Por Carlos I.S.Azambuja
Resumo: Paradoxalmente, as organizações terroristas, que
desprezam a lei e a ordem existentes, são freqüentemente respaldadas por essas
mesmas leis que almejam destruir.
“É essencial fazer o processo de interrogatórios funcionar.
A guerra contra o terrorismo não será decidida pelo poderio da mão-de-obra ou
da artilharia, como na 2ª Guerra Mundial, mas localizando os terroristas e
sabendo quando e onde os ataques futuros poderão acontecer. Esta é uma guerra
na qual a Inteligência é tudo. Vencer ou perder depende de informações de
Inteligência”. (Cadeia de Comando – A Guerra de Bush do 11 de setembro às
Torturas de Abu Ghraib, Seymor Hersh, Editora Ediouro, 2004)
O texto abaixo é uma síntese de diversos artigos já
publicados pelo autor sobre o tema Terrorismo. Contém, todavia, alguns dados
inéditos sobre o tema.
A possibilidade de uma organização não-estatal relativamente
pequena e fraca infligir um dano catastrófico, é algo genuinamente novo nas
relações internacionais e representa um desafio sem precedentes à segurança.
Todo o edifício da teoria das relações internacionais é construído em torno do
pressuposto de que os Estados são os únicos participantes significativos na política
mundial. Se uma destruição catastrófica pode ser infligida por agentes que não
são Estados, então muitos conceitos que fizeram parte da política de segurança
ao longo dos dois últimos séculos – equilíbrio de poder, dissuasão, contenção e
assemelhados – pedem sua relevância. A teoria da dissuasão, em particular,
depende de o usuário de qualquer forma de arma de destruição em massa ter um
endereço e, com ele, ativos que possam ser ameaçados em retaliação. (LEIA MAIS)
Fonte: A Verdade Sufocada
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