Por Ernesto Caruso
Manhã de sol. Luzes da ribalta, raios fulgurantes iluminando
neste dia o chão do Palácio Duque de Caxias - PDC, sítio histórico, cenário
real colorido por fardas, barretinas, penachos, botões dourados, quepes,
capacetes, trajando soldados; canhões, montarias vistosas e bem cuidadas, fuzis
e sabres, espadas vergastando o imaginário e afrontando a ameaça,
personagens-heróis que por lá pisaram, vencendo o tempo, deram seu sangue,
arriscaram as suas vidas e carreiras por amor à Pátria que juraram defender.
Garbo sempre presente. Altivez nos semblantes.
No topo do pedestal o abstrato da liberdade e o concreto da vida afugentando os seus algozes.
Vitória da Democracia.
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Desenharam o Estado e o mantiveram indivisível, selaram a
República, comprometeram-se com a paz mundial nas grandes guerras e ditaram a
Revolução de 1964 neste chão, palco da comemoração dos 44 anos do evento que é
lembrado com saudade pelo povo brasileiro.
Assim, o Comando Militar do Leste e o Departamento de Ensino
e Pesquisa, com sedes no PDC, comemoraram o evento com brilhantismo.
De início houve uma formatura no pátio com o canto do Hino
Nacional, com a presença de civis, militares da reserva e expressivo
contingente fardado, particularmente dos conscritos, que se renovam a cada ano
e precisam compreender a verdade dos fatos, massacrados pelas distorções
maciças da imprensa comprometida:O Gen Ex Paulo César de Castro, Chefe do DEP
discorre sobre o momento e relembra os fatos que motivaram a contra-revolução.
Ambiente carregado de emoção, dignificando-se entre outros a
insigne figura do Gen Emílio G. Médici que era o Cmt da AMAN, onde se deu o
ponto de encontro e união das forças do Rio e de São Paulo, pela ação daquele
que viria a ser um dos mais conceituados e admirados Presidentes.
Palavras do Gen Ex Luiz Cesário da Silveira Filho,
Comandante Militar do Leste, ressaltando que o compromisso das Forças Armadas é
com a Pátria e em respeito à Constituição.
Como destaque e perpetuidade foram inauguradas duas placas
no 6º andar do prédio principal, uma designando o local como Saguão 31 de Março
e a outra com o compromisso do Gen Ex Walter Pires, Ministro do Exército,
preocupado com o futuro e com o irmão de arma que não pode ser abandonado no
campo de batalha.
"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da
agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e
terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia.”
A palestra de Heitor de Paola encerrou a manhã, relatando a
sua experiência vivida na militância comunista.
Auditório repleto, além de outros dois que retransmitiram a
palestra por meio de telão.
Não tem um FIM.
A pregação marxista-leninista prossegue, a reação não pode ser menor.
Falam de paz, mas cerram os punhos e ameaçam: Socialismo ou morte.
Em Guarda-alta é o mínimo que se pode ficar.
Fonte: A Verdade Sufocada
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