Por Luis Dufaur
O mais afiado e atualizado cálculo da temperatura agora
publicado pela National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA,
confirmou que os EUA estão esfriando há pelo menos uma década. O estudo da NOAA
deixou os alarmistas com o coração na mão, noticiou “Forbes”.
Visando responder ao generalizado sentimento de que a
manipulação aquecimentista tinha corrompido os dados relativos à temperatura, a
NOAA criou uma rede de 114 estações uniformemente espalhadas em locais ideais
dos EUA para o estudo.
Essa rede ficou conhecida como a U.S. Climate Reference
Network (USCRN) e está instalada em locais tão bem escolhidos que seus dados
não necessitam de qualquer ajuste para fornecer um registro preciso.
A USCRN começou a compilar dados em janeiro de 2005. Agora a
NOAA disponibilizou os registros da USCRN.
E os resultados confirmaram o que os “excomungados” e
maltratados “céticos” vinham dizendo: a temperatura não cresceu nada, pelo
menos desde que a USCRN se tornou operacional há uma década.
Pelo contrário, o clima dos EUA arrefeceu por volta de 0,4ºC
no período.
Esses dez anos de esfriamento recente vieram desmontar mitos
apocalípticos.
Por exemplo, o proeminente alarmista James Hansen clamava em
2010: “O aquecimento global em escalas de décadas continuou sem cessar”.
Segundo: os dados da USCRN são inteiramente coerentes com a
estagnação do aquecimento verificada por outras vias nos últimos 17 anos.
Terceiro: a USCRN desmente as teorias de que o aumento do
aquecimento provocou incêndios florestais, secas, furacões e outros eventos
climáticos extremos aduzidos como “provas” pelo ambientalismo radical.
Por último e o mais importante: a rede USCRN fornece um instrumento
confiável para calcular a temperatura nos anos vindouros. Os alarmistas de
plantão não poderão ignorar esta rede para justificar seus “modelos”
catastrofistas.
Por sua vez, segundo Meteo France, a Antártida continua a
ofender o realejo do aquecimento global: o mês de junho (verão) foi o mais frio
jamais registrado nesse continente, na base francesa Dumont d’Urville.
A temperatura média foi de –22,41C (-8,3F), quer dizer 6,6ºC
(11,9F) menos do normal. Só setembro de 1953 foi mais frio, com uma média de
–23,5ºC (-10,3F). Junho de 2014 também bateu o recorde de frio para um dia do
mês: –34,9ºC (-30,8F).
E o estado de Brisbane, na Austrália, atingiu as
temperaturas mais frias desde o 28 de julho de 1911, com 2,6ºC às 6.41AM.
O meteorologista Matt Bass explicou que o recorde de frio
foi excepcional para a cidade, cuja média nesse mês é de 12ºC, noticiou “The
Australian”.
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