Por José Gobbo Ferreira
Quanto a esse fato, a sociedade brasileira está dividida em
quatro grupos: aquele ansioso por desfrutar das benesses de ser dirigente em um
regime que os torna milionários, e adere ao partido no poder; os que não tem a
mínima condição cultural para entender o que está acontecendo, recebem algumas
moedas e votam pela continuidade do circo e das migalhas de pão que lhes são
lançadas; aqueles alquebrados espiritualmente, comodamente acovardados em seus
cantos e, finalmente, os que levantam a
cabeça, enfrentam as ameaças e lutam, cada qual com as armas a seu alcance,
para que não se esvaia a liberdade neste pedaço de chão em que vivemos.
Hoje é o Dia do Soldado. Um dia perfeito para escolher como
queremos ser lembrados por nossos filhos e netos.
O inimigo imagina que pode dividir nossas defesas. Humilha a
classe média esclarecida rotulando-a de “zelites”. Exacerba o patrulhamento
ideológico e excomunga todos aqueles que não pensam como eles exigem que se
pense. Cria um mega-factóide chamado “politicamente correto” e o atulha com
comportamentos favoráveis a seus intentos malignos, elegendo-os como aqueles
que todos os cidadãos devem obedecer.
Ele bem sabe que as Forças Armadas são a única instituição
organizada que pode fazer frente às suas ideias totalitárias, e cujos exemplos
a tornam aquela que goza de mais prestígio junto à sociedade brasileira. Para
desmoralizá-las, desencadeia uma tremenda
campanha orquestrada na mídia amestrada, nas ONGs pelegas e nos diversos
institutos que cria com o dinheiro do povo. Denigre sua imagem com informações
forjadas; inventa situações absurdas seguindo o princípio de Mário Lago, que
recomendava a mentira como a mais eficaz das ferramentas para demonizá-las, e
tenta reescrever a história, seguindo em tudo os ensinamentos de Antonio
Gramsci.
Semeia a cizânia procurando fazer crer que existem dois
Exércitos, o de 1964 e este de nossos dias. Classifica como monstros uns, e “do
bem” os outros, como fez recentemente o Sr. Cláudio Humberto. Insinua que
existe uma divisão entre os que ainda militam no serviço ativo e aqueles já
despidos do uniforme. Tudo em vão. O Exército, repito, é um e um só: o Exército
de Caxias, uno, coeso e indivisível. E o repito exatamente hoje, no dia do
nascimento daquele ínclito Chefe.
Em entrevista à revista Fórum, o Sr. João Pedro Stédile
deixou explícito que, caso o Senador Aécio Neves seja eleito Presidente, o MST
declarará uma guerra - Stedile: “Se Aécio ganhar, será uma guerra”
Essa é a democracia que essas criaturas professam: ou se
obedece ao que eles mandam, ou eles incendeiam o país!
Porém, outros temerários já pronunciaram palavras parecidas
no passado. Foram desentocados às margens do Araguaia. Fugiram os mais astutos
e se renderam outros, covardes delatores, como por exemplo, o bravo
guerrilheiro José Genuíno, o Geraldo. O restante desapareceu no decorrer da
batalha.
Sejam bem-vindos ao campo de combate, Sr. Stédile. É aí que
nos sentimos mais à vontade.
Por sua vez, o Comandante do Exército Brasileiro, Gen Enzo
Martins Peri, cansado de tanta ignomínia contra a Força que comanda, chama a si
a responsabilidade de centralizar sua defesa. Isso demonstra a aventureiros de
todos os matizes que o Exército está atento e que saberá intervir quando os
ataques ao Estado de Direito ultrapassarem limites que ameacem as instituições
democráticas.
Meus patrícios, Civis ou militares, da Ativa ou da Reserva.
Somos todos soldados desta Pátria maravilhosa que nos viu nascer. Mais que
nunca ela precisa de nossa luta. Os tentáculos do petismo tentam nos amedrontar
por todos os meios, entre os quais atacando
um de nossos direitos democráticos mais sagrados, que é o de votar livremente,
tentando colocar cabrestos sobre nós, como já fazem com nossos irmãos menos
favorecidos.
As eleições se aproximam, e nelas temos que mostrar que
somos livres, e ninguém nos dirá como devemos votar: Ah, não pode ser escravo,
quem nasceu no solo bravo da brasileira nação (Castro Alves). Nenhuma outra
atitude será digna deste povo que teve a felicidade de contar com o Duque de
Caxias como exemplo de cidadão e de soldado.
Hoje é o aniversário dele. Saibamos homenageá-lo, agindo
como sabemos que ele agiria nas mesmas circunstâncias.
Fonte: Alerta Total
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José Gobbo Ferreira é Coronel na Reserva do EB. Visitem Movimento Nacional de Ação Democrática
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