sexta-feira, 24 de abril de 2015

A veia revolucionária do PT



Editorial do jornal O Estado de São Paulo (A Guerra do PT) analisa os documentos apresentados pelas tendências do PT para discussão no 5º Congresso do partido. Tudo uma profissão de fé no marxismo-leninismo. Tratam os brasileiros não petistas como inimigos. mas eles, os petistas, não têm a força para tomar o poder na marra. Serão derrotados nas urnas e nos tribunais que julgam a corrupção "revolucionária".

As teses do PT


Para nossa alegria, o Partido dos Trabalhadores deu à luz sua versão dos Cadernos do Cárcere de Antonio Gramsci: são os “Cadernos de Teses para o 5º Congresso Nacional do PT”. É um calhamaço que poderia ter sido assinado por Hitler, Göbbels, Mussolini ou, naturalmente, Stalin. A primeira parte do documento, que discutiremos brevemente, tem o sugestivo título de “Um Partido para Tempos de Guerra”.

Os recentes sucessos dos Movimentos Sociais Liberais - MSL e da Operação Lava-Jato alertaram o partido que ele caminha para o abismo. Conforme nós dos MSL já acusamos  (e o Deputado José Carlos Aleluia operacionalizou), a queda do PT arrastará consigo o foro de São Paulo - fSP e livrará nosso país da mais grave ameaça que pairava sobre nossas cabeças. Como o Brasil é a maior fonte de recursos desse grupo criminoso, sua destruição aqui se refletirá certamente por toda a América Latina.

Aquele bando de apátridas criou antolhos de realidade virtual que lhes permite achar progresso onde houve retrocesso, verdade onde existe a calúnia, conseguir defender ao mesmo tempo o fSP e a Soberania Nacional e ainda ver um Brasil que só existe no software por eles desenvolvido.

Em nenhum momento admitem que o caos econômico-social em que se debate o País foi obra deles mesmos. Malgrado exaustivos alertas e continuadas recomendações, o governo do PT conduziu sistematicamente o país à falência, por incompetência, por submissão ao fSP e pela paranoia da permanência no poder a qualquer custo, gastando para isso o suado dinheiro cuja guarda o povo brasileiro lhes tinha confiado. “Faremos o diabo para vencer essas eleições”. E fizeram. Mas o diabo não é um parceiro confiável. Depois de divertir-se com o espetáculo deprimente do mês de outubro, ele tinha outras tarefas mais fáceis para cumprir e foi-se embora.

Agora, se esforçam para colocar em terceiros a conta dos descalabros, que lhes cabe integralmente. Os bodes expiatórios são os de sempre: as zelites, a direita, a burguesia, o grande capital transnacional financeiro, a crise (que só existe para o Brasil) etc.
As manifestações alegres, pacíficas, democráticas e abrangentes do 15/03 e do 12/04 são descritas como manifestações de ódio contra as classes trabalhadoras.

Nesse documento, elegeram seus inimigos materiais: os militares da ativa e da reserva, juntamente com os meios de comunicação e defendem tolerância zero com aquilo que chamam de “facção golpista da direita”: “As articulações golpistas, especialmente as vindas de militares da ativa ou da reserva e de meios de comunicação, devem ser tratadas como determina a Constituição e a legislação nacional". E deixam implícito que os vandalismos das chamadas organizações sociais, invadindo, saqueando, queimando, destruindo, bloqueando estradas e ruas e semeando a baderna e a insegurança devem ser considerados como manifestações justas, legais e democráticas, com o direito de receber um tratamento paternalista e cooperativo das autoridades.

O PT reconhece que está perdendo espaço na vida política nacional. Reconhece as  derrotas ideológicas que os MSL  vem lhe impondo e reage, deixando bem clara sua intenção de intervir cada vez mais sobre a formação de nossos estudantes, adequando as  políticas de cultura e de educação com o objetivo de mudar o senso comum de nossa população, transmitindo-lhe ideias socialistas como forma de transição rumo ao comunismo.

Prega a utilização, com ênfase crescente do dinheiro público,  para pagar mecanismos de propaganda tais como os denunciados no relatório interno em que o então ministro da Comunicação Social Thomas Traumann recomendava a retomada do pagamento da rede suja do partido na internet (“Os robôs foram desligados”).

Deseja impor o controle da mídia e sua versão de reforma política, insistindo ainda na convocação de um plebiscito que possa decidir sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte, recurso padrão de ditadores bolivarianos.

Convoca a uma autocrítica  “...que recoloque o socialismo como objetivo estratégico. Que constate que o grande capital é nosso inimigo estratégico. Que não acredite nos partidos de centro-direita como aliados. Que seja baseada na articulação entre luta social, luta institucional, luta cultural e organização partidária. Que retome a necessidade do partido dirigente e da organização do campo democrático-popular".       E que lute pela (já desgastada ideia) das “reformas de base”.

O desespero levou os petistas a abandonar a dissimulação característica da esquerda. Deixaram bem claro sua intenção de ir à guerra e identificaram muito bem seus alvos prioritários. Sun Tzu agradece.

Os MSL devem perceber que a hora é grave e não comporta vaidades pessoais ou egos inflados. É imperioso que se unam, coesos em torno do objetivo principal que é a construção de um novo Brasil, onde partidos criminosos, submetidos a organizações que contam entre seus membros grupos terroristas e narcotraficantes, não tenham mais espaço, nem para difundir suas ideias alienígenas nem para roubar desbragadamente em todos os sítios onde houver algo a ser subtraído.

Os militares devem ouvir os tambores de guerra soando ao longe e devem se preparar para o combate. Mais do que nunca, a união entre o pessoal da Ativa e o da Reserva deve prevalecer sobre qualquer outro argumento. Insisto que cada um deles tem sua missão específica. A Ativa, presa a seus compromissos e deveres constitucionais, não pode se dar à futilidade de tomar posições públicas ou revelar as táticas que tem preparadas para a eventualidade do combate. A Reserva deve confiar em que os Chefes passaram toda uma existência se preparando para o exercício do Alto Comando, que estarão prontos para a atitude adequada no momento adequado e que devem oferecer-lhes todo o apoio e suporte que estiver ao alcance dela.

A mídia constitui os olhos e os ouvidos da Nação. É a fiadora dos direitos republicanos. A ela cabe estar alerta para denunciar toda infração às normas legais e morais que constituem o repositório das tradições e do senso comum de um povo. Atacar essas regras é premissa básica do Gramscismo a que o ideário do PT desgraçadamente nos submete. A luta dela nesse instante é a da defesa da liberdade e de sua própria sobrevivência.


Eles que venham, por aqui não passarão!

Reajuste dos MILITARES. Forças Armadas falidas.


No mês passado os militares receberam a última parcela do minguado reajuste. Que não chegou, nem de longe, a cobrir as perdas inflacionárias. Com isso, enquanto sargentos, cabos e soldados são empurrados para as favelas (que em tempos de PT são chamadas de comunidades), os oficiais são empurrados para as cidades e bairros periféricos, já que os defasados salários mal dão para custear os alugueis. Comprar a casa própria está muito mais difícil, ainda mais com o enorme aumento dos juros e nenhum incentivo para militares, que segundo o governo, estão acima dos limites para ser auxiliados pelos programas-esmola como bolsa-família, bolsa energia, bolsa telefone e coisas do gênero.

Os militares do Rio de Janeiro receberam um “bônus” para sua vida já complicada. São vistos agora pela marginalidade como se fossem policiais comuns. Aqueles que residem em locais mais humildes, por questão de segurança, tem que ser extremamente discretos e se esforçar ao máximo esconder sua profissão da vizinhança.

Se antes o militar já era visto pelos marginais como inimigo em potencial, por não participar das maracutaias e se manter longe dos maus “amigos”. Agora, por participar efetivamente das ações de repressão ao tráfico, passou a ser considerado o “elemento estranho”.

Pelo que se percebe, a situação política – econômica está tão caótica que poucas categorias já se organizam com vista a exigir reajustes para o próximo ano. Os militares, que não dão sinais de que se curvarão à ideologia petista, e não têm representação política, já que não elegeram representantes para o Congresso – com exceção de Bolsonaro – como sempre, dependem de organizações montadas por esposas ou militares da reserva, como UNENFA e AMARPFA para fazer soar um pouco mais alto seus pedidos de reajuste. Ainda não se percebeu em 2015 qualquer movimentação voltada para a questão salarial a ser definida no início de 2016.

Instituições como POUPEX e bancos privados que fazem empréstimos consignados, antes eram tábua de salvação de militares endividados. Mas, agora, concedendo seguidos empréstimos para quitar dívidas de membros das Forças Armadas, acabam por ser um nó que aperta o pescoço de muitos, da ativa e reserva. Pesquisa publicada aqui mostra que ainda em 2013 cerca de 50% dos militares tinham dívidas com empréstimos que comprometiam mais de 50% de sua renda.

“73% dos militares da RESERVA OU REFORMADOS têm como principal dívida empréstimo(s) para quitar dívidas anteriores…  Mais de 80% normalmente não tem condições de quitar suas dívidas mensais.”
Pesquisa realizada pela Revista Sociedade Militar Obs: Amostras:  Ativa – 0,125% da população./ Reserva/reformados – 0,04% da população (0,0395%)  Obs. 1) As amostras, além de conter participantes de todas as forças em praticamente todos os estados da federação, representam, no caso dos militares da ativa, aproximadamente 0,12% da população total (de Aprox.288.000), um número bem expressivo. Para comparação, em São Paulo, onde a população de eleitores beira os 28.000.000, normalmente o IBOPE entrevista de 1000 a 1500 pessoas, somente cerca de 0,005% da população estudada. Para uma amostra similar a da revista elet. Sociedade Militar o IBOPE teria que entrevistar mais de 30.000 pessoas. 2) Dado o bom nível da amostra podemos acreditar que as conclusões refletem bem e com pouca margem de erro a situação da população em foco.   Dados colhidos em 2012. Estima-se que a situação piorou.

marinha de guerra falidaOs quartéis também não estão imunes ao descaso. Sabe-se que até o atendimento na área de saúde está prejudicado por conta da questão financeira. Consultas e exames são marcados para datas longínquas.      Uma leitora nossa esteve a pouco tempo em um ambulatório militar em Niterói e testemunhou o sufoco passado por alguns militares subalternos, que tinham que realizar o serviço de limpeza em banheiros e instalações, substituindo funcionários da empresa contratada, ausente por motivos financeiros. Oficiais médicos e de enfermagem têm que realizar as tarefas antes realizadas por cabos e sargentos, agora deslocados para a manutenção, o que prejudica o sistema como um todo.

Essa semana um grande jornal paulista publicou nota informando que a redução de recursos para o PAC trouxe um corte de R$ 1,6 bilhão para alguns dos projetos mais importantes da Defesa e que o forte contingenciamento em 2015 trará inúmeros prejuízos à manutenção das estruturas físicas, à aquisição de armamentos, à qualidade dos serviços prestados, incluindo, o que é muitíssimo preocupante, as atividades de formação e adestramento.

Militares ao invés de se manterem adestrados e em boas condições físicas, pelo que percebemos, serão deslocados mais para tarefas de manutenção de instalações e equipamentos, visando a preservar o que ainda resta do que foi adquirido nos anos 80 e 90.

A publicação informa que a esquadra brasileira está próxima de um colapso terrível. A fragata Constituição, capitânia da força multinacional que patrulha o litoral do Líbano, sofreu grande avaria na costa libanesa no fim do mês passado. A avaria é tão grave para o navio de quase 40 anos que foi preciso despachar emergencialmente um navio-patrulha para substituí-la. Com isso – em outro vexame internacional – o Brasil se arrisca a perder a liderança da missão, integrada por 15 países.

Por falta de recursos a Marinha deixou de fazer a manutenção necessária nas suas corvetas nacionais, da classe Inhaúma, que se encontram paradas há quase três anos.

Fala-se também da aposentadoria das fragatas classe Greenhalgh, que vieram da Inglaterra.

Todos esses navios têm por volta de 30 anos de uso.

Quem entra nos navios e percorre locais um pouco abaixo do convés principal nota facilmente que o material tem que sofrer manutenções com intervalos de tempo cada vez menores. O piso dos corredores quase sempre brilha. Mas, os equipamentos nem sempre respondem de forma tão brilhante quanto deveriam.

A Marinha de Guerra do Brasil “opera” hoje com aproximadamente: 1 submarino, 3 fragatas da classe Niterói, 2 fragatas Tipo 22, 1 corveta e 3 navios-patrulha.

A marinha brasileira possui mais de 50 almirantes.


Motivos não faltam para cassar Dilma;o que falta é vontade política


Povo e ralé


Karl Marx podia ter todos os defeitos do mundo, desde a vigarice intelectual até as hemorróidas, mas ele sabia que a palavra “proletário” significa “gente que trabalha” e não qualquer Zé-Mané. Ele combatia o capitalismo porque achava que os ricos enriqueciam tomando o dinheiro dos pobres, o que é talvez a maior extravagância matemática que já passou por um cérebro humano, mas, reconheça-se o mérito, ele nunca confundiu trabalhador com vagabundo, povo com ralé.        

Alguns discípulos bastardos do autor de “O Capital”, uns riquinhos muito frescos e pedantes, fundaram um instituto em Frankfurt com o dinheiro de um milionário argentino e resolveram que valorizar antes o trabalho honesto do que os vícios e o crime era uma deplorável concessão de Marx ao espírito burguês. Usando dos mais requintados instrumentos da dialética, começaram ponderando que o problema não era bem o capitalismo e sim a civilização, e terminaram tirando daí a conclusão lógica de que para destruir a civilização o negócio era dar força aos incivilizados contra os civilizados.
       
Os frankfurtianos não apostavam muito no paraíso socialista, mas acreditavam que a História era movida pela força do “negativo” (uma sugestão de Hegel que eles tomaram ao pé da letra), e que portanto o mais belo progresso consiste em destruir, destruir e depois destruir mais um pouco. Tentar ser razoável era apenas “razão instrumental”, artifício ideológico burguês. Séria mesmo, só a “lógica negativa”.
        
A destruição era feita em dois planos.
         
Intelectualmente, consistia em pegar um a um todos os valores, símbolos, crenças e bens culturais milenares e dar um jeito de provar que no fundo era tudo trapaça e sacanagem, que só a Escola de Frankfurt era honesta precisamente porque só acreditava em porcaria – coisa que seu presidente, Max Horkheimer, ilustrou didaticamente pagando salários de fome aos empregados que o ajudavam a denunciar a exploração burguesa dos pobres. Isso levou o nome hegeliano de “trabalho do negativo”. A premissa subjacente era:
        
-- Se alguma coisa sobrar depois que a gente destruir tudo, talvez seja até um pouco boa. Não temos a menor idéia do que será e não temos tempo para pensar em tamanha bobagem. Estamos ocupados fazendo cocô no mundo.
        
No plano da atividade militante, tudo o que é bom deveria ser substituído pelo ruim, porque nada no mundo presta e só a ruindade é boa. A norma foi seguida à risca pela indústria de artes e espetáculos. A música não podia ser melodiosa e harmônica, tinha de ser no mínimo dissonante, mas de preferência fazer um barulho dos diabos. No cinema, as cenas românticas foram substituídas pelo sexo explícito. Quando todo mundo enjoou de sexo, vieram doses mastodônticas de sangue, feridas supuradas, pernas arrancadas, olhos furados, deformidades físicas de toda sorte – fruição estética digna de uma platéia high brow. Nos filmes para crianças, os bichinhos foram substituídos por monstrengos disformes, para protegê-las da idéia perigosa de que existem coisas belas e pessoas boas. Na indumentária, mais elegante que uma barba de três dias, só mesmo vestir um smoking com sandálias havaianas -- com as unhas dos pés bem compridas e sujas, é claro. A maquiagem das mulheres deveria sugerir que estavam mortas ou pelo menos com Aids. Quem, na nossa geração, não assistiu a essa radical inversão das aparências? Ela está por toda parte.
        
Logo esse princípio estético passou a ser também sociológico. O trabalhador honesto é uma fraude, só bandidos, drogados e doentes mentais têm dignidade. Abaixo o proletariado, viva a ralé. De todos os empreendimentos humanos, os mais dignos de respeito eram o sexo grupal e o consumo de drogas. De Gyorgy Lukacs a Herbert Marcuse, a Escola de Frankfurt ilustrou seus próprios ensinamentos, descendo da mera revolta genérica contra a civilização à bajulação ostensiva da barbárie, da delinqüência e da loucura. 
        
Vocês podem imaginar o sucesso que essas idéias tiveram no meio universitário. Desde a revelação dos crimes de Stálin, em 1956, o marxismo ortodoxo estava em baixa, era considerado coisa de gente velha e careta. A proposta de jogar às urtigas a disciplina proletária e fazer a revolução por meio da gostosa rendição aos instintos mais baixos, mesmo que para isso fosse preciso a imersão preliminar em algumas páginas indecifráveis de Theodor Adorno e Walter Benjamin, era praticamente irresistível às massas estudantis que assim podiam realizar acoincidentia oppositorum do sofisticado com o animalesco.   Com toda a certeza, a influência da Escola de Frankfurt, a partir dos anos 60 do século passado, foi muito maior sobre a esquerda nacional que a do marxismo-leninismo clássico.
        
Sem isso seria impossível entender o fenômeno de um partido governante que, acuado pela revolta de uma população inteira, e não tendo já o apoio senão da ralé lumpenproletária remunerada a pão com mortadela e 35 reais, ainda se fecha obstinadamente na ilusão de ser o heróico porta-voz do povão em luta contra a “elite”.
        
Dois anos atrás, já expliquei neste mesmo jornal (v. A Luta de Classes no Brasil) que uma falha estrutural de percepção levava a esquerda nacional a confundir sistematicamente o povo com o lumpenproletariado, de tal modo que, favorecendo o banditismo e praticando-o ela própria em doses continentais, ela acreditava estar fazendo o bem às massas trabalhadoras, as quais, em justa retribuição de tamanha ofensa, hoje mostram detestá-la como à peste. 
         
O Caderno de Teses do V Congresso do PT é um dos documentos mais reveladores que já li sobre o estado subgalináceo a que os ensinamentos de Frankfurt podem reduzir os cérebros humanos.


(Publicado no Diário do Comércio.)

Faroeste Caboclo da história da Petrobras


DILMA - Não pode rasgar a Constituição !!!


Professores Marxistas, Pedófilos da Pedagogia! Abusadores de Mentes Juvenis!



A imensa e revoltante máquina de produzir atraso e destruir mentes juvenis que opera nas salas de aula do Brasil.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

PT fica com o maior pedaço do bolo no aumento do repasse aos partidos



Ricardo Setti comenta a condecoração de Pimentel a Stédile, "líder do movimento dos baderneiros". O colunista Felipe Moura Brasil diz que Dilma ajuda o PT com o aumento no repasse aos partidos. E Caio Blinder analisa o drama humanitário dos refugiados na travessia do Mediterrâneo.

PT acusa PM de ódio e revanche !!!


Stédile - O CÚMULO DO CINISMO


Dilma, a "presidenta" "competenta" e "experienta"



A presidente, em mais uma de suas lambanças, aprovou aumento de recursos destinados ao Fundo Partidário de R$ 289 milhões para R$ 867,5 milhões. E quem sai ganhando? O PT, claro. Com a medida ela agrada o PMDB e também desagrada o PMDB.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Band condena atitude do governador mineiro


Senador nota 10 afirma: "pedaladas fiscais são atos de perversidade"



Eduardo Amorim (PSC-SE) foi eleito o melhor parlamentar pelo Ranking de Parlamentares de VEJA realizado com a colaboração do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O senador, defende a transparência nos gastos públicos e a universalização do ensino em tempo integral. Amorim também afirma que "atos do Congresso devem ser fiscalizados".

terça-feira, 21 de abril de 2015

FHC é COVARDE !!! O PÃO, que o PT AMASSOU


FHC apadrinha o PT



A posição de Fernando Henrique Cardoso contra o imediato impeachment de Dilma Rousseff não é racionalmente compreensível, porque o ex-presidente o faz por sentimentos irracionais. FHC sempre apadrinhou e defendeu o PT e disse com todas as letras que se orgulhava de passar o poder a um ex-operário, ignorando as más intenções e a incompetência manifesta pelo PT, por onde passou no poder.

A posição de FHC é insustentável. Ele será atropelado pelos fatos políticos. O PT é como um Titanic avariado pelo iceberg. Seu afundamento não tem volta, nem com o Padrinho FHC fazendo força para resgatá-lo. Aliás, se tentar salvar o PT das águas geladas do impeachment FHC pode se suicidar e levar consigo o PSDB, que não consegue fazer oposição porque o ex-presidente não permite.

Como Otto Lara Resende no livro A Testemunha Silenciosa, o povo brasileiro descobriu que o diabo se esconde no meio do redemoinho. Está nas ruas, em toda parte. O que Guimarães Rosa já sabia. Haverá choro e ranger de dentes.

Por que esses tucanos defendem tanto o mandato da presidente Dilma Rousef ?


Bolsonaro x Editorial do GLOBO: ainda o tema do desarmamento


Nenhuma dessas armas era de bandidos…
Sou um admirador dos editoriais do jornal O GLOBO, que têm atacado cada vez mais o lulopetismo e batido nos pontos certos contra o populismo bolivariano na América Latina. Mas, como muitos pensadores da social-democracia, os editoriais pecam, em minha opinião, quando o assunto é Obama, direitos de “minorias” ou desarmamento. Este último foi o tema de hoje, tendo como contraponto um excelente artigo do deputado Jair Bolsonaro. O “progressismo” do jornal ainda é evidente, e isso o afasta do bom senso (e dos fatos) nesses casos.

O editorial repete o mantra da esquerda de que certo apreço pela violência estaria por trás dos motivos daqueles que condenam o desarmamento civil, o que é uma grande besteira e uma desnecessária tentativa de se monopolizar as virtudes e os fins nobres (viver com menos violência). Também cita a queda imediata de indicadores de violência após o Estatuto do Desarmamento, ignorando que logo depois eles voltaram a piorar, como mostram os autores Bene Barbosa e Flavio Quintela em seu novo livro já resenhado aqui.

O artigo de Jair Bolsonaro, porém, derruba essas falácias do editorial e resgata a lógica na questão: quanto mais os bandidos sentirem que suas potenciais vítimas estarão indefesas e que suas penas serão brandas caso sejam presos, mais crimes irão praticar, e cada vez com mais violência. Adotar uma visão de que o editorial quer a paz e o deputado é um “ser beligerante” é fazer o jogo da esquerda desonesta, é trocar a razão por rótulos vazios. O que importa aqui são os argumentos lógicos e os fatos, e ambos estão do lado de Bolsonaro, que também não ignora o aspecto dos direitos básicos do cidadão:

Em nome da legítima defesa, a arma de fogo é um direito de todo cidadão. Quanto mais se restringe sua venda legal, mais aumenta a quantidade e a forma cruel dos crimes.

[...]

A política de direitos humanos, ao vender uma perfeição hipotética, na prática anestesia a população, inibindo-a de reagir a injustas agressões. Uma verdadeira lavagem cerebral faz o povo aderir à “cultura da paz”, como se a violência pudesse regredir com passeatas ou cruzes fincadas na Praia de Copacabana.

Os casos de execução seguidos de furtos se apresentam como uma nova realidade em nosso dia-a-dia. A certeza de encontrar uma vítima desarmada e a despreocupação de uma pena branda, que não será cumprida em sua totalidade, estimula o crescimento desse lucrativo “negócio”.

O atual Estatuto do Desarmamento, ao exigir “comprovada necessidade” para aquisição de arma, na verdade, pela sua discricionariedade, veta ao cidadão a sua posse.

[...]

Por ocasião do referendo, em 2005, o governo demonstrou a farsa do desarmamento quando o relator do Estatuto — deputado Luiz Eduardo Greenhalgh — se apresentou como advogado do líder do MST, José Rainha, detido em flagrante portando uma escopeta ilegal. Na prática, ficou caracterizado que o desarmamento somente seria aplicado aos outros, e não àqueles que levam o terror ao campo, bem como aos criminosos urbanos que continuam com armamento e poder de fogo muito superiores ao das nossas polícias.

[...]

Apesar das críticas e da pecha “bancada da bala”, entendemos que se exauriu a política de que o crime pode ser combatido com medidas que não sejam capazes de levar o medo ao agressor.

De acordo. Chamar aqueles deputados que representam a maioria da população brasileira de “bancada da bala” não vai adiantar. Tentar incutir na cabeça das pessoas a ideia de que ser contra o desarmamento é ser violento tampouco surtirá efeito. A população sofre no dia a dia os efeitos práticos dessa fantasia dos desarmamentistas, que recolheu ou proibiu as armas somente dos cidadãos de bem, subtraindo-lhes o direito básico de legítima defesa, enquanto os bandidos continuam por aí, livres, leves, soltos e muito bem armados.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

COMENTANDO O MINISTRO


Brasão-Clube-Militar-WordInconcebíveis os comentários do ministro da Defesa, durante a feira anual de armamento, no Rio de Janeiro, diante dos, certamente constrangidos, comandantes militares, a respeito da prisão do tesoureiro do PT João Vaccari, por decisão da Justiça Federal, sob a acusação de suspeita do recebimento de propina em esquema de corrupção na Petrobrás. Mas o ministro não ficou por aí, mais adiante, inquirido por uma repórter, procurou minimizar os atos de extrema violência que, impunemente, vem praticando o MST em diversas regiões do país.

Embora não nos surpreendam as posições do senhor Jacques Wagner, face às suas conhecidas crença ideológica e atuação político-partidária, é preocupante vê-lo à frente das nossas Forças Armadas, órgão de Estado, apolítico e garantidor da lei e da ordem por princípio constitucional. Quando uma autoridade fica abaixo do limite da competência e da postura ética e moral exigidas para o exercício de seu cargo, torna-se muito difícil fazer com que seus subordinados sujeitem-se às suas orientações.


Durante o maior evento comercial de Armamento, Defesa e Soberania Aeroespacial Marta Serrat colunista do www.ojornaldoestado.com.br participa da coletiva de imprensa com o Ministro da Defesa na presença dos tres comandantes das Forças Armadas e pergunta ao Ministro sobre a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra(MST) liderado por João Pedro Stédile.

O Partido dos Trabalhadores pretende OCUPAR as RUAS e literalmente PARTIR para a GUERRA. Partido faz uma ameaça a “militares golpistas”


O Partido dos Trabalhadores pretende OCUPAR as RUAS e literalmente PARTIR para a GUERRA. Partido faz uma ameaça a “militares golpistas”.

Tivemos acesso à pauta de discussões para a próxima reunião do Partido dos Trabalhadores, que ocorrerá em junho próximo. A reação do Partidão, se exitosa, pode acabar de vez com as liberdades e perspectivas de crescimento que nos restam. Vejam aí, discutindo alguns pontos. Ao final disponibilizamos o texto completo, que se chama UM PARTIDO PARA TEMPOS DE GUERRA, da Chapa Virar à Esquerda! Reatar com o Socialismo!.

Em um primeiro momento a liderança petista admite que fracassou em seu projeto de aparelhar o estado no sentido de não mais permitir que instituições privadas e a sociedade organizada implementassem qualquer tipo de oposição eficaz. O PT ao mesmo tempo em que demagogicamente fala em liberdade, no interior do partido faz o possível para retirar da sociedade qualquer possibilidade de reação.

Em vermelho texto do Partido dos Trabalhadores.

“não fomos capazes de realizar transformações estruturais, que retirassem do grande capital o controle sobre as alavancas fundamentais da economia e da política brasileira… Controlando estas alavancas, a oposição de direita, o oligopólio da mídia e o grande capital desencadearam uma ofensiva geral que inclui a desmoralização política e ideológica do petismo, o estímulo à sabotagem por parte de setores da base aliada, a pressão para que o governo e setores conservadores, a ameaça permanente de impeachment e a promessa de nos derrotar eleitoralmente em 2016 e 2018.”

Nota-se, pelo documento que recebemos, que o partido pretende se denominar “forças trabalhadoras” e controlar as principais alavancas da economia e da política nacional. O partido também reclama do fato da direita criminalizar  os movimentos sociais.

Para os Partido dos Trabalhadores taxar de criminosas as ações de vandalismo do MST e Sem Teto, verdadeiros exércitos à serviço da esquerda, não passa de uma ação conservadora por parte da direita.

O Partido cada vez mais demonstra que percebe o Brasil por um prisma extremamente equivocado. Para o PT existe sempre dois lados, eles e nós. Para eles existe sempre um lado a ser derrotado, e dessa forma haverá sempre desunião e nunca a unidade de pensamento indispensável para a reconstrução do nosso país.

O comando do Partido de Lula e Dilma pretende, após o meio do ano, implementar cinco medidas principais como ações emergenciais para que o partido não perca as eleições municipais de 2016 e gerais de 2018.

No documento, o partido tece criticas à ação da atual Presidente. Para o PT Dilma estaria dividindo a esquerda e dessa maneira fica bem mais fácil o esquema esquerdista ser destruído pela direita.

O partido também deixa claro no texto, que conta com a ajuda da máquina estatal para derrotar a direita nas próximas eleições.

“A quarta tarefa é alterar a linha do governo. É plenamente possível derrotar a direita se tivermos para isto a ajuda do governo. É possível derrotar momentaneamente a direita, até mesmo sem a ajuda do governo. Mas é impossível impor uma derrota estratégica à direita, se a ação do governo dividir a esquerda e alimentar a direita.”

“Frente a esta situação, o 5º Congresso do PT deve aprovar resoluções que permitam ao Partido, ao conjunto de sua militância, executar cinco tarefas principais.’

Vejam as orientações da diretoria petista:

1 – A primeira tarefa é reocupar as ruas. A oposição de direita controla parte importante do Judiciário, do Parlamento e do Executivo, em seus diferentes níveis. Agora está trabalhando intensamente para também controlar as ruas, utilizando para isto sua militância mais conservadora, convocada pelos meios de comunicação, mobilizada com recursos empresariais e orientada pelas técnicas golpistas das chamadas “revoluções coloridas”. Caso a direita ganhe a batalha de ocupação das ruas, não haverá espaço nem tempo para uma contra-ofensiva por parte da esquerda. Assim, a primeira tarefa de cada petista deve ser apoiar, participar, mobilizar e ajudar a organizar as manifestações programadas pelos movimentos e organizações das classes trabalhadoras.

2 – A segunda tarefa é construir uma Frente Democrática e Popular. Há várias iniciativas em curso, algumas delas sem o PT e até mesmo contra o PT. Nosso Partido deve procurar as forças que elegeram Dilma no segundo turno presidencial e que defendem as reformas estruturais, propondo a elas que se constitua uma frente popular em defesa da democracia e das reformas. O programa mínimo desta Frente Democrática e Popular deve incluir a revogação das medidas de ajuste recessivo…

3 – A terceira tarefa é mudar nossa estratégia. Se queremos melhorar a vida do povo, se queremos ampliar a democracia, se queremos afirmar a soberania nacional, se queremos integrar a América Latina, se queremos quebrar a espinha dorsal da corrupção, é preciso realizar reformas estruturais no Brasil, que permitam à classe trabalhadora controlar as principais alavancas da economia e da política nacional.

4 – A quarta tarefa é alterar a linha do governo. É plenamente possível derrotar a direita se tivermos para isto a ajuda do governo. É possível derrotar momentaneamente a direita, até mesmo sem a ajuda do governo. Mas é impossível impor uma derrota estratégica à direita, se a ação do governo dividir a esquerda e alimentar a direita.

5 – A quinta tarefa é mudar o próprio PT. O Partido que temos não está à altura dos tempos em que vivemos. Das direções até as bases, é preciso realizar transformações profundas. Precisamos de um partido para tempos de guerra.

É também neste contexto que deve ser analisada a mobilização de massas do dia 15 de março. Não se trata de descontentamento “republicano e pacífico”, nem da defesa “legítima” do impeachment. A mobilização da direita visa criminalizar não só o PT e o conjunto dos partidos de esquerda, mas também a classe trabalhadora nas suas mais diversas expressões, organizações e movimentos: os sem-terras, os sem-tetos, os sindicatos combativos, os grupos e entidades populares etc. Não pode ser outra a leitura do ódio presente nos atos do dia 15 de março, que abriram espaço até mesmo para manifestações ostensivas da extrema-direita e homenagem a um torturador identificado no relatório final da Comissão Nacional da Verdade.

Por fim o Partido faz uma ameaça a supostos militares da ativa ou da reserva que estariam tramando um GOLPE.

Por isto mesmo, o PT defende tolerância zero com a facção golpista da direita. As articulações golpistas, especialmente as vindas de militares da ativa ou da reserva e de meios de comunicação, devem ser tratadas como determina a Constituição e a legislação nacional.

Ocupar as ruas, construir uma Frente Democrática e Popular, mudar a estratégia do Partido e a linha do governo

1. O Partido dos Trabalhadores está diante da maior crise de sua história. Ou mudamos a política do Partido e a política do governo Dilma; ou corremos o risco de sofrer uma derrota profunda, que afetará não apenas o PT, mas o conjunto da esquerda política e social, brasileira e latinoamericana.

2. A crise do PT decorre, simultaneamente, de nossas realizações e de nossas limitações.

3. Tivemos êxito em ampliar o bem-estar social — por intermédio da geração de empregos e aumento da massa salarial e do poder aquisitivo da população, bem como da adoção exitosa de programas de moradia, saúde e outros — e a soberania nacional, também através de uma política externa “altiva e soberana”. Fortalecemos o Estado, na contramão do Estado Mínimo neoliberal. Ampliamos certos direitos e conquistas democráticas. E são estes avanços que explicam nossas vitórias em quatro eleições presidenciais consecutivas.

4. Mas não fomos capazes de realizar transformações estruturais, que retirassem do grande capital o controle sobre as alavancas fundamentais da economia e da política brasileira.

5. Controlando estas alavancas, a oposição de direita, o oligopólio da mídia e o grande capital desencadearam uma ofensiva geral que inclui a desmoralização política e ideológica do petismo, o estímulo à sabotagem por parte de setores da base aliada, a pressão para que o governo aplique o programa dos que perderam a eleição, a mobilização de massas dos setores conservadores, a ameaça permanente de impeachment e a promessa de nos derrotar eleitoralmente em 2016 e 2018.


17. É neste contexto que deve ser interpretada a mais recente onda de violência policialmilitar contra a juventude pobre e negra das periferias das grandes cidades e contra os movimentos sociais, em especial nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Não se trata de desvio nem de novidade, pois tem sido esta a prática das PMs desde a Ditadura Militar. Mas sinaliza uma ação organizada de setores da direita que apostam no extermínio e no fascismo.

18. É também neste contexto que deve ser analisada a mobilização de massas do dia 15 de março. Não se trata de descontentamento “republicano e pacífico”, nem da defesa “legítima” do impeachment. A mobilização da direita visa criminalizar não só o PT e o conjunto dos partidos de esquerda, mas também a classe trabalhadora nas suas mais diversas expressões, organizações e movimentos: os sem-terras, os sem-tetos, os sindicatos combativos, os grupos e entidades populares etc. Não pode ser outra a leitura do ódio presente nos atos do dia 15 de março, que abriram espaço até mesmo para manifestações ostensivas da extrema-direita e homenagem a um torturador identificado no relatório final da Comissão Nacional da Verdade.

19.O impasse político desgasta a esquerda (que não consegue maioria congressual para implementar mudanças) e fortalece a direita (que sonha em utilizar a maioria congressual não apenas para achacar e sabotar o governo, mas também para fazer o impeachment).

20.O Partido dos Trabalhadores defende que a solução para a crise política passa por mais democracia, não por menos democracia. Por isto reafirmamos nossa defesa da Assembleia Constituinte, da participação popular e da legitimidade dos processos eleitorais. Se a oposição de direita quer nos derrotar, que se organize para disputar as eleições de 2016 e 2018.

21. Por isto mesmo, o PT defende tolerância zero com a facção golpista da direita. As articulações golpistas, especialmente as vindas de militares da ativa ou da reserva e de meios de comunicação, devem ser tratadas como determina a Constituição e a legislação nacional.

22.O Partido dos Trabalhadores deve compreender, também, por quais motivos setores importantes da direita –- inclusive lideranças como Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso –- flertam abertamente com o discurso e a perspectiva golpista.

23.A influência da extrema-direita decorre de um impasse econômico-social de fundo vivido pelo Brasil há várias décadas. Assim como 1954 e 1964 não foram por acaso, o que está ocorrendo agora também não é por acaso.

24.Toda vez que o Brasil teve governos que adotaram uma política externa soberana, que garantiram progressos na qualidade de vida do povo e certa ampliação nas liberdades democráticas, as classes dominantes reagiram em favor das medidas opostas: dependência externa, restrições às liberdades, desigualdade social.

25.Hoje vivemos mais um destes momentos de definição entre dois caminhos para o Brasil: ou bem regressamos ao desenvolvimento conservador de viés neoliberal, com dependência externa, restrições às liberdades democráticas e aprofundamento da desigualdade social; ou bem avançamos em direção a um desenvolvimento de novo tipo, democrático-popular e articulado ao socialismo.


As características fundamentais do atual período internacional são: a) ainda estamos numa etapa de defensiva estratégia do socialismo; b) e sob uma hegemonia capitalista como nunca antes na história; c) por isto mesmo, o capitalismo vive uma profunda crise; d) que por sua vez aguça uma disputa inter-capitalista que vai adquirindo contornos cada vez mais agressivos; e) o que ajuda a entender a reação defensiva expressa na formação de blocos regionais.

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