Dilma Rousseff emitiu nota dizendo que, se soubesse da cláusula Put
Option na compra da refinaria sucateada de Pasadena, que gerou mais de U$ 1 bilhão de prejuízo
para a Petrobras, não teria aprovado a compra. Afirmou por escrito:
"qualquer referência às cláusulas Marlim e de Put Option que integravam o
contrato, que, se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo
conselho." Ela presidia o Conselho de Administração da Petrobras, em 2006,
quando o negócio foi fechado por mais de dez vezes o valor de mercado, lesando
os cofres públicos.
Hoje o Estadão publica que,um ano depois, em 2007, Dilma Rousseff
aprovou a compra de outra refinaria, no Japão, sabendo da existência da
claúsula Put Option no contrato. Em 2006, se ela soubesse da cláusula, não
teria comprado, segundo a nota. Um ano depois, sabendo da existência da mesma
cláusula, autorizou a compra de outra refinaria. É muita enrolação, é muita
irresponsabilidade.
A compra de 87,5% da refinaria Nansei custou US$ 71 milhões. Assim como
Pasadena, a refinaria não estava equipada para processar o óleo pesado
produzido pelo Brasil. Segundo pessoas envolvidas no negócio, a Petrobrás foi
obrigada a fazer investimento bilionário para adequá-la e reparar danos como
dois incêndios e um tufão. Procurada, a estatal não quis falar sobre Nansei
Sekiyu. No site da estatal, consta que em 2010 a Petrobras passou a ter 100% do
negócio. Em que bases, ninguém sabe!
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