada, iniciada pelas organizações subversivas, todas elas motivadas pela ideologia marxista- leninista e maoista, praticando os terrorismos seletivo e sistemático e criando focos de guerrilha urbana e rural.

Aos militares, no período de 64 a 84, deve-se a construção de um novo País, entregue, após os governos militares, à classe política, totalmente redemocratizado, em plena liberdade e elevado à oitava economia do mundo.

Cinquenta anos são passados e o País se defronta, novamente, na contramão da História, com a ameaça de comunização marxista-gramscista, levada a efeito com métodos mais sofisticados, influenciando mentes e corações, governo já conquistado eleitoralmente, fortalecido pelo aparelhamento dos três poderes, pelo uso demagógico de políticas assistencialistas, pelo controle e coordenação única dos sindicatos e dos chamados movimentos sociais e pelo controle financeiro de uma imprensa infiltrada.

Deletéria ação na área da Educação, em todos os níveis, cria uma nova estória, mentirosa, em que se apresentam os defensores da ditadura do proletáriado do passado como paladinos, ontem e hoje, da Democracia e dos Direitos Humanos. Aos militares cabe unicamente a pecha de torturadores. Às Forças Armadas, promessas e mais promessas, restrições de toda ordem, baixos salários e evasão crescente de seus quadros.

Assim, com relação à chamada “Campanha de Descomemoração do Cinquentenário do 31 de Março”, em curso, não se torna surpresa a vasta programação a ser desencadeada por todo o Brasil, em todas as áreas, com o total apoio do governo, visando acelerar a consolidação dessa nova estória e do novo perfil de tais paladinos, enquanto, ao mesmo tempo, se intensifica o revanchismo, a atuação da Comissão da Verdade, a incriminação de militares, a busca da anulação da Lei de Anistia, a enfatização do “golpe militar com a interrupção da democracia e das reformas de que o País necessitava”, e dos “anos de chumbo da ditadura militar”.

E isso não se torna intrigante, pois, feito às claras, liderado pelo governo, conduzido por um partido subordinado ao foro de São Paulo, por lideranças fortes e conhecidas e com objetivos estabelecidos. A Presidente, em visita recente à Cuba, levando o apoio financeiro do seu governo ao ditador assassino Fidel Castro, afirmou que o Brasil será “socialista” em 2014.

Nos dias que precederam o 31 de Março de 1964, com relação a então intensa atividade comunista, afirmava-se: “A questão não é mais saber se haverá revolução. A questão é saber quando ela começará!”. Hoje, considerando-se a situação atual, já se pode afirmar: “A questão não é mais saber se a revolução virá, pois já está em curso. Mas, quando será a total ruptura democrática!”.


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