A pré-candidata à Vice-Presidência pelo PSB, Marina Silva,
elogiou a proposta do governo federal para a criação de uma política nacional
de participação social. Para ela, a proposta é uma inovação na gestão pública
que, ainda que possa ter um caráter eleitoreiro, veio “antes tarde do que
nunca”.
Marina defendeu a iniciativa por trazer maior participação
popular às decisões do governo. Ao fim de uma visita às instalações da ONG
Afroreggae, na favela de Vigário Geral, zona norte do Rio, ao lado do
pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, ela afirmou que tentou
implementar medidas nesse sentido quando era ministra do Meio Ambiente, durante
o governo Luiz Inácio Lula da Silva.
A proposta para a criação de uma política nacional de
participação social, propõe consultas públicas antes da tomada de decisões do
governo envolvendo, por exemplo, grandes obras.
Questionado sobre o mesmo tema minutos antes, Campos foi
cauteloso e evitou críticas ou elogios à proposta. Ele afirmou que ainda estuda
a medida e não faria neste momento nenhum pronunciamento sobre o tema. “Estou
fazendo uma análise aprofundada do documento para fazer um pronunciamento nos
próximos dias”, disse Campos.
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