Historicamente, o sistema estatal brasileiro (União, Estados
e Municípios) raramente respeitou os cidadãos - a não ser quando eles exerceram
seu poder de pressão e direito instituinte. Na lógica de exploração do Estado
Capimunista, na qual o indivíduo é tratado de forma subalterna, como se fosse
um escravo - embora tenha as obrigações de votar, pagar impostos e obedecer
(cegamente) a leis nem sempre legítimas. Normalmente, o modelo adora agir e
tomar decisões sem ouvir as pessoas. Só dá problema quando tem reação forte de
algum grupo organizado ou da maioria da opinião pública, via repercussão
midiática.
Foi exatamente isso que aconteceu com o tal decreto de
reorganização escolar que o governo do Estado de São Paulo baixou e tentou
executar. O plano tinha uma série de "boas intenções" e propunha
algumas medidas racionais básicas ou necessárias para o correto funcionamento
de uma complexa rede de escolas públicas.
Elas não são tão gratuitas quanto a fama sugere, pois têm gastos altos e muitos
desperdícios de recursos, raramente transparentes ao
cidadão-eleitor-contribuinte. Algumas têm qualidade, mas a maioria reflete o
desastre educacional da pátria sem educação.
Como o "maravilhoso" projeto de reforma estrutural
não foi exaustivamente discutido com a população, houve reações: justas ou nem
tanto, beirando ao vandalismo e a violência. Jovens (de forma espontânea e
também instrumentalizados por movimentos políticos) promoveram protestos nas
ruas. As manifestações saíram do controle. Transformaram-se em "casos de
polícia". Escolas foram ocupadas e depredadas. O Ministério Público foi
forçado a entrar na confusão. Com abusos cometidos por todos os lados, e o caos
gerado no trânsito, atrapalhando a mobilidade de quem achava que nada tinha a
ver com as passeatas, geraram uma pressão de mídia contra o governo estadual -
que fez um discurso inicial de que a mudança seria irreversível e irrevogável,
até ser forçado a baixar a bola e recuar (de modo até politicamente covarde).
A gota d'água foi a divulgação de uma pesquisa de opinião
indicando uma grande queda de popularidade do governador, combinada com a
rejeição da maioria dos entrevistados contra uma reforma que não foi debatida
publicamente (inclusive sem ouvir, até cansar, todos os alunos, professores e
pais diretamente interessados). O governador Geraldo Alckmin, que tenta vender
a permanente imagem de eficiência para emplacar uma candidatura presidencial em
2018, foi obrigado a revogar o decreto. O Secretário de Educação ficou pt da
vida e pediu exoneração. A mesmice venceu, por culpa da arrogância autoritária
do governo paulista há mais de uma década comandado pelo PSDB - que tem todos
os cacoetes totalitários de uma falsa e envergonhada esquerda, que pouco tem de
social e menos ainda de democrata.
Pelo recuo inoportuno e covarde, diante de uma pressão de
jovens que chegou a acusar de ter sido instrumentalizada politicamente (pelo PT
e PC do B), Geraldo Alckmin praticamente sepultou sua chance de se viabilizar
como candidato a suceder a desgastadíssima Dilma Rousseff. O governador Alckmin
agora terá sua impopularidade acelerada pelo episódio da reforma escolar (na
qual nem ele acreditava, senão não a revogaria, mas faria a tal audiência
pública para iniciar um debate que deveria ter sido um pressuposto).
O tucano foi vítima da própria fragilidade e falta de
consistência. Picolé de Chuchu derrete, facilmente, sob o calor do clamor
popular. A fraqueza comprovada e exposta de Alckmin foi uma ótima oportunidade
para lembrar aos cidadãos brasileiros que é preciso e vale a pena reagir, de
forma civilizada e legítima, porém contundente, contra os abusos cometidos
pelos entes estatais e suas máquina de perseguição (as gestapos tupiniquins). A
pressão popular funciona (para as coisas certas, e também para as coisas
erradas). Os governos (ainda) têm medo da reação popular. Este é o detalhe mais
importante.
A regra vale para que o Brasil consiga se livrar da Dilma
Rousseff - eleita pela maioria sem noção e pela omissão completa de uma suposta
oposição que, claramente, não quis ganhar a eleição - questionável pela votação
eletrônica sem direito a uma legítima recontagem de voto por meio físico.
Protestar é preciso! No entanto, a passividade do brasileiro diante dos abusos
dos vários desgovernos ainda é uma péssima tendência. O governo do Crime
Organizado tira vantagem desta fragilidade do cidadão sem fé e coragem.
Vem aí uma nova onda de protestos nas ruas contra Dilma e
seu desgoverno. Será que no dia 13 de dezembro milhões irão às ruas? A
petelândia aposta que não, e corre para impedir o recesso parlamentar, a fim de
colocar em votação o processo de impeachment de mentirinha (um golpe baixo
armado pelo alto clero do Congresso Nacional para usar a maioria da base aliada
e rejeitar o processo contra Dilma). A manobra é canalha! Pena que alguns
idiotas, inocentes inúteis, não queiram perceber o jogo sujo do Palhasso do
Planalto (o ente fictício máximo de um País de Mentiras).
Ainda estamos engatinhando na reação aos abusos estatais no
Brasil. No entanto, a revolução brasileira dá sinais de avanço. Vale a regra:
quem não reage rasteja!
Cantamos a Marchinha
Japonês da Federal: o hit do momento. Dos Autores: Thiago
SP, Dani Batistonne, Jabolinha e Tigrão.
Sem lugar
Acarajé Petista
Acarajé Petista
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