Se letra fosse gente, o post de Branca Nunes sobre a farra
multibilionária do BNDES inundaria este espaço com uma catarata de consoantes
possessas, vogais de cabelos em pé e sílabas de trabuco na mão, todas decididas
a enquadrar os responsáveis pela abjeção: o antigo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social não existe mais. Subjugado há mais de 12
anos pela seita lulopetista, foi reduzido a avalista de genocida africanos,
mecenas de tiranias cucarachas e padroeiro de gigolôs dos cofres públicos.
Privatizado pelo clube dos cafajestes, o BNDES perdeu o
rumo, perdeu a vergonha e não para de perder dinheiro arrancado do país que
presta. Não é um banco nacional. É propriedade do PT. Cuida do Desenvolvimento
Econômico de ditaduras companheiras (e da engorda de contas particulares dos
parceiros de pilhagens). O Social acrescentado ao nome de batismo foi sempre um
adereço implorando pela guilhotina. O S que completa a sigla é um $ que foge da
polícia.
A gastança bancada pelos pagadores de impostos assumiu
proporções de tal forma repulsivas que os articuladores das vigarices acharam
prudente transformar em segredos de Estado negociatas mais cabeludas. Foi por
isso que os contratos fechados pelo BNDES com Cuba e Angola caíram na
clandestinidade. Só no fim da próxima década deixarão de ser sigilosas as
tenebrosas transações que enterraram o que é nosso em mausoléus stalinistas.
Sem que se saiba quanto já foi pelo ralo, o governo e o
BNDES querem mais, muito mais, mesmo que para tanto seja preciso saquear o FGTS.
Haja cinismo. E haja deboche, berra a peça publicitária que celebra a
“transparência” do banco que negocia nas sombras e assina acertos nas
catacumbas. Confira o vídeo acima: ensina que poucos segundos bastam para
aplicar uma humilhante bofetada no rosto da nação.
No faroeste americano, bancos são assaltados por bandidos.
No faroeste à brasileira, um banco assalta gente honesta e entrega o produto do
roubo aos quadrilheiros de estimação. A CPI do BNDES vai matar de inveja os recordistas do
Petrolão.
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