Em nota oficial de 19 de março passado, sobre a escandalosa
compra da sucata de Pasadena, Dilma Rousseff informava, entre outras coisas:
A aquisição pela Petrobrás das ações remanescentes da
Refinaria de Pasadena se deu em 13.06.2012, ao ser cumprido o laudo arbitral
proferido pela Câmara Internacional de Arbitragem de Nova York e confirmado por
decisão das Cortes Superiores do Texas.
Não é o que diz o relatório de demonstrações financeiras da
companhia, referente ao ano de 2012. Vejam abaixo:
O negócio foi fechado e pago à vista 16 dias depois do
informado por Dilma. Pelo texto acima, a Petrobras já antevia a perda da
demanda judicial, já tendo provisionado o prejuízo decorrente. Faltava apenas a
"merreca" de U$ 70 milhões, lançado naquele mesmo mês de junho.
Quando uma nota oficial da Presidência da República erra a
data do desfecho deste negócio escabroso fica fácil de entender porque o PT e a
Dilma têm tanto medo de uma CPI. Aquilo lá virou a casa da mãe Dilma.
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