Por Augusto Nunes - VEJA
Quando fala de improviso, Dilma Rousseff é uma piada
involuntária. Quando lê o discurso, é um sonífero mais poderoso que um prato de
Rivotril. A prova está no vídeo da BandNews que mostra o que aconteceu durante
o palavrório da presidente numa reunião
da VII Cúpula do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), realizada
nos dias 8 e 9 de julho em Ufá, na Rússia.
Enquanto Dilma capricha no microfone, a turma atrás da
oradora luta contra o sono. Com a bravura exigida de quem comanda os chefes das
Forças Armadas, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, tenta subjugar as
pálpebras sublevadas ─ que, feito cortina de teatro mambembe, sobem e descem
lentamente. Depois de meio segundo acima da pupila, encobrem os olhos de vez.
A seita lulopetista agora já sabe como dormir mesmo sob
tempestades de notícias desesperadoras: Contra insônia, veja e ouça a
presidente lendo um discurso. Mas tome Dilma com moderação. Uma dose excessiva
leva ao estado de coma.
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