O farto material publicado nesta coluna sobre Dilma Rousseff
inclui quatro posts que compuseram, em novembro de 2009, a Radiografia de uma
Fraude. O primeiro contempla a guerrilheira de araque, cujo prontuário exibe
mais codinomes que tiroteios. O segundo trata da secretária do governo gaúcho
que renegou Leonel Brizola para garantir o emprego. O terceiro exibe a ministra
que subiu na vida porque o presidente eleito Lula consultou o futuro presidente
Lula. O quarto e último descreve o país em que finge viver a candidata que Lula
inventou. Tem até trem-bala.
Como a farsa ameaça estender-se por mais quatro anos, é hora
de reapresentar a trajetória da nulidade que governa o Brasil, reproduzindo na
seção Vale Reprise os textos publicados há quase cinco anos. O conteúdo do
primeiro post está resumido no título: “O histórico da guerrilheira tem mais codinomes que tiroteios”. Poucos parágrafos bastam para mostrar que, somadas,
as ações revolucionárias em que se meteu a jovem doutora em luta armada foram
menos assustadoras que um foguetório de festa junina.
A biografia oficial da presidente festeja a valente mineira
que enfrentou a bala a tirania dos quartéis. Conversa de 171, corrige a
exumação dos fatos. Entre o mergulho na clandestinidade e o dia em que foi
presa, Dilma sonhou com a troca da ditadura militar pela ditadura comunista,
trocou de marido (uma vez), trocou de organização (duas) e trocou de codinome
(várias). Mas a ficha policial não registra uma única e escassa troca de chumbo
com tropas inimigas.
Em 2005, quando foi despejado da Casa Civil, o mensaleiro
que saía saudou a “camarada de armas” que chegava. A dupla talvez não saiba
exatamente a diferença entre gatilho e culatra. O guerrilheiro de festim
combateu a ditadura entrincheirado no balcão do Magazine do Homem, em Cruzeiro
do Oeste, interior do Paraná. Depois de libertada, Dilma seguiu lutando como
comerciante em Porto Alegre. A loja de artigos masculinos resistiu a Dirceu. A
lojinha 1,99 não sobreviveu à gerente.
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