Por Ana Lima, via Facebook
Humberto Costa, líder do PT no Senado, acha uma “bobajada”
essa coisa de montar um teatro na CPI. Fonte: GLOBO
A emenda saiu pior do que o soneto. Ao tentar defender o
indefensável, os petistas perderam de vez as estribeiras que nunca tiveram, mas
que fingiam ter. O líder do PT no Senado, Humberto Costa, achou tudo muito
“natural”, e fez aquilo que seu partido é mestre em fazer: acusar os outros de
práticas similares. Falso. Jamais tivemos um caso como este, com provas visuais
mostrando uma completa encenação em uma CPI. Costa disse, após chamar tudo de
“bobajada”:
Essa aqui é uma casa política e não uma delegacia de
polícia. Estamos aqui para investigar, mas também para defender o governo que
está aí e que elegemos. Qual é a farsa? Qual é a fraude nisso? Onde está o erro
de funcionários da Petrobras fornecerem à CPI informações? As assessorias
existem para isso. Não há crime. Apontem-se os crimes. Quais crimes cometidos
pelo relator ou por assessores? É preciso forçar muito a barra.
Em seguida, Costa acusou a oposição de criar uma “cortina de
fumaça”, e acrescentou:
É isso que a oposição sabe fazer. Não pensem que vamos ficar
na defensiva. Não vamos. A oposição ficou do lado de fora. E o que a CPMI
avançou mais do que a CPI do Senado? Nada. O que um assessor poderia dar de
pergunta nova a José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró, a Graça Foster, quando
eles já tinham ido à Câmara, mais de uma vez?
O Senado, de fato, não é uma delegacia de polícia. É a casa
superior que representa o povo brasileiro em nossa democracia, e a prerrogativa
de uma CPI serve justamente para investigar eventuais malfeitos envolvendo
políticos. Ou seja, a diferença é que a CPI do Senado não tem a intenção ou o
poder de prender o acusado, mas sim de descobrir a verdade sobre os fatos.
Ao afirmar, sem um pingo de vergonha na cara, que aqueles
senadores estão ali para “defender o governo”, o senador petista admite que sua
prioridade não é a verdade, tampouco o bem-estar do povo brasileiro, e sim a
reeleição da presidente Dilma e seu partido. É um acinte! Os senadores estão
ali para cobrar respostas que ajudem a apurar os fatos e, se for o caso,
revelar esquemas de corrupção que desviam recursos públicos. Como assim, estão
ali para defender o governo?
“Onde está o erro de funcionários da Petrobras fornecerem à
CPI informações?”, pergunta de forma retórica Humberto Costa. Fornecerem
informações? O senador por acaso viu o vídeo denunciado por Veja? O que temos
ali é uma combinação de cartas marcadas, perguntas e respostas ensaiadas
previamente, para simular um interrogatório imparcial. Isso só não é farsa na
cabeça oca de petistas, que acham que a própria democracia é uma farsa para se
chegar ao poder, como o próprio Lula teria dito, segundo o Le Monde.
Mas Humberto Costa, líder do PT no Senado, que deveria ter
uma postura mais exemplar, aderiu ao estilo petista de ser e partiu para o
ataque. Disse que não vão ficar na defensiva, ou seja, para o inferno com essa
coisa de se explicar! Vão é atacar. E emendou a pergunta espantosa: “O que um
assessor poderia dar de pergunta nova a José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró,
a Graça Foster, quando eles já tinham ido à Câmara, mais de uma vez?”
Entenderam? O senador diz com todas as letras que não havia
nada para perguntar mesmo, que os senadores não tinham o que tentar extrair dos
funcionários da Petrobras envolvidos no escândalo, e que por isso não há mal
algum em simular perguntas e respostas, acordadas antes para causar a impressão
de seriedade e isenção. De tabela, ainda fizeram propaganda da estatal, apesar
de ser hoje uma empresa altamente endividada, com bilhões de reais de valor
derretidos no governo Dilma.
O PT está realmente em pânico. O medo de perder as tetas
estatais que alimentam infindáveis boquinhas tem feito a turma entrar em
desespero. A reação é temerária. A cada nova fala, mais um ataque aos valores
democráticos e republicanos. Essa gente perdeu qualquer noção do ridículo.
O Senado não é uma delegacia de polícia mesmo. Mas muitos
senadores deveriam prestar depoimentos numa, pois o PT deixou há muito tempo de
ser um caso de política, tornando-se um caso de polícia.
Fonte: A Direita Brasileira em Ação
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