“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada
diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se
importam, não se manifestam”
Por Gen Marco Antonio Felício da Silva
No dia 31 de Março próximo, estaremos a 50 anos de um fato
histórico que impediu a guinada do País rumo a um regime marxista-leninista
responsável, em diversos outros países, por um dos maiores morticínios que o mundo
já assistiu e descrito no “O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror,
Repressão”. É uma obra coletiva de professores e pesquisadores universitários
europeus, lançado por ocasião dos 80 anos da Revolução Russa. O livro defende,
explicitamente, que os regimes comunistas são responsáveis por um número maior
de mortes do que qualquer outra ideologia ou movimento político, incluindo o
fascismo. As estatísticas das vítimas incluem execuções, fomes intencionalmente
provocadas, mortes resultantes de deportações, prisões e trabalhos forçados.
Tendo em vista algumas discordâncias, a estimativa mais modesta se situa entre
65 e 93 milhões de mortos.
O renomado historiador Tony Judt, analisando o livro,
afirma: “Um compêndio de 800 páginas dos crimes dos regimes comunistas por todo
o mundo... Os fatos e os dados, alguns deles bem conhecidos, outros confirmados
há pouco em até agora inacessíveis artigos, são irrefutáveis. ...Ninguém
poderá mais clamar ignorância ou incerteza acerca da natureza criminosa do
comunismo, e aqueles que começaram a esquecer serão forçados a relembrar de
novo.”
A Contra-Revolução de 31 de Março de 1964 se deve à união da
grande maioria da Nação brasileira com as suas Forças Armadas (cidadãos em
armas) cuja vitória, então, exemplo único no mundo, foi regada com o sacrifício
e com o sangue de militares, de civis e de inocentes, durante a luta armada,
iniciada pelas organizações subversivas, todas elas motivadas pela ideologia
marxista- leninista e maoista, praticando os terrorismos seletivo e sistemático
e criando focos de guerrilha urbana e rural.
Aos militares, no período de 64 a 84, deve-se a construção
de um novo País, entregue, após os governos militares, à classe política,
totalmente redemocratizado, em plena liberdade e elevado à oitava economia do
mundo.
Cinquenta anos são passados e o País se defronta, novamente,
na contramão da História, com a ameaça de comunização marxista-gramscista,
levada a efeito com métodos mais sofisticados, influenciando mentes e corações,
governo já conquistado eleitoralmente, fortalecido pelo aparelhamento dos três
poderes, pelo uso demagógico de políticas assistencialistas, pelo controle e
coordenação única dos sindicatos e dos chamados movimentos sociais e pelo
controle financeiro de uma imprensa infiltrada.
Deletéria ação na área da Educação, em todos os níveis, cria
uma nova estória, mentirosa, em que se apresentam os defensores da ditadura do
proletáriado do passado como paladinos, ontem e hoje, da Democracia e dos
Direitos Humanos. Aos militares cabe unicamente a pecha de torturadores. Às
Forças Armadas, promessas e mais promessas, restrições de toda ordem, baixos
salários e evasão crescente de seus quadros.
Assim, com relação à chamada “Campanha de Descomemoração do
Cinquentenário do 31 de Março”, em curso, não se torna surpresa a vasta
programação a ser desencadeada por todo o Brasil, em todas as áreas, com o
total apoio do governo, visando acelerar a consolidação dessa nova estória e do
novo perfil de tais paladinos, enquanto, ao mesmo tempo, se intensifica o
revanchismo, a atuação da Comissão da Verdade, a incriminação de militares, a
busca da anulação da Lei de Anistia, a enfatização do “golpe militar com a
interrupção da democracia e das reformas de que o País necessitava”, e dos
“anos de chumbo da ditadura militar”.
E isso não se torna intrigante, pois, feito às claras,
liderado pelo governo, conduzido por um partido subordinado ao foro de São
Paulo, por lideranças fortes e conhecidas e com objetivos estabelecidos. A
Presidente, em visita recente à Cuba, levando o apoio financeiro do seu governo
ao ditador assassino Fidel Castro, afirmou que o Brasil será “socialista” em
2014.
Nos dias que precederam o 31 de Março de 1964,
com relação a então intensa atividade comunista, afirmava-se: “A questão não é
mais saber se haverá revolução. A questão é saber quando ela começará!”. Hoje,
considerando-se a situação atual, já se pode afirmar: “A questão não é mais saber
se a revolução virá, pois já está em curso. Mas, quando será a total ruptura
democrática!”.
Fonte: A Verdade Sufocada
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