Oposição nas redes
e ruas acabou com o PT. Stedile e líderes de esquerda iniciam criação de um
grande PARTIDO.
A ação voluntária
iniciada nas redes sociais e que chegou até as ruas, embora tenha sido tardia
para derrotar a esquerda nas últimas eleições, já colocou o PT, Dilma e o
próprio todo poderoso Lula, na beira do precipício. Se as eleições
presidenciais fossem hoje, dificilmente uma liderança da esquerda radical seria
eleita.
Sentindo na pele
essa situação os lideres da esquerda raivosa já preparam a criação de uma espécie
de frente única, que pode fazer com que os partidos de esquerda, mesmo com
siglas diferentes, se tornem na prática somente um. Embora Stédile, do MST,
tenha dito recentemente que é contra a criação de novos partidos, a justiça
eleitoral e a oposição tem de estar atentos a esse empreendimento, verificando
até que ponto é legal.
Coligações
eleitorais, permitidas pela lei, são apenas uniões passageiras realizadas
visando as eleições. Esse empreendimento foge bastante disso.
” …
constituem uniões passageiras, estabelecidas apenas durante o período eleitoral
por mera conveniência, sem qualquer afinidade entre os partidos coligados no
tocante ao programa de governo ou ideologia.” (Senador INÁCIO ARRUDA)
Na medida em que
alianças ideológicas e políticas, definição de uma linha de ação para ser
aplicada no país e estratégias para eleição de representantes são planejadas em
conjunto, tudo leva a crer que na verdade é SIM a criação de um grande partido
de extrema esquerda, subdividido em várias siglas.
Jornais nesse final de semana informaram que militantes antigos do PT,
como Wladimir Palmeira, já pensam em se aproximar dessa “nova sigla”. A mídia,
que chama de golpe qualquer articulação da direita, se cala e
não faz uma análise apurada dessa nova empreitada da esquerda raivosa e desesperada.
As negociações para
a criação dessa frente de esquerda avançaram no sábado (27/06). Após uma
demorada em São Paulo, dirigentes do PT, PSOL, PC do B e movimentos sociais,
definiram a pauta de negociações e os próximos eventos para espalhar a idéia do
que é chamado de “Grupo Brasil”, um embrião da coalizão.
Já há encontro
marcado para o dia 25 de julho. Já foram convidados para a próxima reunião Luiz
Gonzaga Beluzzo e Márcio Pochmann. Os dois são críticos da ação da presidente
DILMA. Um dia antes das comemorações de 7 de setembro o grupo também deve se
reunir.
Segundo a FOLHA o
grupo diz que: “A iniciativa é uma aposta para fortalecer os partidos de
esquerda, em especial o PT, que atravessa a mais grave crise institucional de
sua história. No encontro deste sábado, integrantes do grupo argumentaram que
está em gestação um escalada do conservadorismo no Brasil, que não mira só o
petismo, mas uma série de pautas progressistas, como os direitos LGBT.”
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