Por Aileda de Mattos
Oliveira
Impossível termos palavras alentadoras, quando se mantêm a
impunidade dos cínicos e a inação de um povo que os torna mais canalhas. Temos,
apenas, parcelas de indignados.
Vejamos as instituições: destroçadas pela avidez da
esquerda, na rapina do último centavo do contribuinte. É a mesma esquerda que,
há quarenta e sete anos, numa violenta ação de ódio, privou um jovem do
convívio familiar e deixou uma família enlutada. Às futuras gerações, fica o
legado do atraso, registro do ciclo histórico, quando essas abomináveis
criaturas colaram-se ao poder.
Por elas que, com selvageria, destruíram lares e hoje gozam
dos benefícios do cargo, passamos a compreender o porquê de as leis serem
intencionalmente elaboradas sem a integridade de seus conteúdos, a fim de,
pelas lacunas, os legisladores, governo e apadrinhados poderem safar-se do dolo
e ficar a salvo da punição.
O Brasil é o celeiro da inveja, da corrupção, pela ausência
de formação moral de nocivas criaturas que mergulharam parte do povo na
escravidão do assistencialismo, e em razão da troca de favores entre
privilegiados, extinguiram a meritocracia.
Tornaram a impunidade a maneira brasileiríssima de defender
direitos humanos e de ‘fazer justiça’ aos meliantes. Tornaram a incoerência a
forma de raciocínio, zombando da vida inteligente que resiste aos escombros da
estupidez.
Essas são as marcas patológicas da esquerda, inculta,
projetadas na mente da massa imatura para a impregnarem de seus não valores.
Características alimentadas pela imprensa, até aquela que se
diz sadia, por achar-se imparcial. Engano. Imparcialidade jornalística é algo
impossível de resistir num país destroçado pelo comércio de negócios escusos,
centralizado no próprio antro governamental.
A VEJA (13/5/2015, p. 48), na reportagem “A porta é
estreita”, criticou a indicação de Fachin, considerado “animal exótico”
(p. 49), e expôs as “questões vitais” (p. 51) do escolhido pela
presidente Dilma, a mesma que, ao tempo da violenta guerrilha urbana, encoberta
por codinomes, foi protagonista de várias ações terroristas.
Pela vida pregressa da madrinha, sabíamos, de antemão, o
caráter do afilhado.
A reportagem mostrou o perfil de Fachin como inadequado a um
STF, mas afirmou que o governo Médici “foi o mais duro do regime militar,
com flagrantes desrespeitos aos direitos humanos” (p. 51).
Que contradição! Faz oposição à escolha de Fachin, pelo
prenúncio da desordem na jurisprudência, porém, oculta as intenções de Dilma
(ainda permanecentes nela) de destruição das leis constitucionais, quando,
ainda, fora da lei.
O que fazer naquela época? Entregar o Estado às facções
armadas, constituídas pelas mesmas criaturas, que hoje, destroem as
instituições exemplares do país e escolhem Fachin para o Supremo, ou manter o
Estado íntegro e desintegrar as facções?
A acusação injusta a um governo que livrou a nação de mais
desatinos dessa mulher e camaradas, já inserida entre os responsáveis pelo
assassinato do jovem Mário Kozel Filho, sentinela no Quartel-General do II
Exército, em 26 junho de 1968, mostra a instabilidade crítica da reportagem.
Por isso, caros Sr. e Sr.ª Mário Kozel, para gente de tal
quilate, que tem contas a ajustar com a justiça, não desejamos punição pelas
jocosas leis brasileiras, mas pela infalível ação bumerangue. Quem faz, paga! É
só esperar!
Fonte: Brasil Acima de Tudo
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A Prof.ª Dr.ª Aileda de Mattos Oliveira é Vice-Presidente da
Academia Brasileira de Defesa.
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