Como de mau costume no Brasil, os meios eletrônicos de
comunicação de massa são usados por quem detém a hegemonia real do poder para
induzir o eleitorado a acreditar, piamente, em questionáveis pesquisas de
opinião (com amostragens ínfimas para um universo de 142 milhões de eleitores)
que preparam o terreno para o resultado final que as máfias desejam plantar no
sistema eletrônico de votação – inseguro, fraudável e sem chance de
contestação. Eis o fenômeno que “consolida”, no imaginário da opinião pública, a
provável e surpreendente vitória da Marina Silva para a Presidência da
República.
Os estrategistas de Marina já apostam que ele possa liquidar
a eleição ainda no primeiro turno. Embora não possam cometer a heresia de
admitir publicamente, os estrategistas do PT também trabalham com este mesmo
cenário ultrapessimista para eles. Os estrategistas tucanos parecem apalermados
diante da “imagem mítica de santa guerreira vitoriosa” que o eleitorado,
induzido por lendas urbanas, lorotas virtuais e pesquisas manipuladas, começa a
consolidar da viúva política de Eduardo Campos - na verdade a herdeira
oportunista da desgraça de um jatinho que caiu do céu para infernizar o cenário
político brasileiro.
Desde 16 de dezembro de 2013, este Alerta Total adverte que
a Oligarquia Financeira Transnacional e seus tentáculos no Brasil já tinham
sacramentado a derrota reeleitoral de Dilma Rousseff e do esquema
petralha-peemedebosta. Muitos intelectuais céticos da internet não levaram
muita fé na avaliação que era objetivamente comprovável: o mercado financeiro,
na hora decisiva, apostaria em qualquer um capaz de destronar o atual esquema
do Palácio do Planalto.
O acordo é direto. Não importa quem seja o substituto. Quem
se mostrasse mais viável, perto da eleição, para dar continuidade ao eterno
modelo neocolonial sobre o Brasil acabaria “ungido” para o poder pelos
comandantes globalitários. Na semana que passou Marina Silva já se reuniu com a
cúpula mundial do HSBC – um dos braços fortes da oligarquia anglo-americana que
controla as finanças e o comércio mundial para receber sua “coroa imperial”.
Agora, só um novo “desastre” lhe tira a vitória.
Cenário esquisito
Marina Silva é apresentada midiaticamente como a mais cotada
para vencer a eleição que Dilma já tinha perdido de antevéspera, apesar do
domínio e do aparelhamento sobre a máquina pública. O problemaço é que a
vitória de Marina, na atual conjuntura, se assemelha bastante com as condições
que, em 1989, elegeram Fernando Collor de Mello. Como já sabe disto, a
“santificada” Marina começa a costurar diabólicos acordos políticos e
econômicos para ter a mínima condição de governabilidade.
Quem deve tirar grande proveito disso é outro cabra mais
apavorado que os tucanos. Luiz Inácio Lula da Silva espera que a “velha amiga”
Marina faça o mesmo que ele fez com o “velho amigo” FHC. Ou seja: não use o
imperial poder presidencial para se vingar do esquema antecessor, apoiando a
enxurrada de processos judiciais que podem e devem estourar como fruto das
operações Porto Seguro, Lava Jato ou qualquer uma que surgir até o afundamento
do PTitanic. O PT já se articula nos bastidores para que “consiga sair com um
pouco de honra” do governo – conforme o ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio
Mercadante, tem falado com interlocutores.
O próximo governo pegará um Brasil destroçado em seus
fundamentos econômicos. Se quiser sobreviver politicamente, terá de conter a
carestia generalizada. Tal fenômeno é resultado não só da especulação ou da
voracidade comercial por lucros fáceis. O mal é consequência do autodestrutivo
“Custo Brasil”: impostos absurdos, juros elevadíssimos e falta de
infraestrutura em um sistema de negócio comandado pela governança do crime
organizado, com corrupção, cartelização e cartorialismo. O Brasil não cresce –
ao contrário do resto do mundo – por causa deste sistema Capimunista que
prefere deixar o País sempre à margem do mundo, e não como protagonista
internacional.
Todos perdidos
Procurando Crise Militar?
Os militares receberam pessimamente o parecer do Procurador
Geral da República, Rodrigo Janot, favorável a derrubar, na prática, os efeitos
da Lei de Anistia de 1979.
Janot deu força à Ação de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ADPF 320), ajuizada pelo PSOL, que reclama que, há quatro anos, o
Brasil não cumpre a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que
manda investigar e punir os responsáveis por crimes cometidos na Guerrilha do
Araguaia, na década de 70.
Como a nova “presidente eleita pelas pesquisas”, Marina
Silva, é inteiramente a favor das investigações e pela flexibilização da Lei de
Anistia (Lei 6.683, de 1979), quem procurar tem tudo para achar uma crise
militar programada para o próximo governo...
Crise real
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