Por ucho.info
Sol quadrado – Dilma Vana Rousseff, a especialista em minas
e energia que chegou à Presidência da República, cometeu um grave erro ao
alegar, por meio de nota oficial, que foi induzida a erro na aquisição, pela
Petrobras, de uma obsoleta refinaria em Pasadena, no estado norte-americano do
Texas. A explicação reverberou negativamente e saiu do controle dos palacianos.
A explicação dada por Dilma, que à época do negócio era presidente do Conselho
de Administração da Petrobras, não apenas comprovou a sua conhecida
incompetência, mas acirrou os ânimos dos outros conselheiros da petroleira
nacional.
Com a repercussão do caso no noticiário nacional, os
conselheiros se rapidamente defenderam e acabaram colocando Dilma em situação
de extrema dificuldade. Dilma informou que o laudo técnico que recomendou a
aquisição era “falho”, enquanto o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio
Gabrielli, afirmou que as referidas cláusulas contratuais são “normais” em
negócios desse naipe. Ou seja, há algo muito errado nesse negócio.
Considerando que a Petrobras, com a anuência de Dilma
Rousseff, adquiriu por US$ 1,18 bilhão uma refinaria – ultrapassada e que não
atende às necessidades da empresa – que anos antes foi comprada por US$ 42
bilhões, qualquer cidadão, até mesmo o mais desavisado, há de concluir que se
trata de um escândalo que facilmente pode ser rotulado como “batida de
carteira”, quiçá não seja o maior roubo da história verde-loura.
No vácuo do da reverberação do escândalo, a tropa de choque
petista que atua na rede mundial de computadores arrefeceu os ânimos e sequer
vem comentando o caso, até porque não há como explicar o inexplicável. Os
ataques chulos e ofensivos aos críticos do desgoverno do PT reduziram
drasticamente, o que confirma a covardia desses terroristas cibernéticos de
aluguel.
A grande questão nesse imbróglio é que os partidos de
oposição no Congresso Nacional começaram a coletar assinaturas para a criação
de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a aquisição da
refinaria de Pasadena e o escândalo da empresa holandesa SBM, que segundo
denúncias do governo da Holanda pagou propina a funcionários da petroleira para
conseguir contratos de locação de plataformas marítimas utilizadas na
exploração de petróleo. Somados, os dois escândalos ultrapassam a marca de R$ 3
bilhões, o que em qualquer país minimamente sério já teria levado os
responsáveis para a cadeia.
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