Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) apresentou os dados do desemprego de 2013, por um novo indicador: a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a
tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O número de
desempregados aumentou substancialmente, derrubando os índices eleitoreiros
apresentados pelo governo petista.
Enquanto a PME pesquisa a cada mês a situação do mercado de
trabalho em seis regiões metropolitanas (Porto Alegre, Belo Horizonte, São
Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador), a Pnad Contínua vai mostrar o
cenário do emprego a cada três meses em 3.500 municípios de todas as regiões do
país, incluindo áreas rurais, em um total de 211.344 domicílios visitados.
Já Pnad (anual, a antiga) pesquisa por ano 1.100 municípios,
com 147.203 entrevistas. Ela apresenta as características demográficas e
socioeconômicas da população (sexo, idade, educação, trabalho e rendimento, e
características dos domicílios). Com a ampliação da pesquisa sobre emprego para
as áreas rurais, segundo o instituto, a Pnad Contínua vai oferecer resultados
inéditos.
O governo costuma anunciar o número mensal, usando apenas as
regiões metropolitanas. Para a propaganda oficial, o desemprego terminou em
4,3%. O número real, pelo novo indicador, é de 6,2% no último trimestre. Pela
média do ano, o número usado pelo governo fecha em 5,4%. Pelo novo índice, o
desemprego médio foi de 7,1%.
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