Por VEJA
Senador
Fernando Collor (PTB) – “O Beto fez os depósitos para o ex-presidente Collor a
pedido do Pedro
Paulo Leoni Ramos (ex-auxiliar do senador e também envolvido
com o doleiro). Ele guardava isso como
um troféu” (Alan Marques/Folhapress)
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Comprovantes
indicam oito depósitos, que somam 50.000 reais, feitos pelo pivô da Lava Jato
ao senador
O
Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar a ligação entre o senador Fernando Collor (PTB-AL) e o doleiro Alberto Youssef, pivô do
bilionário esquema de corrupção desarticulado pela Operação Lava Jato, da
Polícia Federal. Agentes encontraram no escritório do doleiro, durante ação de
busca e apreensão, oito comprovantes de depósitos bancários em nome de Collor.
Os depósitos, feitos no intervalo de três dias, em maio de 2013, somam 50.000
reais. Em entrevista a VEJA, a contadora de Youssef Meire Poza afirma que os
depósitos foram feitos a pedido de Pedro Paulo Leoni Ramos (ex-auxiliar do
senador e também envolvido com o doleiro).
A
apuração, determinada pelo ministro Teori Zavascki, é aberta quatro meses depois
de Collor ser absolvido no Supremo da última ação a que respondia em razão das
acusações que levaram ao seu impeachment, em 1992. A Justiça Federal do Paraná
foi o órgão que solicitou a abertura do inquérito. O questionamento foi
remetido ao STF porque Collor, como senador, tem direito a foro privilegiado.
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