Victor Hugo Deppman, no momento em que foi morto
por um
assassino menor de idade, em 2013
|
O número de pessoas que teriam morrido ou que ainda são
dadas como desaparecidas em razão do regime militar — ainda que
indiretamente — é 424.
Desse total, assassinadas mesmo, comprovadamente, foram 293
pessoas.
A fonte é o livro Dos filhos deste solo (Boitempo
Editorial), escrito pelo ex-ministro Nilmário Miranda, petista, e pelo
jornalista Carlos Tibúrcio.
Sim: fonte de esquerda.
Já em 2012, o número de menores, capturados pela
polícia, que teriam cometido homicídio era 1.848.
Este é o número mínimo de homicídios cometidos por
todos os menores brasileiros existentes naquele ano, já que cada assassino pode
ter matado mais de uma pessoa e ainda há os assassinos não capturados.
Levando-se em conta que apenas 8% dos casos de
homicídio são solucionados no país, o total verdadeiro tende a ser bem
maior.
A fonte dos supostos 9% de homicidas entre
20.532 “menores infratores” (ou seja: 1.848) é a Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República (que, aliás, não sei se exclui
providencialmente os roubos seguidos de morte, conhecidos como latrocínios).
Sim: fonte de esquerda.
Em outras palavras: os menores mataram pelo menos 4 vezes
mais que o regime militar no Brasil.
(Pior: contando da idade zero, os menores existentes em
2012 fizeram isso em menos de 18 anos, ao passo que o regime militar atingiu menos
de um quarto do número de vítimas ao longo de 21 anos.)
Este blog lamenta todas as mortes, cometidas por bandidos da
rua ou do Estado, mas lamenta também os dois pesos, duas medidas da esquerda
nacional.
Por conta dos 424 mortos (no máximo) do período
militar, boa parte terroristas armados, a esquerda chora há 50 anos, cria
Comissão da Verdade e finge ter lutado heroicamente pela democracia, embora seu
objetivo fosse a implantação no Brasil de uma ditadura comunista nos moldes
cubanos.
Por conta dos 1.848 mortos (no mínimo) por bandidos menores
de idade, a esquerda não deixa cair uma lágrima, produz manchetes com a palavra “apenas” e logo se
apressa a proteger legalmente os homicidas contra a possibilidade de
serem julgados, condenados e presos de acordo com seus crimes.
A população brasileira hoje é refém da ditadura
dos bandidos que roubam seus direitos à vida e à liberdade.
Para a esquerda, no entanto, os cadáveres úteis são apenas
aqueles do seu lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário