sábado, 5 de abril de 2014

Caiado quer comissão externa para investigar atuação de polícia cubana no programa “Mais Médicos”


medico_cubano_01Caiu a máscara – O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), líder da minoria no Congresso Nacional, quer que a Câmara dos Deputados crie com urgência uma comissão externa para investigar a presença de agentes do governo cubano no Brasil, que monitoram todos os passos dos médicos do programa “Mais Médicos”. Reportagem do jornal “O Globo” publicada nesta sexta-feira (4) revela que médicos cubanos em treinamento em São Paulo ficam confinados o dia todo em um hotel da capital paulista e, quando saem, são sempre acompanhados do cubano Roilder Romero Frometa, apresentado como representante da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). Caiado encaminhará também um requerimento de informação ao Ministério da Saúde questionando quantos membros do governo cubano estão no Brasil com a finalidade de fiscalizar os médicos em atuação no programa do governo de Dilma Rousseff.

“O governo brasileiro está se propondo a instalar no Brasil um campo de concentração dos anos 2000 para submeter os cubanos a uma situação de confinamento e escravidão. Está claro que esse funcionário cubano que se diz responsável pela logística dos médicos é um verdadeiro policial da Gestapo travestido de funcionário da OPAS”, protesta Caiado.

De acordo com o parlamentar, a comissão externa, além de deputados, teria representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e de entidades ligadas aos direitos humanos, já que em sua visão a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República é convivente com essas práticas que submete os médicos a condições análogas à escravidão.

“Queremos saber o porquê da presença desses coordenadores da polícia cubana no hotel Excelsior, e em outros locais do País. Vamos até o hotel para conferir. Precisamos quebrar essa situação que o governo brasileiro insiste em manter. Se fosse uma situação semelhante em uma empresa privada, os funcionários seriam imediatamente libertados e o proprietário preso e condenado. Mas o governo pode descumprir a legislação”, afirma. “Espero que o presidente da Câmara coloque na pauta essa proposta da comissão externa para que possamos aprová-la e levar essa investigação adiante essa investigação”, destaca.

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