Inconcebíveis os comentários do ministro da Defesa, durante
a feira anual de armamento, no Rio de Janeiro, diante dos, certamente
constrangidos, comandantes militares, a respeito da prisão do tesoureiro do PT
João Vaccari, por decisão da Justiça Federal, sob a acusação de suspeita do
recebimento de propina em esquema de corrupção na Petrobrás. Mas o ministro não
ficou por aí, mais adiante, inquirido por uma repórter, procurou minimizar os
atos de extrema violência que, impunemente, vem praticando o MST em diversas
regiões do país.
Embora não nos surpreendam as posições do senhor Jacques
Wagner, face às suas conhecidas crença ideológica e atuação
político-partidária, é preocupante vê-lo à frente das nossas Forças Armadas,
órgão de Estado, apolítico e garantidor da lei e da ordem por princípio
constitucional. Quando uma autoridade fica abaixo do limite da competência e da
postura ética e moral exigidas para o exercício de seu cargo, torna-se muito
difícil fazer com que seus subordinados sujeitem-se às suas orientações.
Durante o maior evento comercial de Armamento, Defesa e
Soberania Aeroespacial Marta Serrat colunista do www.ojornaldoestado.com.br
participa da coletiva de imprensa com o Ministro da Defesa na presença dos tres
comandantes das Forças Armadas e pergunta ao Ministro sobre a atuação do
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra(MST) liderado por João Pedro Stédile.
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