No próximo dia 31 de Março, terça-feira, fará 51 anos que a
Força-tarefa da Contra-revolução anti comunista, simbolizada nas Forças Armadas
convocadas pelos segmentos mais
significativos da sociedade brasileira, assumiu as rédeas da Nação, expulsando
do trono do Planalto um presidente omisso que, movido pelo populismo
demagógico, permitia que traidores pátrios a serviço da comunização do Brasil
agissem livremente , consolidando suas bases guerrilheiras no sentido de
subverter a ordem vigente, para facilitar a incursão vermelha do Urso
stalinista em território pátrio, objetivando a implantação em nosso país da
cruel "Ditadura do Proletariado",
subjugada aos ditames do Kremlin.
Como a finalidade daquele Movimento Cívico era sanear o poder
minado e salvaguardar a nossa soberania, o que predominava na estratégia de
ação dos contra-revolucionários da época era a ideia de uma ocupação
transitória do poder, com o restabelecimento, no mais curto prazo possível, da
plenitude democrática. Mas o intento de restabelecer o estado democrático com
tudo que lhe é de direito, pouco tempo depois da tomada do poder, viu-se
frustrado pelo recrudescimento imediato das mesmas ações antipatrióticas que
motivaram a Contra-revolução. Premido por essa circunstância, o poder vigente,
impropriamente chamado de "Regime Militar" e "Ditadura
Militar", não teve outra alternativa a não ser continuar segurando as
rédeas da nação até que a ameça em potencial de entrega do país ao domínio da
ditadura comunista do Leste europeu fosse banida de nosso território, onde representava um "mosquito
transmissor de doenças"capaz de atacar de forma fatal o tecido social da
cidadania brasileira.
Por conta desse elemento circunstancial, os militares
presidentes, que não se confundem com "presidentes militares", porque
governavam a nação à paisana sem invocar suas patentes de general, submetidos a
uma carta constitucional de direito civil, o regime de exceção viu-se na
contingência de permanecer no poder ao longo duas décadas, sendo hoje rotulado
pelas "viúvas de Moscou" como "anos de chumbo" e outras
adjetivações não condizentes com a realidade dos fatos, mesmo que esses antigos
"lacaios de Moscou" não saibam explicar como permaneceram vivos para
contar essa história, com as distorções que lhes são peculiares, já que afirmam
que o regime da época, tal como fazia o seu líder idolatrado Fidel Castro na
ditadura cubana, costumava perseguir e eliminar os que se opunham ao poder
vigente.
Da mesma forma dissimulada e canalha como tentam passar aos
mais jovens suas versões mentirosas, apoiados por segmentos da mídia mercenária
e esquerdizada, esses calhordas, grande parte deles encastelados no poder,
negam o colossal surto de progresso vivido pela nação nos 20 anos do Governo
Contra-revolucionário, fingindo não saberem que são obras daquele período de
grandes avanços conquistas extraordinárias como a interiorização da Amazônia,
com a implantação da Zona Franca de Manaus, Usina de Itaipu, sem a qual hoje o
Brasil seria uma penumbra gigante, ponte Rio-Niterói, programa habitacional com
banco específico (BNH), construção de milhares de quilômetros de rodovias com
pavimentação asfáltica (sem pedágio), de norte a sul do país, extensão dos
direitos previdenciários aos trabalhadores rurais (Lei n. 6.260 - 1975), PIS/PASEP e FGTS, além de proporcionar estabilidade e segurança para todos,
permitindo que as classes produtoras elevassem o PIB brasileiro, a ponto de
incluir o Brasil entre as oito maiores economias do mundo.
Mesmo tendo prolongado o tempo de permanência à testa do
Poder Executivo, porque foi necessário, o Governo instalado em 31 de março de
1964 jamais cogitou perpetuar-se no poder, como fazem hoje as forças de extrema
esquerda, que não admitem a hipótese de serem substituídas por quem não faz
parte do seu projeto inconfessável, visando à implantação de um governo
ditatorial, nos moldes da ditadura cubana, em conluio com a República
Bolivariana da Venezuela e seus parceiros esquerdistas da América do Sul. Isso
ficou comprovado a partir da abertura política iniciada no Governo do
presidente Geisel e consolidada na gestão do presidente Figueiredo, que não
foi, como alardeiam antigos opositores
da época, uma conquista das correntes
oposicionistas, mas sim um ato espontâneo do regime de exceção, considerando
que os movimentos expansionistas da Cortina de Ferro tinham caído por terra com
o fim da Guerra fria, a partir da dissolução da União Soviética e a consequente
queda do Muro de Berlim.
Por tudo quanto de verdadeiro existe neste texto, elaborado
à luz de vivências pessoais acerca dos fatos políticos compreendidos no biênio
1964-1984, quando atuei como integrante do Centro de Informações do Exército
com acesso às fichas criminais de arautos da ditadura soviética, como a de
nossa atual presidente da República, a
Data de 31 de Março merece ser reverenciada por todos quantos têm na verdade
histórica e na sinceridade de propósitos a sua versão oficial acerca daqueles
acontecimentos recentes . Não há nenhum exagero em se afirmar aqui que a
Contra-revolução democrática de 31 de Março de 1964 representa um marco
histórico da manurenção da soberania do Brasil, tal como o 7 de Setembro
simboliza a conquista dessa mesma soberania, a partir do brado de
"Independência ou Morte", ecoado às margens do Riacho Ipiranga, no ano de 1822.
Sem aquela ação de coragem e civismo da sociedade brasileira
com o emprego patriótico de suas Forças Armadas, a Pátria brasileira teria
trocado o jugo de Lisboa, que perdurou de 1500 a 1822, pela prepotência do domínio moscovita, que se
alastrava pelo mundo como rastilho de pólvora, tentando transformar a Terra num
gigantesco curral humano dominado por uma casta privilegiada, a todos oprimindo
como um "Deus materialista" com poder de vida e morte sobre todas as etnias
do Planeta, tal como Adolf Hitler planejou e não concretizou graças ao esforço
conjugado das forças alidadas que lhe brecaram os passos, contando com a
colaboração de nossa intrépida Força Expedicionária Brasileira (FEB), vestindo o mesmo uniforme que vestiam
os bravos soldados de 31 de Março de 1964, quado deram um basta às bestas
tupiniquins que se agruparam traiçoeiramente,
fazendo as vezes de "escalão avançado" do exército vermelho
comandado pelo Movimento Comunista
Internacional, em pleno território
brasileiro.
Hoje quando se fala em Intervenção militar para salvar o
Brasil do caos e da consequente ditadura de extrema esquerda que vem sendo
costurada no Foro de São Paulo, com a participação dos governos esquerdistas da
América do Sul e do Caribe, os que têm medo de uma nova ordem institucional que
lhes cobre os crimes praticados nesse aparelho de poder que aí está tentam
insinuar que isso seria um golpe de estado, no sentido de ser implantada um
ditadura militar no país. Sabem os lúcidos e bem intencionados que não é nessa
direção que cresce e floresce a ideia dessa intervenção saneadora, pois ela
encontra amparo nos preceitos constitucionais que definem a missão das Forças
Armadas, que consiste em defender a soberania nacional fora de nossas
fronteiras e a manutenção da ordem institucional dentro do território nacional.
Ora sejamos racionais. Se a ordem institucional está mais do
que corrompida, com o aparelhamento do governo, que conseguiu, com compra de parlamentares e nomeações políticas
na Suprema Corte, fundir os Três Poderes da República num Poder único, com viés
absolutista, nada mais natural do que o Poder Militar, único bastião que resta
para livrar a população dessa chaga político-ideológica, cumpra o seu papel
constitucional, retirando do poder aqueles que hoje assaltam a população, na
esfera governamental, e convocando novas
eleições, sem a fraude das urnas eletrônicas, para que o nosso povo volte a
traçar o seu próprio destino, substituindo as quadrilhas ora dominantes, travestidas
de coligação partidária, por um governo sério, honesto e realmente comprometido
com os mais altos interesses desta Nação que nasceu democrática e passou por
uma ditadura e um regime de exceção sem jamais abrir mão de cultivar o ideal
libertário que inspira 99,9% de seus quase 200 milhões de habitantes.
Quem imagina que os nossos comandantes militares estão
alheios a tudo isso, acomodados em seus postos de comando, fingindo que nada
veem e de nada sabem, está completamente enganado. Eles estão apenas tentando
sustentar, tanto quanto possível, a
disciplina e a obediência hierárquica que são preceitos basilares da
instituição militar. Apesar dos pesares, o comando supremo das Forças Armadas
repousa na figura do Presidência da República. Mas para permanecer com essa
prerrogativa, faz-se mister que aquele que ocupa a mais alta magistratura da
nação esteja honrando o cargo, isento portanto de suspeitas contundentes acerca
de práticas lesivas aos interesses de seus governados, quer seja por ação ou omissão,
isto é, "roubando o erário ou deixando roubar".
A essa altura dos
acontecimentos, quando as denúncias da corrupção galopante se tornaram manchete
de capa e de horário nobre nos grandes veículos de comunicação, tudo está a
indicar que nossa atual presidente da República, Dilma Rousseff, não tem mais
como "posar de santa nessa história sórdida", posto que é um produto
de eleições sustentadas com o dinheiro sujo da roubalheira, além do que era
ministra de Minas e Energia, quando os crimes de lesa-pátria praticados na
Petrobras eram praticados a pleno, mesmo que pré-existissem ao início do
governo de seu partido.
Para ter uma prova de que, mesmo com a mesquinhez
revanchista do atual governo, proibindo a comemoração do Dia 31 de Março, os
militares que dele se orgulham continuam a lhe tributar seu apreço moral,
publico a seguir o convite assinado pelo Comando Militar do Sul, conclamando a
população para uma solenidade de congraçamento entre militares da Ativa e da
Reserva, num quartel de Porto Alegre, exatamente nessa data, o que com certeza
não é mera coincidência, mas uma forma de reverenciar um acontecimento
histórico, chancelado com pena de ouro por Exército, Marinha e Aeronáutica, num
dos trechos mais patrióticos e significativos de suas gloriosas histórias
militares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário