Por Gen Marco Antonio Felício da Silva
"A Instituição será maculada, violentada e conspurcada
diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se
importam, não se manifestam”
A eleição presidencial mostrou que, em termos
sóciopolíticos, o Brasil, graças às políticas implementadas pelo PT, nestes
últimos 12 anos de governo, e aos discursos de seus principais líderes, à
frente o apedeuta, irresponsável e criminoso, Lula, incitando a luta de
classes, tem a tessitura social fragmentada em três grandes grupos. O primeiro
formado, de maneira geral, pela grande massa sustentada pelos programas sociais
como o “Bolsa Família”, em sua maioria ocupando os grotões do Norte,
nordestinos e do Norte de Minas, por moradores das favelas que circundam as
grandes e médias cidades e pelas denominadas “zelites”.
Já em 2006, o “Bolsa Família” apoiava mais de 11,1 milhões
de famílias de todo o Brasil, ou seja, cerca de 45 milhões de pessoas. Sem
sombra de dúvida, um grande curral eleitoral, criado pelo PT, o qual, segundo
José Dirceu, ex-presidente do Partido, condenado por corrupção, representa,
hoje, cerca de 40 milhões de votos petistas, provenientes de uma classe da baixa
escolaridade.
As “zelites”, cujo exemplo marcante é a professora de
Filosofia da USP, Marilena Chaui, que afirmou considerar a Classe Média como
violenta, fascista e ignorante, são integradas por representantes dessa mesma
Classe Média, principalmente por professores e artistas, a chamada “esquerda
festiva” do “scotch” e do caviar, e por grandes empresários, entre eles
banqueiros e donos de grandes construtoras, beneficiados por enormes ganhos
financeiros, muitos deles provenientes de negociatas e de políticas vergonhosas
(vide Petrobras, obras no Brasil e no exterior, dívida interna, etc...),
extremamente prejudiciais aos cofres da Nação.
Este grupo deu a Dilma a vitória eleitoral com 54.501.118
votos, traduzindo 51,64% dos votos válidos, isto é, 105.542.273 votos, 93,66%
dos 112.683.789 apurados, embora 135.803.366 eleitores estivessem aptos a votar
e integrantes de uma população de 202.768.562 habitantes.
O segundo grupo, votou em Aécio Neves, dando-lhe 51.041.155
votos, traduzindo 48,36% dos votos validados.
Tais votos foram oriundos, predominantemente, da Classe Média e que compõe hoje
uma trincheira de resistência à atual desastrosa política econômica e à
política ideológica do PT, ditada pelo “Foro de São Paulo” e, em parte,
consubstanciada no III Plano Nacional de Direitos Humanos, tendo em vista
transformar o Brasil em mais uma atrasada República Bolivariana, apoiada no
lulo-petismo comunista.
O terceiro grupo é constituído de alienados, de revoltados
com a situação de descalabro existente no País e de descrentes com a classe
política, hoje desmoralizada, pois, permeada pela corrupção, somando 37.279.085
milhões de votos, assim distribuídos: brancos: 1.921.819 (1,7%); nulos:
5.219.787 (4.63%) e abstenções : 30.137.479 (21,10%)
Em resumo, a atual presidente foi reeleita por um número de
votantes que corresponde a 51,64% dos votos válidos, significando apenas 26.87%
do total da população brasileira,
202.768.562 habitantes, ou 40,13 % dos aptos a votar que são 135.803.366
eleitores.
Os números acima mostram, claramente, que AS VOZES DOS
GROTÕES, DAS FAVELAS E DAS “ZELITES”, apesar de toda a dramaturgia levada à TV,
plena de insensatez, de mentiras, de falsas promessas e de desconstrução da
imagem dos adversários, conduzida por um marqueteiro que dita até mesmo as
falas da protagonista eleita, como se ele fosse o Presidente, não têm o
respaldo da maioria da população apta a votar e muito menos da grande maioria
da população brasileira( 73.2%).
Esses números, mesmo existindo inúmeras denúncias, a apurar
pelo MPF, de fraudes nas urnas, consubstanciam forte recado ao novo Congresso,
à Justiça e às Forças Armadas, em meio às ameaças do PT, antecedentes à eleição
e, ainda, válidas, com o escândalo da Petrobras em andamento, entre outros,
envolvendo “ilustres” personalidades petistas da vida política brasileira e
aliados, incluso Lula e, até mesmo, a presidente eleita, ao que tudo indica,
acusada durante delação premiada, passível de um processo de impeachment.
A hora é de oposição cerrada ao PT e aos aliados repectivos
e de tolerância zero com todos aqueles que, acusados, comprovadamente cometeram
qualquer crime.
Fonte: A Verdade Sufocada
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