O jornalista Claudio Tognoli informa em seu blog que
decidiu entrar no site do Ministério do Poder Popular para as Comunas da
Venezuela, que é um dos aparelhos daquele país que organizam as milícias
chavistas, aquelas que andaram matando estudantes e oposicionistas. E descobriu
coisas interessantes.
Sabem quem está em visita oficial ao Brasil? Elías Jaua, que
é um vice-presidente setorial (um cargo que existe por lá) do Desenvolvimento
do Socialismo Territorial da Venezuela e titular do tal Ministério das Comunas.
O governo bolivariano informa que, nesta terça, foi firmada uma série de
acordos, em Guararema, entre o governo venezuelano e o MST nas áreas de
treinamento e desenvolvimento da produtividade comunal. Vejam vídeo.
Segundo Jaua, os “acordos têm o objetivo de incrementar a
troca de experiências e formação para fortalecer o que é fundamental numa
revolução socialista, que é a formação da consciência e a organização do povo
para defender suas conquistas e seguir avançando na construção de uma sociedade
socialista.”
Ah, bom!!! Eu nem sabia que havia uma revolução socialista
em curso no Brasil. Agora sei.
Deu para entender por que Gilberto Carvalho quer tanto os
conselhos populares? Eis aí: depois de o chavismo — agora nas mãos de Nicolás Mauduro
— ter conduzido a Venezuela ao caos, chegou a hora de “trocar experiências” com
o Brasil. Imaginem vocês se um líder de alguma ditadura de direita andasse por
aqui a firmar convênios com grupos organizados da sociedade. Seria uma gritaria
danada! Eu mesmo seria o primeiro a protestar. Mas, como se trata de uma
ditadura de esquerda, bem, nesse caso, pode.
Quando se aponta a má intenção do Decreto 8.243, de Dilma,
que será sepultado pelo Congresso, é evidente que não se trata de um delírio
paranoico de reacionários, como quer fazer crer o sr. Carvalho. Nada disso!
Atenção! A área dos chamados “movimentos sociais”, na qual se insere o MST, é
da competência do ministro, e o troglodita venezuelano que veio para cá fazer
proselitismo e acordos com o movimento certamente não está no país sem o seu
estímulo e a concordância do governo Dilma.
Assim, o MST, um movimento fartamente financiado com
dinheiro público, firma convênios obscuros — o que a Venezuela tem a lhe
ensinar? — com um governo que mata seu próprio povo na rua. Vai ver os
gloriosos seguidores de Stedile querem saber como é viver num país em que se
racionam a comida e o papel higiênico.
É… faz sentido! Como entra menos, sai menos. Menos rango,
menos consumo de papel. É uma piada!
A presença deste senhor no Brasil é a prova da falta de
inocência do decreto do senhora Dilma Rousseff. Vai ser enterrado pelo
Congresso. E, do modo como ela o quer, será enterrado quantas vezes for
apresentado.
A Venezuela não é e não será aqui, represidenta!
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