segunda-feira, 30 de março de 2015

31 de Março, um "Dia da Pátria" como o 7 de Setembro

 
No próximo dia 31 de Março, terça-feira, fará 51 anos que a Força-tarefa da Contra-revolução anti comunista, simbolizada nas Forças Armadas convocadas pelos segmentos  mais significativos da sociedade brasileira, assumiu as rédeas da Nação, expulsando do trono do Planalto um presidente omisso que, movido pelo populismo demagógico, permitia que traidores pátrios a serviço da comunização do Brasil agissem livremente , consolidando suas bases guerrilheiras no sentido de subverter a ordem vigente, para facilitar a incursão vermelha do Urso stalinista em território pátrio, objetivando a implantação em nosso país da cruel "Ditadura do Proletariado",  subjugada aos ditames do Kremlin.

Como a finalidade daquele Movimento Cívico era sanear o poder minado e salvaguardar a nossa soberania, o que predominava na estratégia de ação dos contra-revolucionários da época era a ideia de uma ocupação transitória do poder, com o restabelecimento, no mais curto prazo possível, da plenitude democrática. Mas o intento de restabelecer o estado democrático com tudo que lhe é de direito, pouco tempo depois da tomada do poder, viu-se frustrado pelo recrudescimento imediato das mesmas ações antipatrióticas que motivaram a Contra-revolução. Premido por essa circunstância, o poder vigente, impropriamente chamado de "Regime Militar" e "Ditadura Militar", não teve outra alternativa a não ser continuar segurando as rédeas da nação até que a ameça em potencial de entrega do país ao domínio da ditadura comunista do Leste europeu fosse banida de nosso território,  onde representava um "mosquito transmissor de doenças"capaz de atacar de forma fatal o tecido social da cidadania brasileira.

Por conta desse elemento circunstancial, os militares presidentes, que não se confundem com "presidentes militares", porque governavam a nação à paisana sem invocar suas patentes de general, submetidos a uma carta constitucional de direito civil, o regime de exceção viu-se na contingência de permanecer no poder ao longo duas décadas, sendo hoje rotulado pelas "viúvas de Moscou" como "anos de chumbo" e outras adjetivações não condizentes com a realidade dos fatos, mesmo que esses antigos "lacaios de Moscou" não saibam explicar como permaneceram vivos para contar essa história, com as distorções que lhes são peculiares, já que afirmam que o regime da época, tal como fazia o seu líder idolatrado Fidel Castro na ditadura cubana, costumava perseguir e eliminar os que se opunham ao poder vigente.

Da mesma forma dissimulada e canalha como tentam passar aos mais jovens suas versões mentirosas, apoiados por segmentos da mídia mercenária e esquerdizada, esses calhordas, grande parte deles encastelados no poder, negam o colossal surto de progresso vivido pela nação nos 20 anos do Governo Contra-revolucionário, fingindo não saberem que são obras daquele período de grandes avanços conquistas extraordinárias como a interiorização da Amazônia, com a implantação da Zona Franca de Manaus, Usina de Itaipu, sem a qual hoje o Brasil seria uma penumbra gigante, ponte Rio-Niterói, programa habitacional com banco específico (BNH), construção de milhares de quilômetros de rodovias com pavimentação asfáltica (sem pedágio), de norte a sul do país, extensão dos direitos previdenciários aos trabalhadores rurais (Lei n. 6.260 - 1975),  PIS/PASEP e FGTS, além de proporcionar  estabilidade e segurança para todos, permitindo que as classes produtoras elevassem o PIB brasileiro, a ponto de incluir o Brasil entre as oito maiores economias do mundo.

Mesmo tendo prolongado o tempo de permanência à testa do Poder Executivo, porque foi necessário, o Governo instalado em 31 de março de 1964 jamais cogitou perpetuar-se no poder, como fazem hoje as forças de extrema esquerda, que não admitem a hipótese de serem substituídas por quem não faz parte do seu projeto inconfessável, visando à implantação de um governo ditatorial, nos moldes da ditadura cubana, em conluio com a República Bolivariana da Venezuela e seus parceiros esquerdistas da América do Sul. Isso ficou comprovado a partir da abertura política iniciada no Governo do presidente Geisel e consolidada na gestão do presidente Figueiredo, que não foi,  como alardeiam antigos opositores da época,  uma conquista das correntes oposicionistas, mas sim um ato espontâneo do regime de exceção, considerando que os movimentos expansionistas da Cortina de Ferro tinham caído por terra com o fim da Guerra fria, a partir da dissolução da União Soviética e a consequente queda do Muro de Berlim.

Por tudo quanto de verdadeiro existe neste texto, elaborado à luz de vivências pessoais acerca dos fatos políticos compreendidos no biênio 1964-1984, quando atuei como integrante do Centro de Informações do Exército com acesso às fichas criminais de arautos da ditadura soviética, como a de nossa atual presidente da República,  a Data de 31 de Março merece ser reverenciada por todos quantos têm na verdade histórica e na sinceridade de propósitos a sua versão oficial acerca daqueles acontecimentos recentes . Não há nenhum exagero em se afirmar aqui que a Contra-revolução democrática de 31 de Março de 1964 representa um marco histórico da manurenção da soberania do Brasil, tal como o 7 de Setembro simboliza a conquista dessa mesma soberania, a partir do brado de "Independência ou Morte", ecoado às margens do Riacho Ipiranga,  no ano de 1822. 

Sem aquela ação de coragem e civismo da sociedade brasileira com o emprego patriótico de suas Forças Armadas, a Pátria brasileira teria trocado o jugo de Lisboa, que perdurou de 1500 a 1822,  pela prepotência do domínio moscovita, que se alastrava pelo mundo como rastilho de pólvora, tentando transformar a Terra num gigantesco curral humano dominado por uma casta privilegiada, a todos oprimindo como um "Deus materialista" com poder de vida e morte sobre todas as etnias do Planeta, tal como Adolf Hitler planejou e não concretizou graças ao esforço conjugado das forças alidadas que lhe brecaram os passos, contando com a colaboração de nossa intrépida Força Expedicionária Brasileira  (FEB), vestindo o mesmo uniforme que vestiam os bravos soldados de 31 de Março de 1964, quado deram um basta às bestas tupiniquins que se agruparam traiçoeiramente,  fazendo as vezes de "escalão avançado" do exército vermelho comandado pelo  Movimento Comunista Internacional,  em pleno território brasileiro.

Hoje quando se fala em Intervenção militar para salvar o Brasil do caos e da consequente ditadura de extrema esquerda que vem sendo costurada no Foro de São Paulo, com a participação dos governos esquerdistas da América do Sul e do Caribe, os que têm medo de uma nova ordem institucional que lhes cobre os crimes praticados nesse aparelho de poder que aí está tentam insinuar que isso seria um golpe de estado, no sentido de ser implantada um ditadura militar no país. Sabem os lúcidos e bem intencionados que não é nessa direção que cresce e floresce a ideia dessa intervenção saneadora, pois ela encontra amparo nos preceitos constitucionais que definem a missão das Forças Armadas, que consiste em defender a soberania nacional fora de nossas fronteiras e a manutenção da ordem institucional dentro do  território nacional.

Ora sejamos racionais. Se a ordem institucional está mais do que corrompida, com o aparelhamento do governo, que conseguiu,  com compra de parlamentares e nomeações políticas na Suprema Corte, fundir os Três Poderes da República num Poder único, com viés absolutista, nada mais natural do que o Poder Militar, único bastião que resta para livrar a população dessa chaga político-ideológica, cumpra o seu papel constitucional, retirando do poder aqueles que hoje assaltam a população, na esfera governamental,  e convocando novas eleições, sem a fraude das urnas eletrônicas, para que o nosso povo volte a traçar o seu próprio destino, substituindo as quadrilhas ora dominantes, travestidas de coligação partidária, por um governo sério, honesto e realmente comprometido com os mais altos interesses desta Nação que nasceu democrática e passou por uma ditadura e um regime de exceção sem jamais abrir mão de cultivar o ideal libertário que inspira 99,9% de seus quase 200 milhões de habitantes.

Quem imagina que os nossos comandantes militares estão alheios a tudo isso, acomodados em seus postos de comando, fingindo que nada veem e de nada sabem, está completamente enganado. Eles estão apenas tentando sustentar, tanto quanto possível,  a disciplina e a obediência hierárquica que são preceitos basilares da instituição militar. Apesar dos pesares, o comando supremo das Forças Armadas repousa na figura do Presidência da República. Mas para permanecer com essa prerrogativa, faz-se mister que aquele que ocupa a mais alta magistratura da nação esteja honrando o cargo, isento portanto de suspeitas contundentes acerca de práticas lesivas aos interesses de seus governados, quer seja por ação ou omissão, isto é, "roubando o erário ou deixando roubar".

A essa altura dos acontecimentos, quando as denúncias da corrupção galopante se tornaram manchete de capa e de horário nobre nos grandes veículos de comunicação, tudo está a indicar que nossa atual presidente da República, Dilma Rousseff, não tem mais como "posar de santa nessa história sórdida", posto que é um produto de eleições sustentadas com o dinheiro sujo da roubalheira, além do que era ministra de Minas e Energia, quando os crimes de lesa-pátria praticados na Petrobras eram praticados a pleno, mesmo que pré-existissem ao início do governo de seu partido.


Para ter uma prova de que, mesmo com a mesquinhez revanchista do atual governo, proibindo a comemoração do Dia 31 de Março, os militares que dele se orgulham continuam a lhe tributar seu apreço moral, publico a seguir o convite assinado pelo Comando Militar do Sul, conclamando a população para uma solenidade de congraçamento entre militares da Ativa e da Reserva, num quartel de Porto Alegre, exatamente nessa data, o que com certeza não é mera coincidência, mas uma forma de reverenciar um acontecimento histórico, chancelado com pena de ouro por Exército, Marinha e Aeronáutica, num dos trechos mais patrióticos e significativos de suas gloriosas histórias militares.  

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