sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Marina acena com Fábio Barbosa e Aécio confirma Armínio Fraga para Fazenda, enquanto Dilma se perde

 
Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander, da Federação dos Bancos e atual presidente do Conselho de Administração do grupo Abril, é o nome cotado como favorito, nos bastidores, para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo Marina Silva. Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, já foi anunciado, antecipadamente, por Aécio Neves, como o escolhido para comandar a Economia, caso consiga vencer o mito Marina e a máquina Dilma – que tem no ministro Guido Mantega, motivo de chacotas no mercado, como seu ponto fraquíssimo.

Todos já sabem que transmitir a imagem de capacidade de gestão econômica, com previsão de crise para 2015, é um fator fundamental para assegurar o apoio político – e principalmente financeiro – do “deus mercado” na hora em que a eleição começa a se decidir. Esta é a desvantagem maior de Dilma – que não consegue transmitir segurança. Marina já tem sua imagem desenhada, religiosamente, como salvadora da pátria. E Aécio Neves, que seria o candidato favorito do tal mercado, não consegue decolar. Fica apenas na promessa de que os votos cairão do céu – imagem messiânica mais próxima do estilo Marina.

O eleitorado quer mudança. Só não consegue expressar que mudança deseja. Os candidatos também não conseguem captar a mensagem. A eleição não empolga a maioria que continua apática como de costume. O clima é de torcida de futebol: uns contra os outros. Os discursos não indicam caminhos viáveis, concretos e seguros para o Brasil. As entrevistas e debates televisivos nada acrescentam e só confirmam o despreparo dos candidatos para lidar com as simples questões do dia-a-dia: carestia, cartorialismo, banqueiragem, corrupção e incompetência de gestão da coisa pública.

Com alto risco de fraude eleitoral, vão se eleger os mesmos clãs políticos de sempre, com falsa renovação: entram novas figuras para fazer as mesmas coisas dos antecessores. O cenário para o ano que vem é de mesmice, com uma crise que pode ou não ser violenta. O que se fará para evitá-la. Ninguém sabe...

Ficamos igual ao pessoal da orquestra do Titanic. Vamos tocando e dançando, enquanto o navio afunda... Quem sobreviver se deu bem...

Tudo tranquilo    

 

Mitomania política

Pelo menos na indução das pesquisas de opinião, que ouvem uns dois mil eleitores, num universo eleitoral de 142 milhões de pessoas, o brasileiro entra na empolgação de votar no “mito”.

Foi sempre assim com o “ex-operário” Lula.

A farsa histórica se repete agora com a “ex-seringueira” Marina, viúva política do Eduardo Campos, que tem DNA de petista radical chic, apesar da carinha de moça pobre e um visual calvinista (não do estilista Calvin Klein, mas do teólogo João Calvino).

Novo “Tribunal” de “Justiça”

O besteirol da candidata-presidenta Dilma ganhou uma nova pérola ontem, com o comentário sobre a decisão tomada pela maioria dos ministros do “Tribunal” de Contas da União de não bloquear os bens da “Presidente” da Petrobras, Maria das Graças Foster, por causa do escândalo Pasadena, um prejuízo de US$ 792 milhões.

Dilma festejou a “justiça” do TCU:

“Acho que se fez justiça. Se a maioria do TCU decidiu se fez justiça, porque é uma questão de justiça. Eu sempre afirmei que a Graça Foster tinha sido objeto disso pelos seus méritos, porque é uma pessoa íntegra e competente, uma pessoa capaz e uma pessoa extremamente dedicada. Fico feliz com essa informação”.

Detalhe sempre importante: O TCU não é tribunal, porque não faz parte do judiciário, e nem faz Justiça, pois é um mero órgão auxiliar do Poder Legislativo para fins de fiscalização do poder público, com ministros indicados pelo Poder Executivo e pela classe política...

Negligência punível

Ex-ministra das Finanças supostamente negligente em uma fraude política de 403 milhões de Euros é investigada pela Justiça.

Isto acontece na França, onde mora muito bem o Chico Buarque...

O alvo é Christine Lagarde, embora seja a super-poderosa diretora gerente do Fundo Monetário Internacional.

Se fosse no Brasil, dificilmente, a moça tomaria no TCU, por exemplo...

Bronca Brizolista


Tradução


Liberdade apenas para os petistas


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