Por Políbio Braga
O manifesto é assinado pelos ex-ministros Leonidas Pires
Gonçalves (do Exército, no governo Sarney) , Zenildo Zoroastro de Lucena (do
Exército, no governo Itamar e Fernando Henrique) e Rubens Bayma Denys (da Casa
Militar, no governo Sarney), quatro ministros do Superior Tribunal Militar e
outros 20 quatro-estrelas da reserva, os militares ressaltam que existe uma lei
da Anistia em vigor que a Comissão da Verdade insiste em desconsiderá-la.
Vinte e sete generais de Exército da reserva assinaram um
manifesto com críticas ao ministro da Defesa, o petista Celso Amorim. No
documento, os generais, que atingiram o mais alto posto da hierarquia militar,
afirmam abominar "peremptoriamente" a declaração dada pelo ministro,
na semana passada, à Comissão Nacional da Verdade (CNV), de que as Forças
Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período
militar. Depois de ressaltar que, "sempre que pode", a Comissão
"açula" as Forças Armadas, provocando-as, e exigindo que elas peçam
desculpas, o grupo, do qual fazem parte três ex-ministros do Exército, declaram
que "se houver pedido de desculpas será por parte do ministro". E
avisam: "Do Exército de Caxias não virão (desculpas)! Nós sempre
externaremos a nossa convicção de que salvamos o Brasil!" Os generais,
ex-integrantes do Alto Comando do Exército e antigos comandantes de importantes
unidades militares de todo o Brasil, justificam a necessidade do manifesto,
lembrando que militares da ativa não podem dar declarações políticas, mas que
os da reserva, que podem falar.
O governo não reagiu ao manifesto, publicado hoje pelo
jornal O Estado de S.Paulo.
Nesta sexta-feira a tarde, são fortes as especulações
sobre prontidão no Exército.
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Paulo.
Caramba!!! Graças a Deus as FFAA abriram a boca, no sentido de "tapar" de vez toda essa vergonhosa situação, que os militares estão passando, como se fossem os "algozes" e os avermelhados os "santinhos". A história não é e nunca foi assim. Enlamearam os militares, mentiram a respeito de tudo que ocorreu, basearam-se - apenas - nas declarações tendenciosas dos que "supostamente" foram torturados. É uma vergonha nacional e, eu, como militar reformado e advogado militante, tenho que parabenizar os "antigos GENERAIS". pel coragem que os seus companheiros da ativa não tiveram. Não é o caso de "não poderem "falar". É o caso de não se "curvarem" às suas inerentes responsabilidades. A OAB, que sempre primou, imaginava eu, pela retidão de decisões, pela verdade - doa a quem doer, pelo "esclarecimento" dos fatos - de todas as partes envolvidas num processo judicial, vem, de repente, envolver-se de forma errada, ouvindo - APENAS - um dos lados conflitantes. Se, em direito, existem - sempre - duas verdades. Pois ambos os lados são ouvidos e recebem apoios e críticas, até que seja devidamente "esclarecido" o lado correto, pergunto: Por quê, a OAB esqueceu o lado dos militares e os esmagou contra a parede, ouvindo e dando crédito, apenas, ao lado oposto? Não teria sido necessário ouvir o lado dos militares, sobre os "acontecimentos" que nos levaram a deflagrar o Regime Militar. Pois, o Regime Militar foi um "Regime" como o é o Socialista, o Comunista, o Imperialista e outros que se espalham pelo mundo.
ResponderExcluirNão poderíamos e não poderemos "deixar prá lá", tudo o que está acontecendo, sem que uma resposta forte e defensiva, mostre que, os militares também têm famílias - que são civis - e que, também, foram ameaçadas e golpeadas por pessoas que se diziam "salvadoras do Brasil". Mas, que, na realidade, só deturparam e escandalizram o mundo e o país com os seus gritos de "meu pirão primeiro", pois, na realidade, só queriam se locupletar e... locupletar os seus fantasiosos Regimes.
Alguém, sos que estão lendo e ouvindo todas estas falcatruas, a respeito dos militares, já teve algum parente TORTURADO ou PRESO, pelo Regime Militar?
Agora, pergunto: Quantos inocentes foram perseguidos, presos, torturados e sequestrados, pelos avermelhados e, dentre eles, a atual presidente da República? Ela mesma confessou, ter participado desses "esqueminhas" que só ajudaram a transformar este solo pátrio, em bandalheira e corrupção.
A verdade, senhores, seria "perguntar" aos brasileiros responsáveis, trabalhadores, os que já foram roubados, tiveram suas filhas estupradas, tiveram seus filhos assassinados e não conseguem - mais - conviverem com tantos políticos corruptos, ladrões de carteirinhas, etc., se, em sã consciência, prefeririam viver sob a égide dessa situação - "ad eternum" ou gostariam que os militares "tomassem conta", novamente do país?
Vemos, atualmente, que as forças armadas foram chamadas, várias vezes, par atuarem como polícia estadual, haja vista a dificuldade e a desmoralização das outras entidades de segurança pública. Os traficantes respeitam mais os policiais comuns ou os militares do Exército, Marinha e Aeronáutica?
Ainda bem que os ANTIGOS GENERAIS deram o grito de independência.
Calar é a pior fraqueza do homem. Principalmente quendo este homem é ultrajado, vilipendiado, e desmol=ralizado, quando, na realidade, ouviu a "voz do povo" que, desesperado, gritava por socorro. Não foi o militar que agiu por conta própria. Foi o povo que, por conta própria, pediu socorro aos militares.
Quero, aqui, agradecer, penhoradamente, o levande desses valorosos Generais que, quebrando o silêncio, deu ânimo e força à tropa, em geral. Não somos bichos, para sermos maltratados e, por delegação de alguns, tenhamos que nos acovardar e calarmos, como se eunucos fôssemos.