quinta-feira, 2 de julho de 2015

Rejeição ao governo Dilma Rousseff chega a 68% e coloca o País diante de cenário de ingovernabilidade


dilma_rousseff_535Maus lençóis – Ciente de que a aprovação do seu governo despenca dia após dia, a presidente Dilma Vana Rousseff viajou aos Estados Unidos para, na terra do Tio Sam, vender aos norte-americanos uma fantasia político-administrativa que faz do Brasil a versão tropical e atualizada do País de Alice, aquele das fabulosas maravilhas.

Sem convencer os ianques que se dispuseram a ouvi-la, Dilma aterrissou na Califórnia na esteira dos números da mais recente pesquisa CNI/Ibope sobre a popularidade do governo e dela própria. De acordo com o levantamento, o índice de pessoas que avaliam o governo da petista como ruim ou péssimo subiu de 64% para 68%.

A avaliação negativa do governo é a pior da série histórica da pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O universo dos que avaliam como ruim ou péssimo o governo alcançou a marca recorde nos 29 anos da pesquisa e ultrapassou a marca negativa do então presidente José Sarney, registrada em julho de 1989.

De acordo com a pesquisa Ibope, o contingente dos que avaliam o governo como ótimo ou bom caiu de 12% para 9%. Também caiu de 23% para 21% os que consideram o governo do PT regular. Em outro ponto do levantamento feito pelo Ibope, a confiança na presidente Dilma entrou em trajetória de queda: 20% dos entrevistados disseram confiar na presidente, contra 24% do levantamento anterior. Trata-se do pior índice desde o início do governo Dilma, em janeiro de 2011. Por outro lado, subiu de 74% para 78% os que disseram não confiar na presidente da República.

No tocante ao segundo mandato de Dilma, subiu de 76% para 82% o total de entrevistados que o consideram pior do que o primeiro. Para piorar um cenário que já era ruim, os que avaliam o segundo mandato como melhor que o primeiro caiu de 4% para 3%, portanto, dentro da margem de erro da pesquisa. Em outro vértice do levantamento estão os que consideram iguais o primeiro e o segundo mandato: caiu de 18% para 14%.

Com apenas seis meses do segundo mandato, Dilma terá de lidar com perspectiva da população em relação ao restante do atual governo: saltou de 55%, em março, para 61%, em junho. No mesmo viés de análise e compilação de dados, a perspectiva positiva em relação ao governo recuou de 14% para 11%. Ou seja, o castelo de areia lamacenta erguido por Dilma começa a desmoronar de forma lenta e contínua, o que mostra que o País está diante de um cenário de ingovernabilidade.

Enquanto destila inverdades nos Estados Unidos, Dilma acompanha à distância um cenário de gravidade extrema e crescente, que tem sido turbinado pelas declarações estapafúrdias de Luiz Inácio da Silva, o lobista de empreiteira que ocupou o Palácio do Planalto durante oito anos e elegeu sua sucessora.

Como se não bastasse a artilharia da oposição, a presidente agora tem de enfrentar a verborragia insana e traidora de Lula, que já percebeu que o governo da “companheira” de partido pode ser abreviado a qualquer momento, por isso tenta ocupar a cena como o salvador da pátria.

Lula e Dilma são serpentes do mesmo núcleo, por isso não merecem qualquer tipo de crédito, inclusive por parte dos incautos. O que o ex-presidente tenta com suas incursões desesperadas é não apenas garantir a continuidade do PT no poder, mas evitar que seu envolvimento no Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história, bata de vez à sua porta. O que significa, na melhor das hipóteses, indiciamento por crimes variados e processos judiciais decorrentes do esquema de corrupção.

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