terça-feira, 6 de maio de 2014

Mistério... Morte ou assassinato? Insinuação ?

Pela editoria do site A Verdade Sufocada

“UMA INJEÇÃO"
Élio Gáspari – O Globo – 04/05/14 

Theodomiro Romeiro dos Santos -  Juiz do Trabalho
Há pouco o juiz Teodomiro Romeiro dos Santos, o único brasileiro condenado à morte, em 1971, pelo assassinato de um militar, planejou-se sua morte teve a certeza de que em 1962, três anos depois da anistia, planejou-se sua morte. À época, ele vivia na França, depois de ter fugido da cadeia e conseguido asilo na Nunciatura Apostólica, em Brasília. Em 1995, uma elegante figura da noite carioca, ligado ao mundo das informações, contou a seguinte história:

“No final de 1982, eu soube que haviam encomendado a morte do Teodomiro. Ele estava internado em um hospital em Paris. A mulher dele trabalhava em uma perfumaria. O serviço seria feito com uma injeção letal por um bolsista que vivia na cidade. Assustados por uma ameaça de que seriam descobertos, desativaram o plano.”

Teodomiro Romeiro dos Santos informa:

1) No segundo semestre de 1982, com dores na coluna, internou-se num hospital em Paris. 
2) Sua mulher trabalhava numa perfumaria. 
3) Pouca gente sabia que se hospitalizara, pois não queria intranquilizar sua mãe, que vivia no Brasil. 
4) Quando sentiu-se recuperado, quis ir embora do Hospital, mas tentaram retê-lo. Como insistiu, teve que assinar um compromisso, responsabilizando-se pela alta.

(Em setembro de 1982, um engenheiro da Telerj que operava na área de grampos caminhava pela Avenida Atlântica e foi atacado por uma pessoa que lhe aplicou uma picada na perna. Horas depois morreu no Hospital Miguel Couto.) “

Observação do site: A Verdade Sufocada

O caso do engenheiro foi realmente noticiado nos jornais da época
1- Se pouca gente sabia que Theodomiro estava hospitalizado como o descobriram internado? Seria o bolsista um médico ?
2- Se queriam matá-lo porque não o mataram na rua e não dentro de um hospital ?
3- Quem o informou do plano?
4- Não será bastante  fantasiosa essa versão?
5- Lembrada no momento do assassinato do Cel Malhães, não cheira a insinuação?
6- Se foi insinuação, serve para qualquer lado...Continua o mistério, infarto ou assassinato ?

Porque Theodomiro foi condenado à morte

Fonte : A Verdade Sufocada – A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça – Carlos Alberto Brilhante Ustra – 9ª edição - pág 315

Em 27/10/70, Getúlio de Oliveira Cabral (Gogó), Theodomiro
           
Theodomiro na prisão
Romeiro dos Santos (Marcos) e Paulo Pontes da Silva, do PCBR, “cobriam um ponto” na Avenida Vasco da Gama, em Salvador, quando, de um jipe, desceram quatro agentes que lhes deram voz de prisão. Getúlio conseguiu fugir, sendo perseguido por um dos agentes, trocando tiros.

Theodomiro e Paulo foram presos, sendo colocados no banco traseiro do jipe. O pulso direito de Theodomiro foi algemado ao pulso esquerdo de Paulo. Na pressa de ajudar o outro agente, que se esquivava dos tiros de Getúlio, não revistaram a pasta de Theodomiro. Os três agentes subiram no veículo e conduziram-no, por uns 30 metros, em direção aos tiros, para auxiliar na captura de Getúlio. Nesse intervalo, Theodomiro retirou um revólver .38 da pasta que portava e, com a mão esquerda, atirou pelas costas no agente que saía do jipe. Morria ali, traiçoeiramente assassinado, o sargento da Aeronáutica Walder Xavier de Lima, deixando viúva e dois filhos menores. Ato contínuo, Theodomiro deu mais dois disparos, ferindo o agente da Polícia Federal Amilton Nonato Borges, sendo posteriormente dominado.

Pelo crime Theodomiro foi condenado à morte, pena comutada para prisão perpétua e, posteriormente, para oito anos de prisão.

Em 17 de agosto de1979, teve sua fuga da penitenciária da Bahia facilitada, sendo encaminhado para a Nunciatura Apostólica, em Brasília, onde pediu asilo político e obteve salvo-conduto para o exterior.

Depois de passar alguns anos em Paris, Theodomiro regressou ao Brasil, em setembro de 1985. Recebido como herói, declarou que iria filiar-se ao PT e que não se arrependia do ato que havia praticado.

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