Amigo.
Assisto com tristeza a deturpação da nossa
história, notadamente no que se refere ao Movimento Militar de 64, iniciado em
Minas nos fins de Março.
Asseguram que a história é escrita pelos
vencedores; aqui é uma doce mentira. No Brasil a história está sendo deturpada,
vilipendiada nos textos escritos pelos derrotados à época, modificada ao sabor
dos ódios mantidos pelo desejo de vingança e realizadas graças as burras das
cornucópias da agricultura crescente, escancaradas em gastos absurdos e
irresponsáveis para embair os brasileiros.
O grande exemplo está no jornal O Globo, edição de
ontem, 16/3. Páginas de registros que desmentem o que o mesmo jornal, que
floresceu e prosperou durante a vigência do regime militar.
A TV Globo graças a um arranjo maroto do sr.
Roberto com o grupo Time Life americano, que acreditou na possibilidade de
seriedade, escrita e divulgada nos idos anos do movimento. Despudoradamente
hoje adjetivam de Ditadura Militar um período em que havia congresso,
judiciário e rotatividade do mandatário maior, sem eleições diretas para
presidentes, com a correta justificativa de momento adverso para ampla
democracia.
Digladiavam o poder e insurretos.
Sou testemunha ocular da história. Do alto dos meus
83 anos protesto contra a falsidade generalizada escrita, falada e televisada.
São covardes, são canalhas, mentirosos os que hoje historiam deturpando os
fatos que antecederam e ocorreram para desencadear o movimento militar de 64.
Confesso meu desencanto com a passividade das
nossas Forças Armadas diante de tantas aleivosias contra a realidade histórica.
Por que deixam enganar nossos brasileiros de até 40 anos? Qual a razão deste
silêncio compassivo?
O Movimento Militar de 64 nasceu nas ruas, com
movimentos “Com Deus pela Pátria e pela Liberdade” e com as chamadas “
rezadeiras de Minas “.
Basta consultar os jornais e revistas da época.
Movimentos que reuniram mais de um milhão de pessoas a sair as ruas para
impedir que os comunistas tomassem ou dividissem o poder com o Presidente João
Goulart, estancieiro gaúcho alçado à vida pública por Getúlio Vargas, e cunhado
do inflamado e nocivo Leonel Brizola, dono de uma imensa gana pelo poder.
Escaramuças houve. ´Lógico. Em todo movimento
político procuram os vencedores anular a circulação dos adversários. Mas, quem
começou a porfia sangrenta não foram os militares. Grupos reunidos em siglas
revolucionárias, dispostos a tudo, praticavam atos de guerrilha.
Está aí vivo, na rede Globo, o “arrependido”
Fernando Gabeira, autor intelectual de várias operações de sequestro e troca de
prisioneiros. Está aí, a presidir o país, trazida ao lume pelo Lula seu criador
a desconhecida e inexpressiva Dilma Roussef, cujo maior feito foi o de
participar do assalto a casa de amante do governador Ademar de Barros para
roubar alguns milhares de dólares; dizem a boca pequena ser autora de disparos
mortais.
Morreram Lamarca e outros desertores. O Exército só
persiste como força máxima de um país graças a rígida hierarquia militar, onde
traidor é traidor. Conspurcar e abjurar dos juramentos que se faz perante Deus
e da Bandeira de Pátria é ato puro de traição..
E não é que os desertores, traidores, em passe de
mágica viraram heróis? Entre tantos sofredores indenizados com largos
dinheiros, está o chargista Ziraldo recebe uma bolada mensal por perseguições
intelectuais ao seu desempenho profissional.
O maior vencedor do movimento de 64 foi que nem
assistiu ou teve a mínima participação. Um inescrupuloso e hábil torneiro
mecânico, astuto líder sindical. Dublê de operário e alcaguete do Delegado
Tuma, conhecido pelo cognome de Barba, que se instalou nos campos de trabalho
das indústrias automobilísticas de São Paulo.
Convenceu pela sua verve pontiaguda de ferir brios
ou contrariedades, sempre discursando – como até hoje – em forma genérica,
advertindo que “Eles” “não querem, não deixam, nos exploram”, mantendo sua fala
em ritmo frenético. De aparência repugnante com unhas sujas e barbas sem pelo
menos serem aparadas, chamava a atenção pela audácia e desfaçatez do rigor dos
adjetivos inflamados. Quem o viu, quem o vê…
Antípoda de outro demagogo pernicioso, Jânio
Quadros, este dominando a língua, usando expressões incomuns e sotaque distinto
dos demais. Tão louco e desequilibrado que chegou a condecorar com a Grande
Cruz o guerrilheiro assassino, Che Guevara, amigo e escudeiro do cruel e
permanente Fidel. Como legado deixa a neta cognominada “Sininho” de qualidade
cívica que todos vimos.
Lula indigente intelectual, sem nenhuma bagagem que
não fosse a de abrasar os ânimos dos da mesma camada de reivindicadores,
dominava com o poder do verbo fácil, cativante, contundente, persuasivo, e
empolgava aos tolos que o viam como o ansiado Messias. Promessas que atraiam.
Salvados e libertos pela anistia, os vencedores das
porfia foram os derrotados desafiantes da esquerda, admiradores de Stalin,
Fidel, mais tarde Chávez e caterva da esquerda. Hoje, como se vê, metem as mãos
nas burras, nomeiam milhares, aparelham a máquina estatal e querem se perpetuar
no comando dos destinos do país, aliados aos Maduros, Cristinas, países da
África, afastando-nos das grandes potências, preferindo aliarem aos socialistas
retrógrados, ditadores impiedosos, sanguinários e libertinos.
O grande feito foi o elevar a dívida interna a
níveis imensuráveis; criar privilégios sem méritos, distribuir verbas em
modalidades sociais sem previsível retorno, usando a Caixa Federal
desmesuradamente. Mentem com a sinceridade de gatunos pilhados. A maior obra, o
Porto em Cuba e a mais nociva os estádios para a realização da Copa de Futebol.
A grande peta, médicos cubanos, que tolos pensam ser a salvação da saúde, mas o
principal objetivo é transferir para Cuba milhares de dólares.
Ouço no noticiário do Meio-dia que neste fim de
semana 26 pessoas foram assassinadas em Belo Horizonte. Como terá sido no resto
do país?
Mas, para sobreviver hão de alcançar camadas mais
expressivas da economia. Quantas negociatas, quantas falcatruas. Entende-se a
tal ponto chegou com a leitura do livro OPERAÇÃO BANQUEIRO.
Os militares, cumprindo deveres constitucionais,
são hoje conspurcados, denunciados, achincalhados, desmoralizados vem se
mantendo em disciplinado comportamento. “ A mão que afaga é a mesmo que
apedreja” Já foram tidos como heróis, abnegados, patriotas. Tivemos a FEB.
Duvido que não enxerguem. A quietude provavelmente
nos custe caro.
O escárnio extremo está nos privilégios aos
mensaleiros na Papuda. Brasil, os ataques aos ministros e a escolha de alguns.
mais o país dos financiamentos secretos a países africanos com dinheiro do
povo.
Pai Nosso Que Estais no Céu, tenha piedade do nosso
País!
Camilo Viana
Março, 16, 2014 – Preito ao Movimento Militar de 64,
que salvou o Brasil de ser um pais comunista. Até quando?
Fonte: Brasil Acima de Tudo
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