Na recente viagem à nação americana, considerada adversária
ideológica nos seus tempos de fuzil e bombas, a bolivariana de ocasião, Dilma
Rousseff, sempre usufruindo das regalias do bom e velho capitalismo, fez, aos
repórteres, uma afirmação de deslumbrada infantilidade, por estar alheia às
inovações do mundo tecnológico.
No Brasil, seria tachado de mais um despautério entre tantos
que comete e, agora, até musicados. Mas, ocorreu na terra daquele a quem chamou
de "querido presidente", o Obama, o mesmo que disse "Confio
nela" (Estado de S. Paulo, 1/7/2015, A6), e que se tornou a maior piada
americana do século. Porém, não deixou de lhe dar uma alfinetada, quando
afirmou: "Estamos focados no futuro".
Sem condições de interpretar qualquer coisa que se lhe diga,
a embasbacada governanta não se aguentou e falou aos repórteres: "Acabei
de descer do futuro" (Estado de S. Paulo, 2/7/2015, A8), referindo-se ao
"carro autônomo" (sem motorista), que a levou ao Vale do Silício.
Pois é, Dona Retrógrada, mas ao voltar ao Brasil, desceu no
passado, obra de sua lavra, fruto da desconstrução de sua mente, de sua
incapacidade de gerir uma banca de camelô. Teve que retornar aos destroços de
um país arrasado, principalmente no erário, que pensava ser, ainda, extensão do
cofre do Adhemar.
Para "descer no futuro", cara musa da
"tortura na ditadura", é preciso Educação de qualidade, de Ensino
Fundamental com fundamentos, sérias Universidades voltadas para a pesquisa, de
meritocracia, tudo que os governantes brasileiros detestam.
Sem o poderoso alicerce da Educação, ó despreparada
criatura, o Brasil jamais sairá do atraso, depois da devastação provocada pela
sua irresponsabilidade e de sua caterva.
Do jeito que as coisas vão, enquanto a senhora e seu bando
não se desgrudarem, definitivamente, do Poder, estamos ameaçados de descer, em
breve, em plena missa de Frei Henrique Soares de Coimbra, correndo o risco de
encontrar o Lula que, à sua plateia amestrada, encharcado como sempre,
fanfarronou que teria descoberto o Brasil se "lá" estivesse.
Quando nos livraremos dessas pragas?!
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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e Vice-Presidente da
Academia Brasileira de Defesa.
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