quinta-feira, 8 de maio de 2014

Juiz quebra sigilo bancário da Petrobras na gestão da Dilma como presidente do Conselho de Administração.


Dilma Rousseff comandou o Conselho de Administração da Petrobras, posto máximo na estatal, até 19 de março de 2010. Quebra de sigilo bancário pega 15 meses da gestão caótica da presidente da República na maior empresa brasileira. Notícia abaixo é da Folha Poder.

O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, decretou a quebra do sigilo bancário da Petrobras nas operações financeiras envolvendo empresas contratadas para as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

"A Petrobras deverá apresentar em 20 dias o resultado da quebra discriminando as transferências, data, valor, contas envolvidas, por empresa acima referida, discriminando ainda as transferências a essas empresas relacionadas a pagamentos por obras, produtos ou serviços na Refinaria Abreu e Lima", diz Moro em despacho divulgado hoje. O pedido da quebra de sigilo foi feito pelo Ministério Público Federal.

A Justiça Federal do Paraná determinou que a quebra de sigilo da estatal abranja o período de de 01/01/2009 a 31/12/2013, "exclusivamente sobre as transferências bancárias" realizadas pela estatal para o Consórcio Nacional Camargo Corrêa e Sanko-Sider. Uma das hipóteses da PF é que a Sanko-Sider repassava a políticos dinheiro que recebia da Petrobras.

A Justiça também autorizou a quebra de sigilo bancário de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal preso pela Polícia Federal na Lava Jato. Ele é réu numa ação penal sob suspeita de ter desviado recursos públicos da refinaria Abreu e Lima.


Costa foi diretor de distribuição da Petrobras entre 2004 e 2012 e cuidou dos projetos técnicos da refinaria. Segundo dados do juiz federal Sérgio Moro, só no contrato do consórcio CNCC, formado pela Camargo Correa, líder no empreendimento, e Cnec, teria havido um superfaturamento entre R$ 208 milhões e R$ 426,2 milhões para a construção de uma unidade da refinaria, a de coqueamento, segundo dados do Tribunal de Contas da União.

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