quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dilma tenta sair da mira da Lava-Jato e nega envolvimento no esquema de corrupção


dilma_rousseff_523Não sabia – Presidente da República, Dilma Vana Rousseff negou a existência de qualquer envolvimento seu com o Petrolão, o maior esquema de corrupção da história da humanidade e que sangrou os cofres da Petrobras.

Em entrevista ao canal de televisão TV France 24, que foi ao ar nesta segunda-feira (8), Dilma disse não haver qualquer possibilidade de vinculá-la ao esquema criminoso. “Eu não estou ligada [ao escândalo]. Eu não respondo a esta questão porque eu não estou ligada. Eu sei que não estou nisso. É impossível. Eu lutarei até o fim para demonstrar que eu não estou ligada. Eu sei o que eu faço. E eu tenho uma história por trás de mim. Neste sentido, eu nunca tive uma única acusação contra mim por qualquer malfeito. Então, não é uma questão de ‘se’. Eu não estou ligada”, afirmou a petista.

No começo de 2009, quando denunciou o esquema de corrupção que tinha na proa o então deputado federal José Janene, já falecido, o editor do UCHO.INFO detalhou a relação próxima do então líder do Partido Progressista com Lula e também com Dilma.

Em agosto de 2014, em matéria que não deixou dúvidas a respeito do assunto, este site destacou que era uma questão de tempo para a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, subir a rampa do Palácio do Planalto.

Dilma, por viver em uma democracia, tem o constitucional direito à liberdade de expressão, portanto pode falar o que quiser, mas não se pode descartar o envolvimento de Dilma no esquema criminoso, mesmo que este não tenha sido direto. A agora presidente da República comandou o Conselho de Administração da Petrobras, por isso deve ser responsabilizada pelo escândalo que fragilizou financeiramente a estatal petrolífera. Somente o imbróglio da refinaria de Pasadena é mais que suficiente para responsabilizar Dilma por um negócio mal feito, superfaturado e lesivo à empresa. E coube à petista dar a palavra final sobre a compra da empresa texana.

Por outro lado, o fato de dinheiro desviado da empresa, por meio de superfaturamento de contrato, ter desembocado no caixa da campanha de Dilma é prova inconteste de sua participação no esquema, mesmo que indiretamente.

Cada vez mais defendendo a Petrobras e procurando colocar a culpa apenas no colo de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal, Dilma disse à emissora francesa que a petrolífera verde-loura não pode dar nome a um escândalo promovido por um ex-diretor da companhia. “E é muito importante entender que a Petrobras tem mais de 30 mil empregados e tem cinco envolvidos. O escândalo da Petrobras não é escândalo da Petrobras, é escândalo de um determinado funcionário que era diretor na Petrobras”, afirmou.

Independentemente do discurso nada convincente de Dilma, Paulo Roberto Costa reuniu-se com Lula em diversas ocasiões para tratar de assuntos relacionados à Petrobras, começando por Pasadena. E Dilma sempre soube dessa proximidade entre ambos. Fora isso, Costa e o doleiro Alberto Youssef já incriminaram o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que passou o chapéu em várias empreiteiras para alimentar o caixa da campanha de Dilma.


É natural que Dilma negue qualquer envolvimento no Petrolão, até porque ninguém assumiria a culpa espontaneamente, mas sua participação no escândalo virá à tona em algum momento.

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