sábado, 1 de novembro de 2014

AS VOZES DOS GROTÕES, DAS FAVELAS E DAS “ZELITES”

Por Gen Marco Antonio Felício da Silva


"A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”

A eleição presidencial mostrou que, em termos sóciopolíticos, o Brasil, graças às políticas implementadas pelo PT, nestes últimos 12 anos de governo, e aos discursos de seus principais líderes, à frente o apedeuta, irresponsável e criminoso, Lula, incitando a luta de classes, tem a tessitura social fragmentada em três grandes grupos. O primeiro formado, de maneira geral, pela grande massa sustentada pelos programas sociais como o “Bolsa Família”, em sua maioria ocupando os grotões do Norte, nordestinos e do Norte de Minas, por moradores das favelas que circundam as grandes e médias cidades e pelas denominadas “zelites”.

Já em 2006, o “Bolsa Família” apoiava mais de 11,1 milhões de famílias de todo o Brasil, ou seja, cerca de 45 milhões de pessoas. Sem sombra de dúvida, um grande curral eleitoral, criado pelo PT, o qual, segundo José Dirceu, ex-presidente do Partido, condenado por corrupção, representa, hoje, cerca de 40 milhões de votos petistas, provenientes de uma classe da baixa escolaridade. 

As “zelites”, cujo exemplo marcante é a professora de Filosofia da USP, Marilena Chaui, que afirmou considerar a Classe Média como violenta, fascista e ignorante, são integradas por representantes dessa mesma Classe Média, principalmente por professores e artistas, a chamada “esquerda festiva” do “scotch” e do caviar, e por grandes empresários, entre eles banqueiros e donos de grandes construtoras, beneficiados por enormes ganhos financeiros, muitos deles provenientes de negociatas e de políticas vergonhosas (vide Petrobras, obras no Brasil e no exterior, dívida interna, etc...), extremamente prejudiciais aos cofres da Nação.

Este grupo deu a Dilma a vitória eleitoral com 54.501.118 votos, traduzindo 51,64% dos votos válidos, isto é, 105.542.273 votos, 93,66% dos 112.683.789 apurados, embora 135.803.366 eleitores estivessem aptos a votar e integrantes de uma população de 202.768.562 habitantes.

O segundo grupo, votou em Aécio Neves, dando-lhe 51.041.155 votos, traduzindo 48,36%  dos votos validados. Tais votos foram oriundos, predominantemente, da Classe Média e que compõe hoje uma trincheira de resistência à atual desastrosa política econômica e à política ideológica do PT, ditada pelo “Foro de São Paulo” e, em parte, consubstanciada no III Plano Nacional de Direitos Humanos, tendo em vista transformar o Brasil em mais uma atrasada República Bolivariana, apoiada no lulo-petismo comunista.

O terceiro grupo é constituído de alienados, de revoltados com a situação de descalabro existente no País e de descrentes com a classe política, hoje desmoralizada, pois, permeada pela corrupção, somando 37.279.085 milhões de votos, assim distribuídos: brancos: 1.921.819 (1,7%); nulos: 5.219.787 (4.63%) e abstenções : 30.137.479 (21,10%)

Em resumo, a atual presidente foi reeleita por um número de votantes que corresponde a 51,64% dos votos válidos, significando apenas 26.87% do total da população brasileira,  202.768.562 habitantes, ou 40,13 % dos aptos a votar que são 135.803.366 eleitores.

Os números acima mostram, claramente, que AS VOZES DOS GROTÕES, DAS FAVELAS E DAS “ZELITES”, apesar de toda a dramaturgia levada à TV, plena de insensatez, de mentiras, de falsas promessas e de desconstrução da imagem dos adversários, conduzida por um marqueteiro que dita até mesmo as falas da protagonista eleita, como se ele fosse o Presidente, não têm o respaldo da maioria da população apta a votar e muito menos da grande maioria da população brasileira( 73.2%).

Esses números, mesmo existindo inúmeras denúncias, a apurar pelo MPF, de fraudes nas urnas, consubstanciam forte recado ao novo Congresso, à Justiça e às Forças Armadas, em meio às ameaças do PT, antecedentes à eleição e, ainda, válidas, com o escândalo da Petrobras em andamento, entre outros, envolvendo “ilustres” personalidades petistas da vida política brasileira e aliados, incluso Lula e, até mesmo, a presidente eleita, ao que tudo indica, acusada durante delação premiada, passível de um processo de impeachment.

A hora é de oposição cerrada ao PT e aos aliados repectivos e de tolerância zero com todos aqueles que, acusados, comprovadamente cometeram qualquer crime.



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