quinta-feira, 1 de maio de 2014

Paulinho da Força critica escândalo de Pasadena e diz que Dilma deveria estar na Papuda


paulinho_08Chumbo grosso – A temporada oficial de campanha ainda não está valendo, mas a pancadaria eleitoral já começou. Líder sindicalista e deputado federal pelo Solidariedade (SDD), Paulo Pereira da Silva aproveitou as comemorações do 1º de Maio para cutucar a presidente Dilma Rousseff, que continua descendo a ladeira das pesquisas de intenção de voto.

Nesta quinta-feira (1), Paulinho da Força, como é conhecido do presidente nacional do SDD, não perdeu a chance de falar sobre os escândalos da Petrobras, começando pela nebulosa aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas.

O deputado disse que Dilma é responsável pela impressionante desvalorização da Petrobras, que em passado recente chegou a ser a décima segunda maior empresa do planeta, mas hoje amarga a 120ª posição do ranking, a reboque do derretimento de metade do seu valor de mercado. Perguntado sobre o escândalo de Pasadena, Paulinho disse que se o caso fosse devidamente investigado, Dilma já estaria presa.

“Quem deveria estar presa na Papuda é a presidente Dilma, pelos roubos que tem feito na Petrobras, empresa que os brasileiros aprenderam a admirar”, disse Paulo Pereira da Silva.

O ano é de eleições e quem precisa enfrentar as urnas não poupa palavras para garantir o histrionismo típico da atividade política. Que Dilma Rousseff é a maior culpada pela inexplicável compra da refinaria texana todos sabem, mas é preciso que todos os integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, à época do negócio, sejam igualmente responsabilizados. Não se pode centrar fogo apenas na petista Dilma, enquanto os outros conselheiros passam ao largo do furacão em que se transformou o caso. Sempre lembrando que Paulo Pereira da Silva jamais teve vocação para querubim.

Fosse o Brasil um país minimamente sério e com autoridades imbuídas de coragem, Dilma e seus parceiros de Conselho já estariam com os bens indisponibilizados, como forma de garantir o ressarcimento do prejuízo aos cofres da petroleira nacional.

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