O mal do Brasil é que sua elite empresarial e acadêmica não
conseguem entender o que se passa. Vejam o que disse o empresário Ricardo Lacerda
à Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/merc...)
e a cientista política Lourdes Sola (http://opiniao.estadao.com.br/noticia...).
A cegueira política da elite é total.
'Há pessoas que nasceram para mandar, outras para serem
mandadas.'
Luiz Carlos Prates comenta a busca de muitas pessoas pelo
trabalho autônomo em tempos de crise e pondera: 'A criatividade que nos leva ao
sucesso tem duas mães: a paixão e a necessidade'. Mas o comentarista faz um
alerta, pois nem todos têm o perfil empreendedor.
Para amansar as tantas alas do PMDB, Dilma foi aconselhada a
dar mais um ministério à legenda que tem os votos do impeachment. O partido que
já comanda Câmara e Senado agora deve ter ainda mais poder e o comando do
governo... Só falta pegar a cadeira da Presidência da República.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (29) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego
ficou em 8,6% nos três meses até julho, essa é a maior taxa da série histórica
do indicador, que teve início em 2012.
Vejamos mais uma vez a Guerra Civil da Síria. Já são quatro
anos e meio de um banho de sangue. São 250 mil mortos e 1 milhão de feridos. E,
ainda, 4 milhões de sírios já se refugiaram em países vizinhos, ou conseguiram
chegar à Europa.
Pois bem, a Síria esteve no centro dos discursos que Barack
Obama e Vladimir Putin fizeram ontem, na Assembleia Geral da ONU. O presidente
americano lidera uma coalizão militar que acredita que só a deposição do
ditador Bashar Al Assad poderia pacificar o país. Ao lado de Obama estão os
governos da Turquia, Arábia Saudita, Reino Unido, Qatar e França.
O que é então que a Rússia e Vladimir Putin estão fazendo
por lá? A Rússia apoia o ditador Assad. E há duas semanas tem bombardeado
posições de inimigos do ditador.
O presidente russo disse hoje que também poderá participar
do esforço aéreo para a destruição de bases do Estado Islâmico. Isso é quase
engraçado. Como os americanos também bombardeiam áreas controladas pelo grupo
terrorista, esse monte de países, por razões diferentes, teriam o mesmo
objetivo. Sem esquecer do Irã, que também quer ver o Estado Islâmico pelas
costas.
Mas a Rússia tem segundas intenções. Ela participa de uma
forma modesta no conflito da Síria, mas o que ela procura é abrir as portas
para voltar à comunidade internacional. A Rússia sofre hoje com as sanções
econômicas de países ocidentais, que não perdoam a intervenção dela na Ucrânia
e a anexação da Crimeia.
A verdade é que o Kremlin apostou todas as fichas na ida de
Vladimir Putin à ONU. Os russos estão tão paranoicos, que hoje um jornal de
Moscou disse que os Estados Unidos anunciaram a existência de água no planeta
Marte, só para eclipsar o brilhantismo de Vladimir Putin na Assembleia Geral.
Mas digamos que os russos queiram sinceramente atingir o
Estado Islâmico. Esses bandidos já mataram 3.200 pessoas na Síria. Combater
esse grupo faz parte, moralmente, de uma guerra justa, pouco importa quem vai
puxar o gatilho.
A coluna VEJA Bem com Felipe Moura Brasil mostra a situação
do impeachment e como Dilma aprendeu com Lula a oferecer a Saúde brasileira em
troca de apoio político. Acompanhe.
Segue o Reality Show da Política. Fatos & Farsas,
Tragédia & Comédia...Show pós-moderno, interação multimídia de atores e
platéias.
Espetáculo por vezes grotesco, cenas de hipocrisia e cinismo.
No sábado, Marta Suplicy filiou-se ao PMDB.
Tendo ao lado Eduardo Cunha e Renan Calheiros, Marta disse
querer "um Brasil livre da corrupção". E tratou Sarney como
"gigante da política".
E a platéia ainda aplaudiu e pediu bis, em coro: "Marta
pra São Paulo e Temer pro Brasil". O vice de Dilma fez a habitual cara de
paisagem.
Fernando Henrique opinou na Folha: "Dilma tenta vender
a alma ao diabo para governar. E não vai governar, vai ser governada".
Fernando Henrique tem razão. Entregar Saúde e mais quatro
ministérios ao PMDB para tentar seguir no Poder é grotesco.
Fernando Henrique sabe o que diz. Fez pactos semelhantes,
com os mesmos.
Renan foi seu ministro da Justiça, Eliseu Padilha, dos
Transportes, Jáder Barbalho presidiu o Congresso... E muito mais.
Fernando Henrique foi presidente amarrado a ACM e PFL. Duas
vezes presidente do Congresso, ACM foi "dono" dos ministérios da
Previdência e Minas e Energia.
Pouco antes de morrer, via fax, Sergio Motta aconselhou o
amigo: "Presidente, não se apequene...".
Fernando Henrique diz faltar "narrativa
convincente" para um impeachment. Mas falta, também, coesão ao PSDB.
Aécio quer pra já. Alckmin sabe que sua chance é 2018. Serra
joga para ser com Temer o que Fernando Henrique foi com Itamar.
O PSDB segue votando contra seu ideário, e hesita. Por temer
pegadas e DNA na História, espera que seja o PMDB a comandar a derrubada.
Perdendo prefeitos, parlamentares, e Poder, o PT encolhe.
Começa a pagar pelos erros.
Teve grandes acertos, mas cometeu erros fundamentais.
Inclusive o da corrupção, que com razão sempre criticou nestes adversários.
O PMDB foi à Tv e rádio para seu Reality Show: Eduardo
Cunha, Renan, Padilha, Romero Jucá... com Temer, e por Temer, em nome dos
"sonhos" e da "verdade".
O andamento da economia brasileira não dá margens para um
otimismo maior, pelo contrário aumenta o pessimismo, como tem revelado o
relatório semanal FOCUS, divulgado pelo Banco Central a cada segunda-feira.
Esse último relatório está prevendo uma recessão mais pesada e com inflação
mais alta.
O economista Roberto Luis Troster diz que o Brasil é o país
das oportunidades, porém a falta de gestão governamental criou a crise política
e econômica que o país vive hoje.
O país está paralisado, nada acontece. As crises econômica e
política se aprofundam cada vez mais, a presidente viaja para os Estados Unidos
sem uma necessidade eminente, levando além da entourage de costume a filha e
faz discursos como se o Brasil estivesse bem longe de qualquer crise.
Sempre que craques da Justiça ameaçam golear campeões da
bandidagem, juízes do Supremo Tribunal Federal arranjam algum pretexto para
atrapalhar atacantes cujo esquema tático é tão singelo quanto eficaz: aplicar a
lei. Foi assim no julgamento do mensalão: os delinquentes estavam a um passo da
prisão em regime fechado quando o STF exumou um certo “embargo infringente”.
O palavrão em juridiquês reduziu crime hediondo a
contravenção de aprendiz, transformou culpado em inocente e acabou parindo duas
brasileirices obscenas: a quadrilha sem chefe e o bando formado por bandidos
que agem individualmente, nunca em grupo. Agora incomodado com o desempenho
exemplar do juiz Sérgio Moro, dos procuradores federais e dos policiais
engajados na Operação Lava Jato, o Supremo inventou o que a imprensa anda
chamando de “fatiamento” do escândalo.
A semana até parece que terminou mais calminha, depois do
pânico de ontem no mercado financeiro, quando o dólar e as taxas de juros subiam
sem parar até que tomaram um sossega-leão dado pelo governo. O dólar e os juros
voltaram para um nível ainda altíssimo, mas não mais terrivelmente altíssimos.
Mas isso foi apenas um tranquilizante para uma crise aguda
de loucura no mercado. Os motivos para que a coisa continue a dar errado
continuam. Baixou a febre, não acabou a doença.
Hoje, o vice-presidente Michel Temer disse a executivos de
empresas de varejo que a volta da CPMF dificilmente vai passar no Congresso.
Sem o dinheiro da CPMF, o governo por ora não tem como tapar o rombo nas suas
contas. Sem tapar o rombo, juros e dólar vão continuar a subir, talvez não tão
rápido como nesta semana. Mas vão.
Com dólar mais alto, vem mais inflação. Com juros mais
altos, o crédito para empresa desaparece cada vez mais. Assim, a recessão fica
mais e mais profunda. Recessão quer dizer que empresas não investem e demitem.
Demitem cada vez mais.
Hoje, a gente soube que o número de pessoas empregadas com
carteira assinada caiu quase um milhão, nos últimos 12 meses. Neste ano inteiro
de 2015, o país deve perder mais de um milhão de empregos formais. Faz oito
meses, o salário médio dos novos contratados perde da inflação. Quer dizer,
quem arruma emprego, ganha menos.
Enquanto o governo não der um jeito de cortar gastos, a data
do fim da crise continua nebulosa. Por ora, as previsões são de que o ano que
vem ainda será de recessão: a economia encolhe e o DESemprego aumenta.
Poderíamos ter até uma recessão menor no ano que vem. Este
ano está perdido, mas 2016, não necessariamente. O problema é que o governo
está perdido, sem rumo, sem apoio nem para aprovar os planos mais modestos.
Está ficando repetitivo dizer essa coisa horrível, mas, por enquanto, a
possibilidade maior é de que as coisas apenas piorem.
Ninguém imaginava, mas o dólar voltou a ser negociado abaixo
dos R$ 4,00. Isso foi reflexo principalmente de uma nova postura do Banco
Central, em particular do presidente da instituição Alexandre Tombini que
apareceu repentinamente em meio a uma coletiva para tratar de outro assunto e
começou a passar recados para o mercado financeiro. Veja quais foram as
declarações de Tombine com a comentarista de economia da Jovem Pan, Denise
Campos de Toledo e as consequências.
O diretor de redação do site de VEJA, Carlos Graieb, analisa
a decisão do Supremo Tribunal Federal de fatiar a Operação Lava Jato e comenta
também a cotação recorde que o dólar atingiu.
Senadora Marta Suplicy oficializa sua filiação ao PMDB. A
cerimônia aconteceu em São Paulo, no tuca, o teatro da PUC. Os discursos dos
PMDBistas no evento apontaram para o lançamento de candidaturas próprias do
partido tanto para a prefeitura de São Paulo, no ano que vem, quanto para a
presidência em 2018.
Não será nesta semana que o governo vai conseguir enxugar um
dos maiores ministérios do planeta. A presidente Dilma Rousseff tentou
atropelar o vice Michel Temer e não conseguiu domar o PMDB. Na economia, o
dólar deu uma trégua após sucessivas altas.
Hoje foi mais um dia triste para a Assembleia Gaúcha. Depois
do golpe à democracia e ao Estado de Direito dado ontem por sindicalistas
mancomunados com o PT e o PSOL ao fecharem as entradas do Parlamento, hoje os
deputados do PT e do PSOL fugiram de suas responsabilidades e deixaram o
plenário da Assembleia para se juntar aos sindicalistas, punhos cerrados
erguidos, do lado de fora da Assembleia. Ontem impediram a Assembleia de
funcionar, conspirando contra o próprio Parlamento. Hoje, deixaram eles
próprios de trabalhar pelo menos por quem dizem representar.
Felizmente, no entanto, a nova lei da previdência complementar
estabelecendo o teto do INSS também ao funcionalismo. Quem quiser ter
aposentadoria maior terá que contribur mais com recursos próprios - como
funciona com qualquer cidadão da iniciativa privada. A lei só valerá apenas
para NOVOS funcionários públicos. O PT se ausentou da votação e deu um golpe
nos seus próprios eleitores, ao não representá-los em plenário. Talvez, porém,
foram coerentes com o que fez Tarso Genro e poderiam fazer o mesmo: deixar o
Rio Grande do Sul e fugir para o Leblon. Ou, talvez mais apropriadamente, para
Cuba.
Em fevereiro de 2014, ao debochar do ministro Joaquim
Barbosa na sessão de abertura do ano parlamentar, o deputado federal André
Vargas era o vice-presidente da mesa já em campanha pelo comando da Câmara.
Neste começo de primavera, só pode sonhar com o cargo de xerife de cela. Preso
pela Operação Lava Jato desde abril, acaba de ser condenado a 14 anos de prisão
por corrupção e lavagem de dinheiro.
Ex-secretário de Comunicação do PT, o gatuno insolente
confirma a constatação feita no comentário de 1 minuto para o site de VEJA:
ocupar um cargo na direção nacional do partido é frequentemente a última escala
da rota do xilindró. No século passado, José Dirceu repetia de meia em meia
hora que “o PT não róba nem deixa robá”. Hoje ele puxa a fila que já é de bom
tamanho e não para de crescer.
Ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Dirceu
amarga uma segunda temporada na cadeia sem que tenha vencido o prazo de
validade da primeira, decorrente do julgamento do mensalão. Também
ex-presidente do PT, José Genoino cumpre em casa o restante da pena por
corrupção ativa imposta pelo Supremo Tribunal Federal.
Ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares aprendeu na cela que o
pai de todos os escândalos não foi reduzido a piada de salão. Sucessor de
Delúbio, João Vaccari também foi forçado pela Justiça a trocar a tesouraria
pelo cárcere em Curitiba. Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, terá
tempo de sobra para pensar se deve enfrentar calado os processos em andamento
ou fazer um acordo com os procuradores e abrir o bico sobre a farra dos
pixulecos.
Ser ou ter sido dirigente do PT, como se vê, deixou de ser
uma anotação no currículo. Agora é uma anotação no prontuário que encurta o
caminho da cadeia. O chefe supremo que se cuide.
A entrega de cinco (ou seis) ministérios ao PMDB, inclusive
a rica pasta da Saúde, mostra que Dilma está caindo pelas tabelas. Não tem mais
condições de se sustentar politicamente. O Congresso Nacional precisa dar logo
um fim a essa agonia.
Supremo presta desserviço ao país em decisão nebulosa sobre
a Lava Jato. A tese de quadrilha pode cair por terra. Daqui só falta aparecer a
defesa de que apenas ladrões de galinhas, por coincidência, roubaram o país.
Ministros do Supremo Tribunal Federal tomaram a perigosa
decisão de fatiar a Lava Jato, o que vai tirar parte da investigação das mãos
do juiz Sérgi o Moro. Pior: a decisão mina a tese de que uma quadrilha tomou de
assalto a República para se perpetuar no poder.
Lula, o articulador adjunto do desgoverno Dilma, passou o
dia no Alvorada “trabalhando” na reforma ministerial. Ele colocou em curso uma
estratégia para rachar o PMDB e impedir o andamento do impeachment de Dilma.
Missão difícil, companheiros!
A reviravolta do dólar teve relação direta com a fala do
presidente do Banco Central, quanto à possibilidade de vender reservas, dólares
mesmo, pra segurar o ataque especulativo que o mercado vinha desenhando. Com
disparada do dolar e, também, dos juros futuros, aumentando muito o ganho dos
títulos que o governo coloca no mercado. O que bate direto na dívida pública.
Agora, esfriar não significa reversão da tendência.
Os fatores que vêm pressionando o mercado continuam
presentes. As trapalhadas políticas do governo, como na redefinição do
Ministério, aumentam muito o grau de incerteza. É tudo muito mal planejado,
improvisado, pouco discutido com quem interessa. A nova formação do Ministério
vai ser muito mais uma tentativa do governo de se salvar do que uma busca de
maior eficiência. Em meio ao risco de abertura de um processo de impeachment,,
o governo quer garantir o ajuste fiscal, com a volta da CPMF. Poderia ter
recorrido a impostos menos polêmicos, que não precisassem da aprovação do
Congresso, mas fez mais uma daquelas escolhas difíceis de entender. Vai ser
difícil a CPMF passar.
A impressão é que todo mundo perdeu a paciência com tudo de
errado que foi e continua sendo feito e não quer mais pagar conta alguma. E
continua a enxurrada de dados ruins. O relatório trimestral de inflação mostrou
que o Banco Central prevê, pra este ano, a inflação em 9,5%, maior do que o
mercado espera e mais que o dobro do centro da meta. O BC já fala em 5,6% no
ano que vem, mesmo tendo como objetivo derrubar a inflação para a meta de 4,5%.
O relatório também trouxe a previsão de uma retração do PIB
de 2,7% agora em 2015. Um cenário muito ruim que está relacionado à execução do
ajuste fiscal. Sem o ajuste pode ficar bem pior. Foi no embalo dessa
possibilidade que o dólar disparou nos últimos dias. Nesta última safra de
dados ruins, ainda tem aumento do desemprego, que deve crescer mais, já que não
se vê no horizonte um sinal de reação, tão cedo, da atividade econômica. E pra
fechar o noticiário negativo houve nova queda histórica da confiança do
consumidor, que reflete muito as crises que o País está enfrentando.
Como ficar confiante com a realidade que temos? O Banco
Central pode atuar, segurar a pressão por algum tempo, mas melhoria, mesmo, de
cenário, das expectativas, só se houver um fato efetivamente positivo. se o
governo mostrar que consegue desatar o nó político, estabelecer condições pra
recuperar a credibilidade do País e a capacidade de retomada do crescimento.
Sem isso, o máximo que vamos ter são momentos de trégua do mercado, como hoje.
Os colunistas Joice Hasselmann e Marcelo Madureira falam
sobre a extradição do mensaleiro Pizzolato, a alta do dólar - ou melhor a
desvalorização do real - e aproveitam para fazer um bolão: até quando Dilma
aguenta no governo? Acompanhe em 'O Belo e a Fera'.
A presidente está fazendo pose de grande vencedora depois
que Congresso manteve boa parte do pacote de vetos. A vitória fez parte de numa
estratégia ensaiada também pela oposição e pode ser a última de Dilma que
dificilmente comerá o peru de Natal no Alvorada. Entenda os bastidores com
Joice Hasselmann.
"É necessário analisar até que ponto o PMDB quer o
poder, porque ele virá com um grande contrapeso", diz o jornalista Ricardo
Setti. No bate-papo, Setti que está vivendo na Europa conta como é a visão internacional
sobre a crise econômica e política no Brasil e comenta também a crise de
refugiados da Síria.
População indignada hostiliza STÉDILE, líder do MST, no aeroporto de Fortaleza.
Cearenses indignados mandam recado para Stédile, líder da
facção terrorista MST: O Brasil não reconhece nenhuma autoridade da Esquerda
política (PT, PSOL, PCdoB) e de suas máfias narco-terroristas. Que vão para o
lixo da História!
O mercado financeiro teve uma reação inicial, bem inicial,
até favorável ao fato de no dia de ontem o Congresso ter deixado passar vários
vetos da presidente Dilma, que poderia, se tivessem sido derrubados comprometer
muito a evolução das contas públicas a partir próximo ano e comprometer
totalmente qualquer possibilidade de ajuste fiscal. O dólar até iniciou com uma
pequena queda, mas já voltou a subir. Contudo, se todos os vetos forem
mantidos, será que o governo vai conseguir aprovar a CPMF? Por pior que seja
esse imposto, não sairá o ajuste fiscal.
O Supremo autorizou abertura de inquérito contra Aloizio
Mercadante, do PT, chefe da Casa Civil de Dilma.
E contra o senador Aloysio Nunes, do PSDB, vice de Aécio
Neves na última eleição.
André Vargas, do PT, ex-vice-presidente da Câmara, foi
condenado a 14 anos de prisão.
O Congresso manteve 26 de 32 vetos de Dilma. Veto a
despesas, iniciais, para o próximo ano, de R$ 23 bilhões. Manteve os vetos de
olho no futuro...na cadeira de Dilma.
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha aguarda decisão do
Supremo. Ser ou não ser...réu?
O Procurador Janot pede 184 anos de cadeia para Cunha. E
devolução de 40 milhões de dólares. Fazer andar ou não o impeachment de Dilma é
decisão de Eduardo Cunha.
Dilma tem 7% de popularidade, diz o Datafolha. Segundo o
IBOPE, o vice e sucessor legal de Dilma, Temer, tem 11% de popularidade.
Se um impeachement arrastar também Temer, por três meses
esse mesmo Eduardo Cunha presidirá o Brasil. E a nova eleição.
Em camarote VIP do Rock In Rio, Eduardo Cunha foi vaiado por
espectadores... E chamado de "ladrão". Cunha atribuiu o coro a
"uns petistazinhos".
Dólar a R$ 4.14, juros futuros de 15%, retroalimentados
pelos erros. E também pelas manchetes; quem quebrou, ou teme quebrar, quer o
Poder e os cofres de volta.
No Rio, arrastões e magnificações. Ônibus da Zona Norte a
caminho da Zona Sul voltarão a ter batida policial e detenção para jovens
pobres em trajes de banho. É a Brigada das Sungas.
Recomeçaram os "justiçamentos". Agora comandados
por Acadêmicos da Zona Sul... Acadêmicos de MMA, boxe...por ai. É a Brigada
Pitboys, Brigada dos Músculos.
Carapicuíba: mais 4 mortos em chacina, 3 deles menores,
entregadores de pizza. Em dois meses já são 29 mortos em 3 chacinas na região
de Osasco...Meros nomes e números sem rosto.
Arrastões provocam escândalo, reação de Acadêmicos &
Músculos e justiçamento na Zona Sul carioca.
Chacinas de pobres em São Paulo- e pelo Brasil- não produzem
escândalos, nem ações. E não têm culpados e punição.
Hoje, para variar, as redes sociais faziam piadas meio
sinistras com a alta do dólar. Numa delas, o presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, aparecia numa foto mostrando a nova nota de um dólar: era uma
nota de cinco reais.
O dólar pode ir a cinco reais em breve? Não é mais
impossível. Pode cair para R$ 3,50? Até pode. Como se diz no mercado, os preços
estão referência: o que influencia os negócios é o puro medo e a incerteza
total do futuro mais imediato.
O primeiro medo é o de a nota de crédito do governo
brasileiro seja rebaixada, que outra empresa de avaliação de risco de calote
diga que o Brasil é de alto risco. Com duas empresas dizendo tal coisa, muito
grande investidor lá de fora não pode aplicar no Brasil. Uma parte do dinheiro,
de dólares, iria embora. Haveria uma desvalorização extra do real. Para se
antecipar a esse risco de perder mais dinheiro, muita gente vende reais e se
livra de aplicações em reais.
Por que tal medo? Porque o governo de Dilma Rousseff não tem
o menor apoio para aprovar mesmo as medidas mais emergentes para tapar o rombo
das contas do governo. Se não tapa o rombo, a dívida cresce. Se a dívida
cresce, os juros sobem. Se os juros sobem, a recessão fica ainda pior. Quem
quer investir em um país que não cresce?
O grosso dessa crise do dólar é de confiança. O dinheiro não
está fugindo aos montes do Brasil. O país não está em uma situação como a de
tantas vezes no passado, com dívida externa. Ainda entram investimentos no
país.
O que há é medo e incerteza. Medo de descrédito ainda maior
do governo, da capacidade do governo de conter sua dívida e de colocar alguma
ordem na economia que ele mesmo desarranjou. Não se sabe se o governo terá um
orçamento pelo menos zerado, não muito no vermelho. Não se sabe se o Congresso
vai espezinhar ainda mais a presidente amanhã. A gente mal sabe se o governo
vai ser o mesmo no mês que vem. No meio dessa confusão extraordinária, o dólar
sobe. Se não parar, a crise vai ser muito maior.
Integrantes do movimento dos trabalhadores sem teto
invadiram o prédio do ministério da fazenda, no centro de São Paulo. Eles
fizeram um protesto contra o ajuste fiscal.
Entre os cortes anunciados pelo governo federal está o do
programa minha casa, minha vida, que deve perder quase cinco bilhões de reais.
O professor Marco Antonio Villa, comentarista político da
Jovem Pan, analisa indignado a reunião de governadores do PSDB, suposto partido
de oposição, que ocorreu no dia de ontem no Palácio dos Bandeirantes, quando os
políticos discutiram entre outros assuntos o impeachment da presidente Dilma
Rousseff. Em sua análise, o professor Villa, relembra a época do então governador
Franco Montoro que viveu situações políticas semelhantes.
O Juiz Sérgio Moro condenou João Vaccari Neto e Renato Duque
nesta segunda-feira (21). Em menos de 3 anos, dois membros do PT estão
condenados. Confira a análise de Reinaldo Azevedo.
“Até o final deste mês, o impeachment será votado porque o
Congresso Nacional sabe da responsabilidade que hoje recai sobre os ombros da
instituição e sabe que, se não votar o impeachment, ficará desacreditado com a
opinião pública”, diz Lula no início do vídeo. “Acho que o Congresso Nacional
tem clareza de que nós vivemos uma crise profunda de governo e que somente com
a saída do governo é que nós iremos resolver alguns problemas da nação”.
O falatório de agosto de 1992 se aplica ao Brasil deste
setembro de 2015, uma reedição ampliada e mais apavorante do país devastado por
Fernando Collor. São incontáveis as semelhanças entre a agonia do cangaceiro
quarentão e a derrocada do neurônio solitário. Começam pela conjunção de
inépcia administrativa, cegueira política e corrupção em escala industrial.
Passam pela inexistência de planos que possam abrandar a hostilidade das ruas e
do Congresso. E conduzem à certeza de que a solução do impasse exige a imediata
substituição da figura que ocupa a Presidência.
É compreensível que o camelô de empreiteira agora considere
coisa de golpista o que há 23 anos vendia como único remédio capaz de curar a
nação enferma. Impeachment bom é o que afasta do poder um governante inimigo.
Vira golpe quando o alvo do instrumento constitucional é um poste que,
instalado no Palácio do Planalto para guardar a cadeira presidencial
expropriada pelo padrinho, desabou antes da hora e interditou o avanço da nação.
Há um poste em ruínas no meio do caminho. Como ensinou no
século passado o chefão do PT, para removê-lo basta o guindaste da lei.
A disparada do dólar e da inflação são as faces mais duras e
cruas do empobrecimento dos brasileiros. O desemprego galopante também, que
castiga duramente dos que dependem de salários. Chegou a hora da verdade;
impeachment já!
Quando a inflação ensaiava uma melhora, o dólar superou o
patamar dos quatro reais em uma cotação nunca antes alcançada na história da
moeda. A comentarista da Jovem Pan, Denise Campos de Toledo comenta o assunto.
Confira.
O papa é comunista? A viagem foi histórica? Ele ganhou o
mais medonho dos presentes? Sua visita ajuda a causa dos dissidentes? Ele
criticou a pobreza na ilha? Estas e outras questões são discutidas pelos
jornalistas Diogo Schelp, Vilma Gryzinski e Duda Teixeira.
Polícia Federal inicia mais uma fase da Operação Lava Jato e
prende o dono da construtora Engevix, José Antunes Sobrinho. Na economia, o
dólar atingiu o maior valor do Plano Real.
Um fantasma circula na Europa. É o fantasma do preconceito
contra os muçulmanos. O anti-islamismo é um racismo tão horroroso quanto o
preconceito contra os judeus. O anti-islamismo se agravou com a chegada dos
refugiados da Síria e do Iraque. Pelas últimas estatísticas, já foram 330 mil
este ano.
A situação é particularmente grave na Hungria, onde o
primeiro-ministro, Viktor Orban, disse que não quer saber de muçulmanos no país
dele. Na Polônia, o governo reagiu quase do mesmo jeito. O anti-islamismo teve
três etapas na história recente da Europa. A primeira começou há uns 70 anos,
quando as economias mais industrializadas precisavam de mão-de-obra barata.
Foram os turcos na Alemanha, que hoje representam quase 4 por cento da
população. Ou os paquistaneses no Reino Unido, com quase 5 por cento. Ou então
os 8 por cento de marroquinos e argelinos, na atual população da França.
A segunda etapa aconteceu com o 11 de setembro, depois dos
atos terroristas da Al Qaeda. O muçulmano inspirava medo. E a terceira etapa
começou com a crise dos refugiados. Foi por causa deles que grupos de extrema
direita convocaram, há alguns meses, manifestações na Alemanha, na Inglaterra e
na Dinamarca.
Na Polônia, 44 por cento da população tem uma ideia
preconceituosa dos muçulmanos. Em toda a Europa, eles são suspeitos de
simpatias pelo terrorismo. Atribuem a eles clichês absurdos, como a ideia de
que a religião deles permite maltratar as mulheres, e praticar nelas a
mutilação sexual.
O ser humano é um bicho capaz de atitudes irracionais e
mesquinhas. Não existe racismo do bem. Não existe racismo defensável. E também
não adianta argumentar que os valores cristãos estejam ameaçados pelos
muçulmanos. Isso é uma mentira antropológica, é uma mentira histórica, é uma
mentira política. E isso também prova até que ponto podemos descambar para a
maldade, sob o pretexto idiota de proteger a nossa civilização.